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CRVL Digital: Passo a Passo de Como Emitir e Baixar [2021]

CRVL Digital: Documento veicular pode ser baixado e impresso pelo próprio proprietário: Leia no Portal Correio do Estado

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Desde janeiro de 2021, o Certificado de Registro Veicular (CRV) e o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) passaram a ser unificados em um mesmo documento, de forma digital: o CRLV-e, ou CRLV Digital.

A mudança tem objetivo de reduzir o consumo de papel-moeda, que era usado na impressão dos documentos, e também otimizar o procedimento de registro e licenciamento de veículos.

Além de proporcionar economia a quem precisar emitir segunda via, que antes custava R$ 414 e agora passa a ser gratuita.

Como a medida entrou em vigor recentemente, ainda tem gerado dúvidas nos proprietários de veículos.

O Portal Correio do Estado elaborou um passo a passo de como emitir e baixar o CRVL Digital. Confira:

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CRLV Digital: o que é o documento veicular digital?

O CRLV Digital - CRLV-e, é um documento digital que unifica o Certificado de Registro do Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA), sendo adotado desde janeiro de 2021, quando os documentos deixaram de ser emitidos em papel-moeda.

O documento comprova que o veículo está em situação regular e apto a trafegar e o porte é obrigatório para todo proprietário de veículo automotivo no Brasil.

O CRLV Digital fornece o número do registro do veículo e deve ser apresentado durante fiscalizações de trânsito, para que o agente possa consultar possíveis restrições, infrações ou outras informações a respeito do veículo.

O documento é marcado por um QR Code e pode ser acessado por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, mas também é possível que o proprietário baixe e imprima o CRLV digital, em casa, em papel A4.

A impressão é recomendada porque, para efeito de fiscalização, caso o aparelho celular descarregue ou apresente qualquer problema, é considerado que ele não está portando o documento, sendo sujeito às sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

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Quem pode solicitar a CRLV-e?

Apenas o proprietário do veículo pode solicitar o CRLV Digital.

Não há limite para a quantidade de documentos que podem ser baixados, ou seja, caso a mesma pessoa tenha mais de um veículo, ela deve solicitar o CRLV Digital para cada um deles.

A CRLV-e pode ser compartilhada pelo proprietário com a pessoa que costuma dirigir o veículo.

Quais documentos são necessários para emissão?

Para emitir o documento, é necessário o CPF do proprietário, o Renavam do veículo e o código de segurança do Certificado de Registro do Veículo (CRV), além de um cadastro no site do governo federal, onde dados de documentos pessoais devem ser preenchidos.

O  Certificado de Registro do Veículo é o antigo Documento Único de Transferência (DUT) e o código de se segurança, que possui 11 números e é necessário para o cadastro do documento digital, fica na parte superior direita, logo abaixo do número do CRV.

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Pré-requisitos para fazer a CRLV Digital

Para fazer a CRLV Digital é necessário que todos os débitos e tributos relativos ao veículo estejam quitados, como o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e licenciamento anual.

Multas de trânsito também devem ser quitadas antes da emissão do CRLV Digital.

Como fazer CRLV Digital?

  1. Para emitir a CRLV Digital, primeiramente é necessário criar um cadastro no site acesso.gov.br.
  2. Depois, o proprietário do veículo deve baixar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível para iOS e Android.
  3. Para fazer o login, basta clicar em "entrar com gov.br" e preencher o CPF.
  4. Na tela inicial, clique na opção “Veículos” e em seguida “Toque aqui para adicionar um CRLV”.
  5. Na próxima tela, será necessário preencher dados como o Renavam e código de segurança do Certificado de Registro do Veículo (CRV).
  6. Com as informações, a própria plataforma consulta a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e disponibiliza todos os veículos de propriedade do usuário.
  7. Assim, a CRLV Digital já fica disponível e poderá ser consultada sem a necessidade de acesso à internet.

Como baixar CRLV digital e imprimir?

Após cadastrar a CRLV Digital no aplicativo Carteira Digital de Trânsito, automaticamente aparece o botão "CRLV", na cor amarela, que indica que ele ainda não foi baixado.

