Cidades

FIM DE ANO

Comércio ficará aberto até mais tarde a partir do dia 9 de dezembro; Veja horários

Horário será ampliado para atender a demanda de fim de ano, que aumenta devido às compras de Natal e Ano Novo

Continue lendo...

A partir da próxima segunda-feira, 9 de dezembro, o comércio de Campo Grande ficará aberto até mais tarde para atender a demanda de clientes, que tradicionalmente aumenta no período de fim de ano.

A decisão do horário estendido foi tomada nesta quarta-feira (4), com o fechamento da convenção trabalhista entre o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e o Sindicato dos Empregados do Trabalhadores do Comércio, estabelecendo, entre outros pontos, o horário especial de funcionamento do comércio.

Conforme a Fecomércio, ficou acordado que o comércio ficará aberto até às 22h de segunda a sábado, com horário diferenciado aos domingos e nas datas festivas.

Confira o horário especial de fim de ano no comércio:

  • Do dia 9 ao dia 23 de dezembro, de segunda a sábado - até às 22h
  • Domingos, dias 15 e 22 de dezembro -  9h às 18h
  • Dia 24/12 - Até as 17h (até as 19h em shoppings e hipercenters). 
  • Dia 31/12 -  Até as 16h (até as 18h em shoppings e hipercenters). 
  • Domingos, dias 15 e 22 de dezembro -  9h às 18h.
  • Dias 25 de dezembro e 1º de janeiro - comércio não abre

A convenção só foi fechada após a definição de reajuste salarial de 8% aos comerciários, sendo 6% para quem ganha acima do piso.

O valor do vale alimentação foi reajustado para R$ 552.

Movimentação financeira

O período de fim de ano deve movimentar R$ 1,27 bilhão em compras para presentes e comemoração no comércio de Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS) e Sebrae MS. 

Esse valor inclui R$ 837 milhões relacionados ao Natal – sendo R$ 414,8 milhões para presentes e R$ 422,6 milhões para comemorações – e R$ 434 milhões no Ano Novo.

De acordo com a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, o cenário é otimista.

“O consumidor sul-mato-grossense está mais propenso a celebrar, e isso reflete diretamente na economia. É o momento oportuno para o comércio se preparar, atender bem e aproveitar o movimento gerado pelas festas de fim de ano", disse.

"O gasto médio com presentes de Natal está em R$ 456, e o das comemorações em R$ 340, valores significativos que impulsionam nossa economia”, acrescentou a economista.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (5) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chuva aliada ao calor continua em maior parte do estado

05/12/2024 04h30

Chuva continua em boa parte do estado

Chuva continua em boa parte do estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Nesta quinta-feira (5), a previsão indica tempo com sol e variação de nebulosidade, com possibilidade de chuvas de intensidade fraca a moderada. Pontualmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventualmente, queda de granizo.

Além disso, são esperados acumulados significativos de chuvas, podendo ultrapassar os 40 mm/24h, principalmente na metade sul e nas regiões sudeste e leste do estado.

Essa situação meteorológica ocorre devido ao avanço de uma frente fria aliada a um ciclone extratropical sobre o oceano Atlântico na altura do litoral da região sul do país. Juntamente, o transporte de calor e umidade favorece a formação de instabilidades. Além disso, a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica sobre Argentina/Paraguai e o deslocamento de cavados também reforçam as instabilidades no estado de Mato Grosso do Sul.

Os ventos estarão bem variáveis, mas predominantemente atuam do quadrante norte com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 22°C e máxima de 30°C. Chove.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 22°C e 32°C. Há previsão de chuva.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 23°C e a máxima de 33°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 22°C e máxima de 30°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 29°C. Pode chover.
  • Anaurilândia terá mínima de 21°C e máxima de 32°C. Irá chover.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 21°C e máxima de 31°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 20°C e 29°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 20°C e máxima de 31°C. 

Assine o Correio do Estado

EM JULGAMENTO

Mãe de Sophia diz que não sabia das agressões e acusa Christian; depoimento dele é adiado

Mesmo contestada com mensagens onde ambos combinaram versões para os hematomas da criança, Stephanie disse que não desconfiava que filha sofria abusos

04/12/2024 20h50

Stephanie chorou durante o depoimento e se declarou inocente, mesmo quando contestada com provas

Stephanie chorou durante o depoimento e se declarou inocente, mesmo quando contestada com provas Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Stephanie de Jesus da Silva, 26 anos, mãe de Sophia Ocampo, 2, se declarou inocente da morte da filha durante depoimento no Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (4). Durante interrogatório, ela afirmou desconhecer que a filha sofria agressões e que "não tinha ideia da gravidade" do quadro da vítima, ao levá-la a uma unidade de saúde, onde foi constada a morte. A defesa sustenta a tese de que a acusada sofre de síndrome de Estocolmo e tem diversos transtornos psiquiátricos.

A mulher manteve a versão de desconhecimento das agressões mesmo quando contestada com áudios e mensagens trocadas com o padrasto da criança, Christian Campoçano Leitheim, onde ambos combinavam histórias para explicar os hematomas da menina. O depoimento dele, que também estava marcado para hoje, foi adiado para esta quinta-feira (5).

Apesar de afirmar desconhecer as agressões, a acusada disse ter certeza que o culpado é Christian e chegou a chorar durante o depoimento, alegando inocência e traumas de um suposto relacionamento abusivo, onde foi vítima de violência doméstica.

