Cidades

Saneamento urbano

Com meta de chegar a 100%, saneamento em Campo Grande já tem 89% de cobertura

A meta para 2024 é a universalização da rede e tratamento de esgoto na região urbana de Campo Grande

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Campo Grande deve ser a primeira capital do País a atingir a cobertura total de esgoto.
A empresa à frente do saneamento na Capital, Águas Guariroba, destaca que neste começo do ano de 2024, a cobertura na coleta e tratamento do esgoto chegou a 89%.

O diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, esclarece que a meta é alcançar a universalização da rede de esgoto. Ele destaca ainda que Campo Grande já possui 100% de abastecimento regular de água tratada em toda a zona urbana há mais de 10 anos.

“No início de 2023, nos comprometemos a entregar 150 quilômetros de novas redes de esgoto. Chegamos a dezembro com mais de 233 quilômetros entregues”, afirmou.

Ainda conforme o diretor-presidente,  os serviços da rede de esgoto chegaram inclusive a comunidades indígenas urbanas.

“Com trabalho e dedicação de profissionais além da conta, realizamos o maior programa de implantação de rede de esgoto dos últimos anos, chegando ao índice de 89% de cobertura da rede de esgoto e beneficiando mais de 24 mil famílias”, ressaltou.

Melhorias no sistema de água

No ano passado, a Águas Guariroba executou mais de 682 mil serviços em Campo Grande, como a perfuração de novos poços, substituição e incrementação de redes de abastecimento, modernizou estruturas e produziu em um único dia mais de 306 milhões de litros de água.

“Mantivemos o abastecimento normalizado mesmo durante as ondas de calor extremos e, comprovando a eficiência operacional da Águas Guariroba, batemos recorde de produção de água”, destacou o diretor-presidente.

Entre os principais serviços executados estão ligação de água e esgoto, além de manutenção de ramais. Também foram feitas verificações de vazamento ou falta d’água, manutenções e deslocamento de cavalete ou de ligação e repavimentação de asfalto e de calçadas.

Já os bairros que receberam o maior número de serviços foram o Nova Lima, Parque do Lageado, Coophavila II, Jardim Los Angeles e Jardim Tijuca, conforme monitoramento da concessionária.

Preservação das nascentes e do meio ambiente

Também em 2023, a concessionária produziu mais de 60 mil mudas de árvores nativas do cerrado no Viveiro Isaac de Oliveira, contribuindo com a preservação das nascentes e do meio ambiente. “Para este ano, estamos trabalhando para dobrar esse número”, revelou o diretor-presidente.

Desde 2011, por meio do projeto “De olho no óleo”, a concessionária também se preocupa em dar um destino correto a esse agente causador de prejuízos inestimáveis. Em 13 anos, com apoio e parcerias com outras empresas, a concessionária arrecadou 47.820 litros de óleo. O recorde foi no ano passado, quando foram arrecadados 6.478 litros de óleo.

“Os números demonstram a maturidade do programa e o efeito educativo na sociedade. Todo mundo sabe que o óleo de cozinha é reciclável, mas muitas pessoas têm dúvidas sobre como descartá-lo. Com o programa, além de incentivar o descarte correto, temos realizado ações de conscientização, explicando que não é recomendado jogá-lo em pias, ralos ou no próprio solo”, observou a coordenadora de Responsabilidade Social da Águas Guariroba, Bia Rodrigues, .

Atualmente, a Águas Guariroba tem parcerias com a Rede Comper, Fort Atacadista, Solurb e a Katu Oil. Cada loja do Comper conta com placas incentivando os clientes a depositarem o óleo em garrafas para depois o descartarem nos pontos de coleta instalados no estacionamento dos supermercados.

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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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