Cidades

Incêndios

Corpo de Bombeiros atendeu 5,5% mais incêndios em 2021 em relação ao mesmo período de 2020

Desde 03 de julho, 226.525 hectares foram devastados no Pantanal sul-mato-grossense por incêndios

Continue lendo...

Em 2021 o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) atendeu até o momento 5,5% mais incêndios em comparação a 2020. 

Segundo o levantamento de dados apresentado pelo comandante geral Coronel Hugo Djan, de (01) de janeiro de 2020 a (22) de agosto, foram combatidos 3.800 incêndios no Estado.

Últimas Notícias

Já neste ano, durante o mesmo período, foram atendidos 4.029 incêndios. 

De acordo com o Coronel, o número maior de ocorrências em 2021, se deve ao investimento de R$ 57 milhões do governo do Estado. 

"Neste ano temos mais instrumentos de trabalhos, contamos com caminhões, aeronaves, materiais de proteção, entre outros. A competência de combater [os incêndios] é do Corpo de Bombeiros, mas os brigadistas e o exército também auxiliam. O Governo investiu R$ 56 milhões para a prevenção e combate de incêndios", disse.

Nesta segunda-feira (23) o CBMMP está com cinco operações de combate, sendo Hefesto (Pantanal-Corumbá), Porto do Pantanal (Porto Murtinho), Bela Vista,  Reserva Cisalpina (Brasilândia) e Água Clara. 

Até o momento, foram empenhados 445 bombeiros militares nas operações de combate as chamas em todo o Estado, 162 viaturas e 12 aeronaves. 

Desde (03) de julho até hoje (23), 226.525 hectares foram devastados no Pantanal sul-mato-grossense por incêndios.

Atualmente MS enfrenta quatro pontos críticos de incêndios, concentrados no Pantanal Corumbaense, Aquidauana, Miranda e Bodoquena, que contam com 52 militares da operação Hefestus, mais 40 militares da cidade, além de seis viaturas e quatro aeronaves. As equipes estão há 52 dias combatendo chamas nessas regiões.

Assine o Correio do Estado

DIREITOS HUMANOS

Brasil e Colômbia vão lançar programa para comunidades quilombolas

Proposta será anunciada na COP16 em Cali

20/10/2024 20h00

Foto: JOÉDSON ALVES/AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

Os territórios de comunidades afrodescendentes do Brasil e da Colômbia devem contar com um programa bilateral de apoio à proteção fundiária, conservação da biodiversidade e implementação de sistemas agrícolas tradicionais.

A iniciativa bilateral será apresentada esta semana na cidade colombiana de Cali, sede da COP-16, a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que ocorre de 21 de outubro a 1º de novembro.

"Levamos à convenção da biodiversidade na COP16 uma proposta comum ao Brasil e à Colômbia, que tem como centro o reconhecimento dos povos afrodescendentes na implementação da convenção da diversidade biológica", anunciou Paula Balduíno, diretora de Políticas para Quilombolas e Ciganos do Ministério da Igualdade Racial, durante sessão ordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), na semana passada.

Na ocasião, a OEA aprovou por aclamação uma resolução sobre reconhecimento, justiça e desenvolvimento sustentável para comunidades quilombolas no continente.

A COP da biodiversidade resulta de um tratado da Organização das Nações Unidas estabelecido durante a ECO-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Cnumad), realizada no Rio de Janeiro, e considerado um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente.

Desde então, as metas vêm sendo atualizadas regularmente entre os países da ONU. Para 2023, foram definidas 23 metas para deter e reverter a perda de biodiversidade e colocar a natureza em um caminho de recuperação para o benefício da população global, conservando e usando de forma sustentável a biodiversidade e garantindo a distribuição justa e equitativa dos benefícios do uso de recursos genéticos.

Batizado de Quilombo das Américas, o programa dos governos de Brasil e Colômbia visa fortalecer também a identidade, a memória e a luta dessas comunidades.

O programa pretende criar um espaço de articulação e cooperação entre essas comunidades, promovendo o reconhecimento de seus direitos, a preservação de suas culturas e a justiça social e racial, segundo o Ministério da Igualdade Racial.

O lançamento da iniciativa, prevista para ocorrer nesta segunda-feira (21), em Cali, deve reunir a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a vice-presidente colombiana Francia Marquez.

CAMPO GRANDE

Motorista de BMW derruba poste na Afonso Pena e foge

Acidente aconteceu próximo ao Parque das Nações Indígenas; Condutor abandonou o carro no local e fugiu

20/10/2024 17h00

Veículo derrubou poste e estrutura permanece sobre o canteiro na Afonso Pena

Veículo derrubou poste e estrutura permanece sobre o canteiro na Afonso Pena Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado

Continue Lendo...

O motorista de uma BMW bateu e derrubou um poste nos altos da Avenida Afonso Pena, próximo ao Parque das Nações Indígenas, na madrugada deste domingo, em Campo Grande.

Imagens divulgadas pelo Instagram do perfil Campo Grande Mil Grau mostram o veículo totalmente destruído e o poste já caído sobre parte da via. 

Informações apuradas pelo Correio do Estado apontam que o motorista perdeu o controle da direção próximo a um radar de velocidade, mas não há detalhes sobre o as circunstâncias o acidente.

Logo após o acidente, ele deixou a BMW no local e fugiu. Até a publicação desta reportagem, o condutor não havia sido localizado, mas a identificação já foi feita por meio da placa do veículo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e compareceu ao local, mas não houve feridos.

Equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar também atenderam a ocorrência. O veículo, que ficou bastante danificado, foi guinchado.

Durante o dia, trecho da avenida chegou a ser parcialmente interditada para retirada de parte do poste que estava sobre a via, devido ao risco de ocasionar novos acidentes.

No entanto, a estrutura que caiu sobre o canteiro permanece no local, assim como destroços do veículo.

O caso será apurado pelas autoridades competentes.

 

Acidentes com postes

No ano passado, 103 veículos colidiram com postes de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, segundo balanço divulgado em janeiro pela concessionária Energisa.

A maioria dos casos aconteceu em Campo Grande, com 29 acidentes do tipo.

O número foi menor do que no ano anterior, em 2022, quando houve 178 colisões de veículos com postes no Estado.

Conforme regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o custo pelos danos causados e substituição das estruturas avariadas (postes, transformadores, rede, etc.) é cobrado do condutor do veículo causador do sinistro.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).