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Com etapa em Campo Grande, clínico critica aplicação de prova que valida diploma de médico no Brasil

Exame permite que acadêmicos de medicina que concluíram o curso no exterior, exerçam profissão no país

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Clínico geral desde o fim de 2021, Darlon Lucas Soares dos Santos (26) criticou a formulação e a coerência das questões aplicadas no exame do Revalida no último domingo (5).

Formado em medicina em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, o jovem retornou ao país após oito anos, onde espera exercer a profissão, agora, próximo da família. 

Com etapas em Campo Grande e outras oito capitais do Brasil, a prova organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), permite que acadêmicos de medicina que concluíram o curso no exterior, trabalhem aqui. 

“É um exame muito esperado por médicos formados no exterior. Método rápido e eficaz de conseguir a revalidação do diploma médico aqui no Brasil. A prova deste domingo tinha algumas pegadinhas, um pouco confusa, questões que induziam o médico ao erro”, disse ao Correio do Estado.

Além da capital sul-mato-grossense, a primeira etapa do exame foi aplicada em Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo. Ao todo, foram 10.057 inscritos.

Para além da formulação da prova, Darlon Santos se queixou do formato de aplicação do exame. “Uma das piores partes do exame é o processo de realizar duas provas no mesmo dia. A prova da manhã é tranquila, 100 perguntas, mas mesmo com a confusão (das questões) você consegue fazer. O que mais prejudica o processo é a prova da tarde, onde o Revalidando tinha que responder e interpretar cinco questões de casos clínicos”, frisou o médico. 

Para ele, os principais fatores que podem incidir no desempenho do candidato na prova são o nervosismo e a ansiedade, além do pouco tempo entre as etapas.

“Dá um nervoso, você fica ansioso, a prova tinha muitos casos clínicos com referência para especialistas, o que foge do clínico geral. As críticas sobre o Revalida são justamente essas, processo que acaba com o aluno, com o acadêmico”, destacou Darlon Santos.

Apesar das críticas, o profissional se mostrou confiante no processo. “Estou esperando o resultado para saber como fui, com fé em Deus que vou conseguir”,  finalizou. Caso seja aprovado no processo, o profissional, natural de Rondônia esperava viver da profissão junto da esposa e da filha em Goiás ou aqui em Mato Grosso do Sul. 

Darlon Santos frisou que a escolha por Campo Grande foi por proximidade logística. Cerca de 1.070 km separam o local de formação do jovem e a capital sul-mato-grossense. Caso o jovem optasse por realizar a prova em São Paulo, a distância saltaria para 2.070 km.

Saiba - Com pouco mais de 8 mil inscrições na etapa de 2022/1, a primeira etapa do exame aprovou apenas 627 médicos em todo o país. Cabe destacar que só avançam para a segunda fase do processo quem for aprovado na etapa inicial. 

Exame

Para realizar o Revalida, o candidato deveria  apresentar via original do documento oficial de identificação com foto para acessar à sala de prova.

O exame aborda as cinco grandes áreas da medicina - clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade  -.

O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

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CHAPADÃO DO SUL

Pedagiada há 3,5 anos, MS-306 recebe 1º grande ivestimento

Cobrança começou em abril de 2021 e no próximo dia 8 será entregue oficialmente o contorno dodoviário de Chapadão do Sul, de 10,5 km

24/09/2024 14h26

Implantação do contorno rodoviário em Chapadão do Sul, que consumiu R$ 72 milhões, começou em junho do ano passado

Implantação do contorno rodoviário em Chapadão do Sul, que consumiu R$ 72 milhões, começou em junho do ano passado

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Quatro anos e meio depois da privatização, ocorrida em abril de 2020, e 3,5 anos após o início da cobrança de pedágio, a MS-306 passará a contar a partir do dia 8 de outubro com o primeiro investimento que vai significar melhoria significativa para os usuários da rodovia, que pagam pedágio desde abril de 2021. Trata-se da liberação do contorno rodoviário de Chapadão do Sul. 

Atualmente, o tráfego de caminhões procedentes ou com destino a Cassilândia, Costa Rica e Mato Grosso passa todo pela área urbana de Chapadão. Com o anel viário, de 10,5 quilômetros, o tráfego será todo desviado da cidade. 