Para baixar, basta clicar no botão. Ele então muda para a cor verde e o proprietário terá o documento digitalizado, que vem na versão preto e branco.

A impressão da CRLV Digital deve ser feita pelo proprietário, em papel branco comum, tamanho A4.

O procedimento para download e impressão é semelhante para pessoas fisícas e jurídicas.

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Como fazer o download da CRLV-e pessoa física

Para fazer o download e imprimir a CRLV Digital pessoa física, basta abrir o documento no aplicativo, clicar nas três bolinhas que irão aparecer no canto inferior direito, selecionar a opção exportar, fazer o compartilhamento do PDF por algum aplicativo ou enviar por e-mail e imprimi-lo.

Também é possível baixar a CRLV-e pelo site do Denatran.

Na aba "Meus Veículos", também será necessário fazer o login com o cadastro do gov.br e, na coluna da esquerda, aparecerá a opção de baixar a CRLV.

Basta preencher os dados do Renavam, placa e código de segurança do CRV e o documento fica disponível para download e impressão.

Baixar o CRLV-e pessoa jurídica

Para pessoa jurídica, o procedimento é o semelhante, mas é necessário o Certificado Digital ICP-Brasil (A1 ou A3) emitido em nome da pessoa jurídica proprietária do veículo e o cadastro deve ser feito via site.

A pessoa jurídica deve acessar o Portal de Serviços do Denatran, clicrar em "Entrar com gov.br" e selecionar “Certificado digital”.

Na tela inicial, ao clicar em “Meus Veículos”; serão exibido os veículos registrados em nome da pessoa jurídica;

Clicado sobre o veículo desejado, aparecerá a opção para baixar o CRLV Digital, que poderá ser impresso.

Calendário de licenciamento 2021

Devido as medidas restritivas no enfrentamento ao coronavírus, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) alterou o calendário de licenciamento anual de veículos deste ano em Mato Grosso do Sul.

Conforme o novo calendário, os pagamentos começam em maio, para placas final 1 e 2, e terminam em outubro, para placas de final 0.

Confira:

  • Placas com finais 1 e 2 - Maio
  • Placas com final 3 e 4 - Junho
  • Placas com finais 5 e 6 - Julho
  • Placas com finais 7 e 8 - Agosto
  • Placas com final 9 - Setembro
  • Placas com final 0 - Outubro

Conclusão

A CRLV Digital, também chamada de "documento do carro" é o documento que concede o direito de livre tráfego ao veículo e serve como comprovante de que o proprietário quitou todos os débitos e pagou o licenciamento anual.

Todos os proprietários que estejam em situação regular podem baixar ou imprimir o CRLV Digital, sendo possível o acesso mesmo sem internet e, desta forma, desobrigando o porte do documento impresso.

Mas é importante ressaltar que, caso o aparelho apresente problemas, será considerado como se o motorista não estivesse portando o documento obrigatório.

Coforme o Denatran, além da economia e praticidade para solicitar a CRLV-e, o documento digitam tem dados criptografados, que garantem mais segurança e evitam fraudes na documentação.

A validade da CRLV Digital é a mesma do antigo documento impresso.

Conforme a legislação de trânsito vigente, trafegar sem o CRLV é considerada gravíssima e a multa aplicada é de R$ 293,47, além da possibilidade de apreensão do veículo.

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Itaquiraí

Mãe e filha morrem em acidente triplo na BR-487

Colisão ocorreu em trecho conhecido como estrada boiadeira, próximo ao município de Itaquiraí

13/12/2025 16h30

Foto: Portal Conesul

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Gabrieli de Freitas Vieira e sua filha Julia Pereira de Freitas, de apenas 3 anos morreram na manhã deste sábado após um acidente triplo na manhã deste sábado (13), na BR-487, próximo a região do Assentamento Santo Antônio, situado em Itaquiraí, distante 405 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a imprensa local, ambas estavam em um Jeep Compass com uma familiar de 40 anos, e seguiam de Maringá (PR) com destino a Dourados, cidade em que possuíam comércio. A família seguia na rodovia sentido BR-163 quando tentou uma ultrapassagem forçada e atingiu a traseira de um veículo Polo, que seguia na mesma direção.

