Cidades

CONCURSO PÚBLICO

Com salários de até R$ 5,9 mil, Corumbá abre concurso com 556 vagas em 112 cargos

Cargos são para nível fundamental, médio e superior; carga horária semanal é de 40h, 30h e 20h, dependendo do cargo

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Prefeitura Municipal de Corumbá está com inscrições abertas para concurso público de nível fundamental, médio, superior e magistério.

São 546 vagas em 111 cargos: Analista Jurídico, Arquiteto, Guarda Municipal, Assistente Social, Auditor do Município, Biólogo, Biomédico, Cirurgião-Dentista, Enfermeiro, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Fiscal de Transporte, Fonoaudiólogo, Gestor de Recursos Humanos, Médico, Médico Veterinário, Nutricionista, Psicólogo, Zootecnista, Cuidador Social, Agente de Limpeza e Conservação, Cozinheiro, Monitor de Transporte Escolar, Piloteiro, Tratorista, entre outros.

O salários variam de R$ 1.315,42 a R$ 5.972,67. A carga horária semanal é de 40h, 30h e 20h, dependendo do cargo. Confira todos os cargos e respectivos salários/carga horária aqui.

Confira o edital completo aqui. Confira o conteúdo de cada prova aqui.

O salário inicial para Guarda Municipal é de R$ 2.462,4, com 180 horas mensais ou 40 horas semanais. Confira o edital específico para GM aqui

Corumbá está localizada na região Oeste de Mato Grosso do Sul, faz fronteira com a Bolívia e encontra-se a 416 quilômetros de Campo Grande.

INSCRIÇÃO

Inscrições podem ser feitas neste site de 13 de março a 8 de abril de 2024. O candidato pode fazer, no máximo, duas inscrições para cargos diferentes neste concurso.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 90 para quem vai concorrer as vagas de Ensino Fundamental, R$ 100 para Ensino Médio e R$ 140 para Ensino Superior. Para Guarda Municipal, o valor é de R$ 100.

O candidato deve solicitar a isenção da taxa de inscrição até 18 de março.

Confira o passo a passo para realizar a inscrição:

  • acessar este site
  • selecionar o link "Inscrições";
  • clicar no Concurso Público de Provas e Títulos da Prefeitura Municipal de Corumbá/MS;
  • selecionar o cargo pretendido;
  • preencher a ficha de inscrição;
  • concordar com as normas do concurso;
  • confirmar os dados que devem ser preenchidos corretamente, sob pena de eliminação do Concurso Público; 
  • imprimir o boleto bancário

PROVAS

A prova será aplicada em 21 de abril, feriado de Tiradentes, exclusivamente no município de Corumbá (MS).

A prova será realizada de manhã (ensino superior, magistério e ensino fundamental) e à tarde (ensino médio e Procurador Municipal).

Este concurso público terá as seguintes fases:

  • PROVA ESCRITA OBJETIVA: de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos
  • PROVA ESCRITA DISCURSIVA: de caráter eliminatório e classificatório, para o cargo de Procurador Municipal
  • PROVA DE TÍTULOS: de caráter classificatório para os candidatos aprovados na prova escrita, para todos os cargos de ensino superior e ensino médio, na proporção de dez vezes o número de vagas oferecidas, respeitado os empates na última posição

Caso o número de candidatos exceda o previsto, o exame também será aplicado no município de Ladário (MS).

Os locais e horários das provas serão divulgados nos próximos meses. Serão aceitos os seguintes documentos de identificação: carteiras expedidas pelos Comandos Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Institutos de Identificação e pelos Corpos de Bombeiros Militares; carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional (ordens, conselhos etc.); passaporte brasileiro; carteiras funcionais expedidas por órgão público que, por lei federal, valham como identidade; carteira de trabalho; e carteira nacional de habilitação.

REQUISITOS

Os requisitos para participar do concurso são:

  • ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • estar em gozo dos direitos políticos e civis;
  • estar quite com as obrigações eleitorais;
  • estar quite com as obrigações militares, se do sexo masculino;
  • ter a idade igual ou superior a dezoito anos;
  • comprovar a escolaridade e os requisitos específicos exigidos para ocupar o cargo no momento da posse;
  • ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, verificada em exame médico-pericial, para a posse;
  • não exercer cargo, emprego ou função pública e não acumular proventos de aposentadoria na administração pública federal, estadual ou municipal, salvo as exceções previstas na Constituição Federal;
  • não ter sofrido penalidade de demissão, por justa causa, de órgão ou entidade da administração pública municipal, estadual ou federal; e,
  • não registrar antecedentes criminais, achando-se no pleno exercício de seus direitos civis e políticos

Cidades

STF: Gilmar e Dino votam para derrubar lei que validou marco temporal

Decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal

15/12/2025 13h35

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira, 15, no plenário virtual, para reafirmar a decisão do plenário que declarou inconstitucional a tese do marco temporal, que limita a demarcação de terras indígenas. Ele foi acompanhado por Flávio Dino.

O decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal concluir todos os processos de demarcação pendentes.

"Passados mais de 35 anos da promulgação da Constituição Federal, parece-me que já transcorreu lapso suficiente para amadurecimento definitivo da questão, de modo que não há mais como remediar a solução desse problema, cabendo, dessa forma, ao Poder Executivo o devido equacionamento da matéria e finalização dos procedimentos demarcatórios em prazo razoável, porém peremptório", defendeu.

O julgamento no plenário virtual fica aberto até a próxima quinta-feira, 18, para os ministros juntarem os votos na plataforma online. Se houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (transferência do processo ao plenário presencial), a votação é interrompida.

