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Corpo de jovem desaparecido após mergulho em rio é localizado em Água Clara

Gabriel de Jesus Santos, 21 anos, se afogou domingo no Rio Verde durante um banho no local

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O corpo de Gabriel de Jesus Santos, 21 anos, foi localizado na manhã desta terça-feira (26), no Rio Verde, em Água Clara. O jovem havia desaparecido no último domingo (24), após se afogar durante um banho no rio.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o corpo foi encontrado por volta das 8h49, a cerca de mil metros do ponto onde ocorreu o acidente. A perícia foi acionada.

De acordo com o site Fatos Regionais, Gabriel trabalhava em uma empresa florestal e era considerado um bom nadador. Ele entrou no rio por volta das 13h30 de domingo, cerca de 100 metros acima da ponte do Rio Verde, mas não conseguiu retornar à margem.

As buscas começaram horas depois, já que o desaparecimento só foi registrado algum tempo após o ocorrido. Equipes de Campo Grande e Três Lagoas também foram mobilizadas para apoiar os trabalhos.

Alerta

Casos de afogamento são recorrentes em rios da região, principalmente em períodos de calor. O Corpo de Bombeiros reforça a necessidade de atenção redobrada ao nadar em locais com correnteza, galhadas e variações de profundidade, que aumentam os riscos.

  • Use colete salva-vidas: É a forma mais segura de evitar afogamentos, especialmente em rios e outros corpos de água desconhecidos. 
  • Conheça o local: Informe-se sobre a profundidade e a correnteza do rio antes de entrar. 
  • Evite locais perigosos: Não nade em rios com corredeira, pedras lisas, limos ou buracos. 
  • Cuidado com a imprudência: Nunca mergulhe de cabeça, especialmente em locais desconhecidos, para evitar batidas em pedras. 
  • Supervisão de crianças: As crianças devem estar sempre acompanhadas e supervisionadas de perto por um adulto. 
  • Não consuma álcool: O álcool e outras drogas prejudicam a capacidade de nadar e aumentam o risco de acidentes. 

INTERIOR

Juiz libera três dos cinco suspeitos pela morte de padre em MS

Permanecem detidos um dos menores de idade e Leanderson Júnior, 18 anos, apontado como autor do crime; grupo estaria atrás do Jeep do religioso, inclusive com comprador por R$40 mil no Paraguai

17/11/2025 12h48

Segundo o delegado, não há qualquer indício de que Leanderson de Oliveira Júnior tivesse alguma ligação afetiva ou sexual com a vítima

Segundo o delegado, não há qualquer indício de que Leanderson de Oliveira Júnior tivesse alguma ligação afetiva ou sexual com a vítima Reprodução Redes Sociais/Montagem Correio do Estado

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Após realização de audiência de custódia ontem (16), a decisão judicial optou por liberar três dos indivíduos inicialmente listados como participantes na morte do padre Alexsandro da Silva Lima, caso registrado no interior de Mato Grosso do Sul, cerca de 225 quilômetros de Campo Grande. 

Depois que foi dado como desaparecido a partir da noite de sexta-feira (14), o corpo do padre foi encontrado sábado (15), enrolado em um tapete em uma área de mata no Distrito Industrial de Dourados, distante aproximadamente 225 km da Capital. 

Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina, Alexsandro da Silva Lima, de 44 anos, residente do bairro Jardim Vival dos Ipês, que fica a 226 km de Campo Grande, foi vítima em um caso investigado como latrocínio, roubo seguido de morte, e ocultação de cadáver.

Até o domingo pelo menos cinco pessoas haviam sido inicialmente detidas, sendo dois rapazes de 18 anos e três adolescentes de 17, todos detidos até a noite de sábado (15), com três deles liberados após audiência de custódia ontem (16).

Pela decisão judicial, abordada pelo portal local Dourados News, permaneceram detidos apenas um dos menores de idade e Leanderson de Oliveira Júnior, 18 anos, apontado pela polícia como autor do crime, ambos à disposição da Justiça enquanto o inquérito segue em andamento.

Já João Victor Martins Vieira, 18 anos, e duas outras adolescentes de 17 foram liberados ontem (16), depois de analisadas as circunstâncias que levaram à prisão e os materiais apresentados até o momento. O caso segue sob investigação.

O crime

Delegado responsável pelo caso, Lucas Albe Veppo adiantou durante o final de semana que as buscas pelo padre se intensificaram, após agentes conseguirem encontrar o celular da vítima no bairro Jardim Canaã I, ocasião em que Leanderson de Oliveira Junior teria sido detido. 

