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APRENDIZADO

Crianças de Campo Grande aprendem sobre agropecuária sustentável

O programa Agrinho busca despertar a consciência de cidadania nas crianças e jovens em fase escolar

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Em Campo Grande, crianças da rede particular de ensino participam de programa que ensina formas de garantir alimentos saudáveis por meio da agropecuária sustentável, com o programa Agrinho. 

O projeto tem a proposta de despertar a consciência de cidadania nas crianças e jovens em fase escolar, tendo a ética e a sustentabilidade como linhas condutoras de abordagem. 

Conforme informado pelo próprio projeto em sua divulgação, há o foco na conexão campo-cidade e na busca por transformações da realidade local e de seus sujeitos sociais. 

Tradicionalmente, o Agrinho é desenvolvido no Ensino Fundamental (I e II) das escolas das redes pública e privada de Mato Grosso do Sul, em parceria com as Secretarias Municipais e de Estado de Educação.

O concurso “Programa Agrinho 2022" foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/MS, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL) e as secretarias municipais e estaduais de Educação. 

O programa contou com a participação dos alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Alexander Fleming. 

Os estudantes tiveram que buscar sugestões para garantir alimentos saudáveis no estado, a partir das práticas agropecuárias mais sustentáveis. 

A proposta de envolver as crianças em tal temática parte do pressuposto de que elas não são pequenas demais para aprender sobre o assunto, podendo, inclusive, contribuir ativamente. 

Conforme divulgado, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental contribuíram com um desenho que representou a importância das práticas agropecuárias sustentáveis. 

Tânia Moreira Xavier, professora do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental, conta ter ficado surpresa com o empenho e a qualidade do desenho das crianças. 

“Mesmo com apenas seis anos de idade, eles conseguiram representar a importância da agropecuária para a vida de todos”, disse. 

“Outro trabalho que me chamou muito a atenção foi o dos alunos do 7º ano: eles representaram a vida na fazenda por meio de um enigma. Foram muito criativos e inteligentes”, finaliza a professora. 

Segundo o diretor do Colégio Marista Alexander Fleming de Campo Grande, José Carlos Pereira, esta é a primeira participação do colégio. 

“Estamos participando pela primeira vez com muita alegria porque acreditamos que é uma prática muito importante para estimular nos alunos a prática da pesquisa e a busca por conhecimento”, destacou. 

Saiba mais

O Agrinho é uma proposta baseada na interdisciplinaridade e na pedagogia da pesquisa, visando desenvolver a autonomia e a capacidade de professores e alunos de se assumirem como pesquisadores e produtores de novos conhecimentos.
 
Abordando temas relacionados à ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho, consumo e temas locais, com foco na preservação ambiental, propõe uma ruptura com as propostas tradicionais que fragmentam o processo educacional.

 

Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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