"Eu não tinha coragem de chegar a espancar a minha filha, o máximo era uma palmada na bunda e só, não conseguia bater nela, eu gritava bastante, prefiro gritar do que bater", disse.

Sobre a situação em que a criança foi encaminhada a unidade de saúde, onde médica atestou que a menina já estava morta há cerca de quatro horas, Stephanie alegou desconhecer que a criança estava morte ou que o caso era grave e disse que só descobriu a causa da morte no presídio.

"No dia, eu não fui trabalhar para levar a Sophia no posto, mas o Christian falou que não, porque deu remédio e ela ia melhorar. Ela não quis almoçar e, depois do almoço a gente foi dormir e acordei com ela reclamando de dor, foi quando vi que a barriga estava inchada e comecei a mandar mensagem desesperada para minha irmã", relatou, acrescentando que chamou um Uber para levar a menina até o posto.

"Eu fiquei sabendo de como ela tinha morrido lá no presídio. Não fui eu, foi o Christian, porque só estava eu e ele e eu não teria coragem de fazer nada com a minha filha. Eu não sabia que a minha filha estava nesse ponto, não fazia ideia da gravidade da situação", acrescentou.

A mãe disse ainda que suspeita que as agressões tenham ocorrido em um momento que o padrasto levou a menina ao banheiro e, quando questionada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos se não ouviu a menina gritar ou chorar, ela disse que não pois a outra filha pequena estaria chorando muito alto e que o banheiro é longe do quarto.

O juiz perguntou ainda sobre o depoimento da médica pediatra Thayse Capel, que disse que ao ser informada do falecimento da filha, Stephanie se manteve indiferente e permaneceu mexendo no celular, o que, somados aos hematomas da criança, levantou a suspeita de maus-tratos. Além das agressões, laudos apontaram que Sophia foi vítima de abuso sexual.

"Eu não fazia ideia, tenho certeza que foi aquele monstro que fez isso com minha filha. Eu não fiquei o tempo todo no celular, eu entrei em choque, não tive reação nem de tristeza ou alegria", alegou.

Em outro depoimento, da mãe de Christian, ela afirmou que chegou a presenciar Stephanie agredindo a filha em uma festa de família. Questionada, a acusada disse que a mulher mentiu e que a agressão ocorreu, mas teria sido praticada pelo agora ex-marido, contradizendo a versão anterior onde disse que não sabia que a filha sofria agressões.

A mulher justificou que, nesses casos, não presenciou agressões, mas tapas e "correções", e que os casos mais graves de espancamento eram cometidos por Christian apenas contro o outro filho dele, enteado dela.

O magistrado também trouxe a tona autos do processo onde constam que a criança já havia sido encaminhada ao hospital em outras ocasiões, devido a ferimentos diversos, sendo um deles uma perna quebrada.

Para este questionamento, Stephanie disse que não desconfiou de agressão e pensou que o trauma teria sido causado por uma queda. "Não foi fratura, ela trincou a perna, e o médico disse que era normal para criança esse tipo de lesão ao cair", disse.

Por fim, o juiz perguntou sobre a troca de mensagens entre Stephanie e Christian, onde eles combinam qual história contar para justificar hematomas no corpo de Sophia.

"Eu mandei mensagem para ele [Christian] perguntando: 'o que falo do roxo, porque eu não sei o que aconteceu, você não me explicou o que é esse roxo nas costas dela', foi quando ele me falou para inventar uma historia, mas a verdade é que eu não sei o que aconteceu", alegou.

Relação conturbada

Durante o depoimento, Stephanie descreveu que a relação com Christian era conturbada e que ela sofreu várias agressões, sendo inicialmente agressões verbais, pois ele não gostava de ser contrariado, e depois físicas, que começaram quando ela estava grávida da filha mais nova.

"Conforme o tempo ele foi se mostrando uma pessoa agressiva, mas verbalmente, não fisicamente, ele não gostava que eu respondesse, por exemplo falasse não para ele, tinha que pisar em ovos para falar com ele, não podia falar qualquer coisa porque me mandava calar a boca, ficar quieta", relatou.

Ao descobrir a gravidez, ela disse que foi convencida a morar em uma casa alugada com o rapaz, onde passou a depender dele financeiramente, mas como Christian vivia com um auxílio de R$ 600, vendia bolos para ajudar a pagar o aluguel, que era acima de R$ 800.

A casa era frequentada por diversas pessoas e havia consumo de drogas no local. Perguntada sobre isso, ela disse que fingia usar drogas para não sofrer mais agressões, mas que na verdade nunca fez uso de entorpecentes.

Stephanie disse que nunca registrou boletim de ocorrência pois era ameaçada e tinha medo.

"Eu tinha muito medo do que ele poderia fazer não só comigo, mas com as crianças e minha família, ele sabia onde eu trabalhava, onde morava, onde minha mãe morava, e quando eu resolvi juntar provas e criar coragem, não deu tempo", contou.

Ela se recusou a responder perguntas acusação feitas pela defesa de Christian, se limitando a responder ao juiz e promotores do Ministério Público Estadual.

O depoimento de Christian será nesta quinta-feira (5), assim como os demais trâmites do júri. A sentença deve sair entre a tarde e noite.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).