Cidades

OPORTUNIDADE

Com salário de R$ 1,2 mil, TRE-MS oferece 19 vagas de estágio em 9 cursos

Vagas são para os cursos de Jornalismo, Administração, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Direito, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Informática e Matemática

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Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) está com inscrições abertas para estágio, de nível superior, em nove cursos.

O salário é de R$ 1.020,00, com acréscimo diário de R$ 9,30 para vale-transporte. Com isso, a remuneração mensal totaliza aproximadamente R$ 1.206,00.

A carga horária de é 25 horas semanais, sendo cinco horas de segunda a sexta-feira, no período vespertino. O local de trabalho é na secretaria do TRE-MS, que fica em Campo Grande.

São 19 vagas + 20 cadastros reservas (CR), totalizando 39 vagas, entre convocados e aprovados. O cadastro reserva é formado por candidatos aprovados em todas as etapas do concurso público, mas fora do número previsto de vagas efetivas.

As vagas são para os cursos de:

  • Administração
  • Ciências Contábeis
  • Jornalismo
  • Publicidade e Propaganda
  • Direito
  • Engenharia Ambiental
  • Engenharia Civil
  • Informática
  • Matemática

Podem participar do processo seletivo os acadêmicos das seguintes instituições:

  • UNINTER
  • CESUMAR
  • Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
  • Faculdade UNIGRAN Capital
  • UNIDERP
  • Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande
  • Estácio de Sá
  • FCG
  • FACSUL
  • INSTED
  • IFMS

As inscrições podem ser feitas neste site até 6 de setembro de 2023. Para efetivar a inscrição, o candidato deve entregar 2 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) na sede do TRE, entre os dias 11 e 20 de setembro, das 13 às 17h.

As provas ocorrem em 1º de outubro (domingo), às 8h, na Unigran Capital, localizada na Rua Abraão Júlio Rahe, 325, Centro. O gabarito será divulgado em 3 de outubro. Os acadêmicos serão convocados entre 18 e 20 de outubro e o estágio começará em janeiro de 2024.

Do total de vagas, 50% são para ampla concorrência e 50% para cotas (10% para pessoas com deficiência, 30% para negros e 10% para indígenas).

A prova objetiva terá 40 questões com 5 alternativas cada. Deve ser assinalado, em cada questão, apenas uma alternativa. Serão aprovados os candidatos que tiverem, no mínimo, 50% de acertos na prova.

O estágio tem duração máxima de dois anos, exceto para pessoas com deficiência.

O ingresso no estágio não concede direito ao recebimento de auxílio-alimentação ou à inclusão no plano de saúde dos servidores do Tribunal.

Confira o conteúdo das provas aqui e o edital completo aqui

Cidades

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras

O lançamento integrou a programação do seminário "Inovação, Liberdade Econômica e Eficiência Regulatória" e contou com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida

28/11/2024 17h30

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras PGE/MS

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O Bioparque Pantanal, em Campo Grande, foi palco, nesta terça-feira (28), do lançamento do primeiro livro científico dedicado à regulação em Mato Grosso do Sul. A obra é fruto da colaboração entre a Agência Estadual de Regulação (AGEMS) e o Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul (IDAMS) e reúne artigos de 38 autores, entre especialistas acadêmicos e profissionais da área.  

Dentre as articulistas estão a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia; a corregedora-geral da PGE, Fabíola Marquetti; e a chefe da Coordenadoria Jurídica na AGEMS, Priscila de Siqueira Gomes.  

O lançamento integrou a programação do seminário "Inovação, Liberdade Econômica e Eficiência Regulatória" e contou com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.  

A coletânea traz análises críticas, estudos de caso e propostas inovadoras sobre regulação da atividade econômica e dos serviços públicos concedidos no estado. Para Priscila de Siqueira, a publicação destaca a importância de Mato Grosso do Sul no debate sobre políticas públicas e regulação.  

“A publicação de uma obra científica e prática sobre este tema demonstra que o Estado está atento à evolução das políticas públicas e à necessidade de discutir questões pertinentes à regulação”, afirmou.  