A tese do marco temporal estabelece que povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Em 2023, em uma decisão histórica, por 9 votos a 2, o STF derrubou a interpretação e definiu que o direito das comunidades a territórios que tradicionalmente ocupavam não depende de uma data fixa.

O tema voltou ao tribunal porque, logo em seguida, o Congresso aprovou um projeto de lei para restringir as demarcações com base no marco temporal. O presidente Lula vetou o texto, mas os vetos foram derrubados pelo Legislativo.

Em paralelo, o Senado provou um projeto de emenda à Constituição (PEC) no mesmo sentido. Com isso, os senadores buscam incluir o critério de demarcação na Constituição. O texto seguiu para análise da Câmara.

Em seu voto, Gilmar Mendes reafirmou a decisão do STF. O ministro afirmou que o tribunal "não pode se esquivar de sua missão constitucional" e, em um aceno ao Congresso, defendeu que a atuação da Corte não pode "ser considerada como afronta ao Poder Legislativo".

"A análise do Supremo Tribunal Federal, no exercício do controle de constitucionalidade, equivale à prevalência da Constituição sobre os poderes constituídos quando estes atuam em descompasso com os limites impostos pela própria Lei Maior e pelo papel contramajoritário das Cortes Constitucionais, no caso o direito natural à própria existência dos indígenas, na medida em que a imposição de determinado limite temporal distante no tempo equivale à vulneração de seu status protetivo constitucional", argumentou o ministro.

O decano ressaltou que a lei é desproporcional e gera insegurança jurídica ao impor um marco temporal de forma retroativa, atingindo comunidades que não dispõem de documentação formal de ocupação.

"Nossa sociedade não pode conviver com chagas abertas séculos atrás que ainda dependem de solução nos dias de hoje, demandando espírito público, republicano e humano de todos os cidadãos brasileiros (indígenas e não indígenas) e principalmente de todos os Poderes para compreender que precisamos escolher outras salvaguardas mínimas para conduzir o debate sobre o conflito no campo", diz outro trecho do voto.

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TRANSPORTE PÚBLICO

Prefeitura nega que esteja devendo Consórcio Guaicurus

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes

15/12/2025 12h30

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo FOTO: Divulgação

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (15), no plenarinho da Prefeitura de Campo Grande, representantes da administração municipal afirmaram que o Executivo não possui qualquer dívida com o Consórcio Guaicurus. 

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes, que delegou a fala a integrantes de sua equipe.

A coletiva também foi marcada por restrições à imprensa, equipes de diversos veículos, entre eles o Correio do Estado, foram barradas de acompanhar o pronunciamento logo ao chegar no local. 

Apesar disso, a reportagem teve acesso a áudios da entrevista, nos quais aparecem as declarações de Otávio Figueiró, diretor-executivo da Agereg; Ulysses Rocha, chefe de gabinete da Prefeitura; e Cecília Saad Cruz Rizkallah, procuradora-geral do Município, que reforçaram a versão oficial de que não há débitos pendentes com o consórcio.

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo e, em alguns casos, de forma antecipada. De acordo com Figueiró, apenas em 2025 o município transferiu mais de R$ 35 milhões ao consórcio, somando subsídios, vale-transporte e pagamentos de gratuidades. 

“Um contrato que hoje tem 197 ônibus com a idade acima da média que não deveriam estar circulando na cidade de Campo Grande, inclusive já tem duas multas preparadas pela agência de regulação. A agência de regulação aplicou uma multa de R$ 12 milhões e eles, no outro dia, contrataram o seguro. O que comprova que não é somente a falta de dinheiro”, afirmou.

Durante a coletiva, os representantes do município ressaltaram que, na semana passada, a prefeita Adriane Lopes autorizou a antecipação de cerca de R$ 3 milhões referentes a subsídios e valores que só venceriam ao longo do mês de dezembro. A medida teve como objetivo garantir fluxo de caixa ao consórcio para o pagamento dos salários dos trabalhadores e impedir a paralisação do serviço.

“Esse pagamento ainda não estava vencido e foi antecipado dentro do limite legal”, disse o diretor-executivo. Conforme a explicação apresentada, o valor máximo permitido por lei para repasses neste período, de aproximadamente R$ 19,5 milhões, já foi integralmente transferido ao consórcio, não havendo pendências financeiras por parte do município.

A administração municipal também destacou que a paralisação ocorreu apesar de decisão judicial que estabelece regras para greves em serviços essenciais. A procuradora-geral do Município explicou que há determinação para manutenção mínima de 70% da frota em circulação, com reforço nos horários de pico, o que não teria sido cumprido. “A paralisação total caracteriza abusividade”, afirmou.

Diante do descumprimento, a Agência de Regulação (Agereg) notificou o consórcio e iniciou os trâmites para aplicação de multa. Segundo Figueiró, a penalidade já estava em fase de formalização e deveria ser entregue ainda nesta segunda-feira. A Procuradoria-Geral do Município também informou que atua no processo judicial e acompanha audiência marcada para esta terça-feira (16).

Questionados sobre um possível rompimento contratual, os representantes do Executivo afirmaram que a medida exige cautela e não pode ser adotada de forma imediata. Cecília e Figueiró explicaram que há etapas administrativas e jurídicas a serem cumpridas, incluindo notificações, prazos de defesa e análise técnica, além da necessidade de garantir a continuidade do serviço.

Por fim, a Prefeitura reiterou que a prioridade é restabelecer o transporte coletivo. “O município cumpriu suas obrigações financeiras. O consórcio, como empresa privada regulada, também precisa cumprir com as suas responsabilidades perante a população”, declararam.

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

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