Com o impacto da colisão, testemunhas afirmam que o veículo teria capotado e batido na traseira de uma carreta que seguia na pista contrária, impacto suficiente para arremessar o carro da família para fora da pista, ao lado de uma borracharia. 

De acordo com a imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 9h30. Gabrieli e a filha morreram no local. Socorrida, a outra pessoa da família foi levada ao hospital de Itaquiraí, consciente e orientada, apesar de cortes na cabeça.

Os demais motoristas envolvidos não sofreram ferimentos graves e testaram negativo para consumo de álcool.. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Perícia estiveram no local. As causas do acidente serão investigadas na Delegacia de Itaquiraí.

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Cidades

TCE suspende licitação para reforma de ponte sobre o rio Paraguai

Inconsistências e riscos de gastos excessivos na licitação levaram o Tribunal de Contas do Estado a suspender o certame

13/12/2025 13h30

Imagem divulgação

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Menos de um mês depois de assumir como conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-integrante do governo do Estado, Sérgio de Paula, suspendeu a licitação de R$ 11,7 milhões para obras na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (12), em edição extra do Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de novembro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) lançou a licitação prevendo investimento de até R$ 11.728.608,10 para a execução de obras de recuperação estrutural.

Os envelopes com as propostas feitas pelas empreiteiras seriam abertos na segunda-feira (15). No entanto, foi determinada a suspensão do certame após a equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) identificar “inconsistências e lacunas” em informações como:

  • Caderno de desenhos;
  • Relatório de critérios e especificações técnicas;
  • Verificação estrutural;
  • Projeto de recuperação estrutural;
  • Projeto de sinalização temporária;
  • Plano de execução.

A justificativa para suspender o processo licitatório da reforma da ponte foram inconsistências no Projeto Básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência, em desacordo com a Lei nº 14.133/2021. Embora o projeto tenha avançado em sua conformidade com a nova Lei de Licitações, as lacunas técnicas e a necessidade de atualização são significativas. Para uma decisão embasada e para mitigar risos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, consta no ato.

Diante dos indícios de irregularidades no Estudo Técnico Preliminar (ETP) e no Projeto Básico, o relator, conselheiro Sérgio de Paula, determinou a aplicação de medida cautelar para suspender o processo licitatório até a regularização dos pontos apontados.

Previsão

Com previsão de início das obras somente no segundo trimestre de 2026, o valor estimado, como adiantou o Correio do Estado, indica que a reforma da ponte pode custar o dobro do apontado pelo ex-secretário de Obras, Hélio Peluffo.

Em 2023, ele previu gastos em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que tem sofrido diversas intervenções e situações que resultaram em tráfego em meia pista.

Essa situação ocorreu em 2023, quando a interdição durou mais de um ano, até que os reparos emergenciais fossem concluídos na pista de rolamento.

Além disso, há situação emergencial nos “amortecedores” instalados entre as pilastras e a parte superior da ponte (pista), que apresentam desgaste por falta de manutenção. Essa obra deverá ser bancada, agora, com recursos públicos.

Pedagiada "até ontem"
 

Investimento público em uma ponte seria algo normal não fosse a cobrança de pedágio, feita até setembro de 2022. Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%. 

Se tivesse de repassar 35% dos R$ 2,6 milhões arrecadados por mês em 2022, a Porto Morrinho teria de pagar R$ 910 mil por mês ao Estado. Com a repactuação do contrato, porém, este valor caiu para a casa dos R$ 355 mil. Em ambos os casos os valores teriam alguma variação porque ainda seria necessário descontar impostos.

Ou seja, a repactuação garantiu R$ 555 mil mensais a mais aos cobres da concessionária, que mesmo assim não cumpriu com sua única obrigação, que era manter a ponte em condições de uso. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, ela continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

** Colaborou Neri Kaspary

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