Cidades

ATÉ 2018

Contando com recurso bloqueado, Governo investirá R$ 96 mi na segurança até 2018

Mais de 200 veículos, armas e equipamentos foram entregues hoje

LAURA HOLSBACK, RENAN NUCCI e KLEBER CLAJUS

14/06/2016 - 09h30
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Mais R$ 96 milhões devem ser investidos na segurança pública do Estado de Mato Grosso do Sul até o fim do mandato do governador Reinaldo Azambuja, no ano de 2018. O anúncio foi feito na manhã de hoje, em solenidade que aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. A maior parte do valor (R$ 76 milhões), no entanto, segue bloqueada nas contas do Banco Rural

Na ocasião, foram entregues 230 veículos, entre viaturas, motos e ambulâncias que deverão ser empenhadas nas policias civil e militar e Corpo de Bombeiros. A frota foi adquirida com parte do valor destinado à segurança pública.

Cerca de R$ 6 milhões foram usados para comprar escada Magirus de uso no Corpo de Bombeiros. Com alcance de até 13 andares, o equipamento tem significativa importância para combates de incêndios em grandes prédios. No Estado, havia somente uma dessa e sem condições de uso. Ainda na solenidade foram entregues armas e outros itens usados nos respectivos setores de segurança.

De acordo com o governador, as aquisições foram possíveis com recurso de R$ 76 milhões do Estado e R$ 15 milhões de convênios com o Governo Federal. Além dos materiais e veículos já comprados, o dinheiro deve continuar sendo investido na segurança pública até o ano de 2018. Estão previstas aquisições de mais 393 veículos, reformas de prédios e Equipamentos de Proteção de Individual (EPI's).

Em relação ao valor que será usado pelo Estado, mas que ainda está bloqueado, o secretário de Segurança e Justiça do Estado, Barbosinha, afirmou que a maior parte será destinada para a segurança.

"O recurso que estava contingenciado no Banco Rural o governador destinou quase que a totalidade para a segurança pública. Na verdade, esses recursos serão os grandes financiadores desses investimentos ao longo do ano e de 2017. Eles conferem a garantia e certeza desses investimentos", disse.

Para o secretário de Governo de Azambuja, Eduardo Riedel, caso houver problema na liberação do recurso ainda bloqueado no Banco Rural, o Governo cumprirá o compromisso de investir o valor anunciando usando recursos próprios.

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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