Os agentes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil localizaram o Jeep Renegade preto que pertencia ao padre, com os dois indivíduos dentro que inclusive confessaram a participação no crime e foram detidos. 

Esses suspeitos afirmaram que o objetivo era roubar o carro, dinheiro, jóias e outros pertences do padre, sendo que um deles disse ter cometido o homicídio, enquanto o outro relatou ter ajudado na ocultação do corpo.

Todo esse ataque inicial teria ocorrido na residência do padre, que fica localizada no bairro Jardim Vival dos Ipês, e relatos periciais apontam que Alexsandro apresentava ferimentos no pescoço causados por facadas e lesões na cabeça compatíveis com golpes de martelo.

Motivações

Conforme detalhado pela mídia local com base no conteúdo da audiência de custódia, Leanderson de Oliveira Júnior teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva, alegando em depoimento que teria sido forçado pelo religioso a praticar atos libidinosos no dia do crime. 

Segundo o depoente, em fala que segue sob investigação, a vontade de cometer o crime não teria sido repentina, mas sim surgido após uma sequência de encontros que teriam acontecido através de pagamento.

Uma vez "forçado a praticar ato sexual", o homem de 18 anos teria começado a agressão com um golpe de marreta, munindo-se de uma faca posteriormente para concluir a execução. 

Porém, conforme repassado pelo delegado responsável pelo caso, durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (17), acompanhada pelo portal local Dourados News, não há qualquer indício de que Leanderson de Oliveira Júnior tivesse alguma ligação afetiva ou sexual com a vítima, alegação que teria sido apresentada em interrogatório sem respaldo nas evidências coletadas. 

“Essa é uma informação não oficial, que não foi fornecida pela Polícia Civil. Foi uma alegação feita durante o interrogatório do autor. Ele tem direito de dizer o que ele bem entender como meio de defesa. Até o momento não tem nenhum indício de que tenha realmente acontecido, de que tivesse algum envolvimento anterior com o padre ou de que o padre tenha tentado atacá-lo com intuito sexual.”, cita Lucas Veppo.

Para o delegado, a versão que mais se sustenta é que o padre pode ter sido atacado de forma sorrateira, como em uma emboscada, reforçando que não há elementos técnicos que comprovem essa versão da possível tentativa de abuso. 

Oficialmente o caso passou a ser oficialmente tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que ambos acusados confessaram que já tinham feito o planejamento, e premeditado o crime um tempo antes. 

Em complemento, o delegado destaca que os acusados não sabiam que Alexsandro era padre e estariam atrás do Jeep do religioso, inclusive possuindo comprador no Paraguai que pagaria R$40 mil pelo veículo. 

Haverá perícia completa nos celulares apreendidos, o que a polícia espera que confirme a premeditação, que deve inclusive colocar por terra a hipótese de que um possível ataque do padre teria motivado o crime. 

 

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Cidades

Macaco-da-noite é socorrido por morador após tomar choque na rede elétrica

Depois de receber a descarga elétrica, o animal chegou a ficar desacordado

17/11/2025 12h44

Divulgação PMA

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O 3º Grupamento de Bombeiros Militar recebeu um morador que entregou um macaco-da-noite após o animal ter levado um choque elétrico ao subir em um poste, em Corumbá, município localizado a 425 quilômetros de Campo Grande.

Segundo relatou aos bombeiros, o primata subiu no poste de energia, no bairro Cravo Vermelho, no sábado (15), quando acabou tomando um choque e chegou a ficar desacordado.

Mesmo após recobrar a consciência, o macaco estava debilitado. A equipe verificou que o macaco-da-noite apresentava queimaduras na mão direita e na perna esquerda, compatíveis com choque elétrico.

A equipe prestou os primeiros cuidados e, em seguida, o animal foi levado até a Polícia Militar Ambiental (PMA).

No pelotão, o macaco irá receber os cuidados necessários, como avaliação com um veterinário, que irá determinar a alta para reintrodução segura ao habitat natural.
 

Divulgação PMA

Outro resgate

A Polícia Militar Ambiental de Campo Grande foi chamada para resgatar uma coruja-suindara (Tyto furcata), que estava presa na fenda do ninho em um imóvel rural no município de Rochedo.

A ave ficou com a asa presa no ninho e sofreu uma lesão. Ela foi retirada e colocada em uma caixa de transporte para ser encaminhada aos devidos cuidados.

Durante a ação, a equipe da PMA percebeu a presença de três filhotes no ninho. Como estavam vulneráveis sem a mãe, foram retirados do local e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) no Hospital Veterinário Ayty.

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