Cidades

JANEIRO ROXO

Campanha alerta para prevenção e tratamento da hanseníase em Campo Grande

As ações visam conscientizar a população da Capital sobre a importância do tratamento e diagnóstico precoce da doença

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Neste mês de janeiro de 2023, o Hospital São Julião de Campo Grande realiza a campanha do Janeiro Roxo, uma iniciativa dedicada ao combate da Hanseníase na Capital.

O Janeiro Roxo foi idealizado pelo Ministério da Saúde em 2016 e, segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), o Brasil é o segundo país do mundo em número de casos da doença, ficando atrás apenas da Índia.

De acordo com o Hospital São Julião, desde que a campanha foi criada (em 2016), o Brasil notificou cerca de 30 mil novos casos de Hanseníase por ano.

Em Mato Grosso do Sul foram notificados 493 casos novos em 2019, 265 em 2020 e 264 em 2021, os diagnósticos diminuíram em razão da pandemia.

O hansenologo e diretor técnico do Hospital São Julião, Augusto Brasil Filho, alerta que esses dados podem não espelhar a realidade: “Não há uma razão que justifique, em Mato Grosso do Sul, uma taxa de detecção menor que a dos estados de Mato Grosso e Goiás, que apresentam uma taxa superior à nossa”.

Ainda conforme informações do São Julião, estima-se um número de três a cinco vezes maior de casos do que os registrados. Além disso, em nota, o Hospital faz um alerta sobre a possibilidade de infecções subnotificadas, "isso significa milhares de infectados sem tratamento, que transmitem o bacilo a outras pessoas e estão sujeitos a sequelas que poderiam ser evitadas.”

A hanseníase é uma doença que possui cura, com tratamento gratuito e disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o Hospital São Julião informa que é importante que a população se atente para a necessidade do diagnóstico precoce da doença.

“Este é o princípio da campanha do Janeiro Roxo: informar, principalmente porque a Hanseníase é uma doença negligenciada. Alguns creem que está eliminada, mesmo que a estatística aponte 200 mil casos novos por ano no mundo”, informa em nota.

Parcerias

A campanha do Janeiro Roxo 2023, do Hospital São Julião, conta com parcerias para a divulgação da importância do tratamento e do diagnóstico precoce da doença, desde órgãos públicos - como as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde -, até instituições privadas de comunicação.

“O Hospital São Julião, com o apoio dessas importantes parcerias, busca chegar ao maior número possível da população, para que as pessoas procurem o diagnóstico precoce. Precisamos colocar em prática o que diz a campanha do Janeiro Roxo: Todos contra a Hanseníase”, informa o hansenologo Augusto Brasil Filho.

As ações contra a hanseníase terão duração de um ano e tanto a Sesau, quanto a Secretaria de Estado de Saúde, estão mobilizadas para a busca ativa de casos

novos de Hanseníase durante o mês de janeiro. O Hospital conta que a SBH constitui um apoio significativo para a campanha, já que contribui com materiais de divulgação e orientações sobre a campanha. 

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maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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