Implantação do contorno rodoviário em Chapadão do Sul, que consumiu R$ 72 milhões, começou em junho do ano passadoLinha vermelha mostra o traçado atual e a azul, o novo percurso, ao longo da ferrovia

Quem sai de Mato Grosso rumo ao porto de Santos, por exemplo, chegará próximo à área urbana, entrará à direita para acessar a BR-060. Cerca de dois quilômetros depois entrará à esquerda e seguirá por dez quilômetros pelo asfalto novo. Depois disso retornará ao traçado atual da MS-306, próximo ao Armazém Fabiani.

As obras foram lançadas em junho do ano passado e a previsão, segundo informou o prefeito João Carlos Krug à época, era que as obras fossem concluídas até janeiro de 2024. 

Os investimentos, de R$ 72 milhões, sendo R$ 7 milhões de investimentos na rodovia e outros R$ 65 milhões na desapropriação das terras, estão sendo bancadas pela concessionária MS Way. 

Em troca, a empresa se livrou da obrigação de fazer uma série de investimentos que deveria ter feito ao longo dos 6,5 quilômetros do trecho urbano da rodovia, além de fazer outras alterações contratuais com o Governo do Estado. 

A partir do dia 8 de outubro, este trecho passa à responsabilidade do município, que promete instalar uma ampla avenida ao longo deste percurso, com ciclovia, pista de caminhada, espaços para estacionamento e uma série de investimentos paisagísticos.

A RODOVIA

Com três praças de pedágio, o trecho privatizado se estende por 218 quilômetros, ligando Costa Rica a Cassilândia, passando por Chapadão do Sul. Em cada uma das praças o motorista de carro de passeio é obrigado a desembolsar R$ 12,20, ou R$ 36,60 pela rodovia inteira. 

Isso equivale a R$ 0,1678 por quilômetro. Para efeito de comparação, na BR-163, onde existem em torno de 160 quilômetros duplicados, o valor do pedágio é de R$ 0,0851. Ou seja, o custo do pedágio na rodovia estadual É 100% maior. 

Conforme dados relativos a agosto deste ano, na soma das três praças passaram 112 mil carros de passeio e 179 mil veículos de carga naquele mês. E, de acordo com dados anunciados pela empresa, no ano passado o faturamento  total cresceu 60%, passando de R$ 214,1 milhões,  em 2022, para R$ 342,7 milhões. 

O lucro oficial, de acordo com o balanço da MS Way, foi de R$ 16 milhões. Esta sobra, conforme a Agência de Regulação, ficou abaixo do previsto e por conta disso a empresa terá direito a uma revisão do contrato, para lhe garantir faturamento extra da ordem de R$ 12 milhões. 


 

Política

Deputados aprovam projeto que reestrutura plano de carreira dos militares de MS

Segundo a proposta aprovada, está prevista a redução do tempo de progressão dos militares em serviço de 10 para 5 anos, entre outras medidas que podem impactar a aposentadoria dos servidores.

24/09/2024 14h02

Deputados da Ales se reuniram nesta terça-feira para aprovarem alguns projetos de leis.

Deputados da Ales se reuniram nesta terça-feira para aprovarem alguns projetos de leis. Foto: Wagner Guimarães

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Deputados da Assembleia Legislativa se reuniram na manhã desta terça-feira (24) e aprovaram o projeto de lei que beneficia as carreiras dos policiais militares e do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o texto do Projeto de Lei Complementar 8/2024, de autoria do Poder Executivo, que altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar 127, de 15 de maio de 2008, estão previstas, entre outras medidas, a redução do tempo de progressão funcional dos militares estaduais de 10 para 5 anos e a criação de um sistema de subsídio com aumento de graduações em diversos níveis da carreira militar. 

O projeto ainda será analisado pela Mesa Diretora e deve retornar para uma segunda votação. 

Outra mudança aprovada durante a discussão na Assembleia foi a acumulação de mais funções dentro da área militar, garantindo uma indenização maior para cada função acumulada.

A matéria aprovada também inclui a redução da contribuição previdenciária para militares reformados e pensionistas incapazes de exercer suas funções, estabelecendo uma base de cálculo limitada a três salários mínimos. 

De acordo com o governo do estado, essa alteração tem como objetivo amenizar o impacto financeiro decorrente dos altos custos de saúde, resultantes da gravidade das enfermidades.

Outras aprovações

A manhã desta terça-feira (24) foi movimentada na Assembleia Legislativa, com a aprovação de vários projetos de lei. 

Uma das pautas aprovadas foi o Projeto de Lei 82/2024, de autoria do deputado Paulo Duarte (PSB), que obriga as prestadoras de serviços a notificarem previamente os usuários antes de realizar vistorias e manutenções técnicas que possam causar interrupções no serviço.

 

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