A procuradora-geral Ana Carolina Ali Garcia destacou a relevância da obra para o avanço acadêmico e profissional. “Em nosso artigo, abordamos os contratos administrativos de longo prazo no contexto da reforma tributária. É uma coletânea que contribui para o aprendizado e o compartilhamento de boas práticas.”  

Para Fabíola Marquetti, a obra representa um marco histórico para a regulação em Mato Grosso do Sul. “É um exemplo de integração entre instituições, trazendo olhares diversos sobre a regulação dos serviços públicos”, concluiu.

Mato Grosso do Sul

Famosa pela pistolagem, fronteira tem alta incidência de feminicídio

Na última quarta-feira, Vanderli Gonçalves dos Santos tornou-se a 31ª vítima deste tipo de crime em 2024

28/11/2024 17h00

Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Conhecida pela “pistolagem” e por ser rota comum ao tráfico de drogas, a faixa de fronteira sul-mato-grossense também é marcada pelo alto índice de violência doméstica. Em 2024, quatro em cada 10 feminicídios ocorreram nesta área do Estado.

Nesta quarta-feira (27), Vanderli Gonçalves dos Santos, de 48 anos, foi morta com um tiro na cabeça, na Aldeia Jaguapiru, território indígena de Dourados, tornando-se a 31ª vítima deste tipo de crime desde janeiro último, 5ª morte apenas neste mês. A principal suspeita é seu próprio marido, Jonemar de Ramos Machado, de 47 anos, preso.

De acordo com um levantamento realizado pelo Correio do Estado com base nos dados disponibilizados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), este é o segundo feminicídio do ano na cidade douradense, 13º em municípios situados na fronteira. Outros dois feminicídios foram registrados em Ponta Porã, além de mortes confirmadas em Amambai, Antônio João, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Naviraí, Nioaque, Sidrolândia e Tacuru.


Ao longo do ano, também foram registrados crimes de feminicídio em Batayporã, Coxim, Ivinhema, São Gabriel do Oeste (2), Três Lagoas (4) e Campo Grande (9), município que lidera as estatísticas.

A morte de Vanderli Gonçalves dos Santos eleva o índice deste tipo de crime em comparação a 2023, ano com 30 mortes. Entre as características que cercaram as 31 mortes deste ano, (11) foram marcadas por golpes de faca, (10) que envolveram ataque pessoal direto (4 por asfixia, 3 por agressões, 2 por espancamentos, e 1 por estrangulamento), (9) provocadas por arma de fogo, além de uma morte por atropelamento.

Segundo a Sejusp, 19 vítimas foram mulheres adultas, com idade entre 30 e 59 anos; oito mortes foram de mulheres jovens, com idade entre 18 e 29 anos; três vítimas com idade acima de 60 anos, além de uma adolescente.

Psicóloga com atuação em área de análise comportamental, Pietra Garcia Oliveira (28), disse ao Correio do Estado que a ocorrência deste tipo de violência contra a mulher é muito sintomática também em Mato Grosso do Sul, visto que o Estado foi o primeiro do país a instituir a Casa da Mulher Brasileira.

“Fomos o primeiro estado do país a instituir a Casa da Mulher Brasileira, e temos de nos atentar a alguns pontos. Existem casos onde o homem não agride fisicamente, entretanto, há agressões psicológicas, e com isso, temos de lidar com os fatos antes que escalem até o feminicídio em si”, argumentou a psicopedagoga.
De acordo com Pietra Garcia, é importante que o Estado pense políticas públicas que protejam as mulheres e também articulem modos de lidar com os homens envolvidos em casos como esses.

“De algum modo, o homem que realiza esse tipo de crime se sente invalidado pela mulher, e nesse sentido, se sente confortável para praticar o feminicídio. Precisamos pensar nesse fenômeno social, assim como precisamos pensar no modo como eles repercutem, inclusive na própria mídia”, complementou. 
Desde 2015, a Lei 13.104/2015 categoriza o crime de feminicídio. De lá para cá, 336 mulheres foram vitimadas em todo o Estado. 

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