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Crianças fazem campanha contra o tabagismo

Crianças fazem campanha contra o tabagismo

Diário Online

31/05/2011 - 11h00
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Caminhada pelas ruas de Corumbá (MS), concurso de cartazes e apresentação de teatro. Essas atividades reuniram cerca de 600 alunos das escolas Adventista e Ângela Maria Perez; pacientes do Caps; funcionários do Centro do Controle de Zoonoses (CCZ); Saber Saúde e alunos do Moinho Cultural. O grupo percorreu as principais ruas do Centro de Corumbá - Frei Mariano; Delamare; 15 de Novembro até o Jardim da Independência - na manhã desta terça-feira, 31 de maio, divulgando a mensagem de combate ao tabaco. Crianças, adolescentes, pais, professores e populares se uniram na mobilização que tinha como palavra de ordem: "pare de fumar, já é tempo de mudar".

"A Escola Adventista de Corumbá, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), há cinco anos desenvolve o projeto de conscientização de combate ao tabagismo. Nossa principal proposta é orientar a comunidade corumbaense sobre os malefícios do tabaco. Hoje, para somar aos esforços de conscientização, convidamos alunos de outras escolas e de toda a comunidade", explicou o diretor da escola Adventista, David Rodrigues Coura.

Com diversas faixas, apontando os males causados pelo fumo, a caminhada buscava conscientizar os fumantes a adquirir hábitos mais saudáveis, para isso, eles utilizaram o projeto: "Troque uma nicotina por uma vitamina".

"Nós, alunos do 6º e do 5º anos estamos tentando fazer com que os fumantes parem com esse hábito, que prejudica a todos, pois além de prejudicá-los, eles prejudicam a saúde de quem está ao redor. Por isso, trouxemos para caminhada algumas frutas e vamos tentar fazer com que um fumante troque um cigarro por uma fruta, ele irá trocar um cigarro, que o faz mal, por uma fruta, que é essencial para a saúde", contou o aluno Wanderley da Costa Júnior, 11 anos, aluno do 5º ano.

A população apoiou a iniciativa e fez questão de dar uma paradinha do serviço para dar atenção a que as crianças diziam. "Quando a informação vem das crianças, nós adultos prestamos mais atenção, é como se fosse um grande puxão de orelha. O cigarro é um grande problema para toda a população, pois aonde vamos há alguém fumando, aqui no Brasil não há legislação que estipule lugar para fumantes, ou algo que seja justo e tire os fumantes do meio de que não fuma, pois muitas vezes, somos obrigados a fumar, mesmo sem querer, a fumaça acaba entrando em nosso organismo e nos contaminando também. Fiquei impressionada com a faixa que diz que atualmente, o tabaco mata mais do que a guerra", disse impressionada a funcionária Luciene Garcia, 29 anos.

Os alunos, durante o mês desenvolveram atividades que levaram para exposição ao longo da caminhada. "Desenvolvemos atividades de pesquisa, sobre o tabaco, o quanto ele causa diversos malefícios e montamos uma peça de teatro para apresentar na praça da Independência. Faremos um julgamento do tabaco, mostrando através da peça, o quanto esse pequeno papel com substâncias químicas prejudica nosso organismo e toda a sociedade", relatou a aluna Ariadne Moraes, 15 anos, aluna do 1º anos do Ensino Médio.

Após a passeata pelas ruas da cidade, as crianças, pais, alunos e professores, se reuniram na praça da Independência, para assistirem a apresentação da peça teatral e realização do concurso de cartazes.

31 de maio, Dia Mundial de Combate ao Fumo

O tabagismo é principal causa de muitas doenças pulmonares, como a bronquite crônica, o enfisema pulmonar e o câncer de pulmão. Está associado ainda a doenças cardiovasculares e a tumores em vários outros locais.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre o assunto e diminuir os riscos desses tipos de doenças, o governo aprovou, em 1986, a Lei Federal nº 7488, que estabeleceu o dia 29 de agosto como Dia Nacional de Combate ao Fumo, criando assim, o compromisso de elaborar campanhas de combate ao tabagismo.

Inúmeros dados científicos, que comprovam diversos malefícios do tabaco sobre o organismo humano e o meio ambiente, levaram a Organização Mundial da Saúde a atuar no controle do tabagismo.

Uma das medidas desta organização foi estabelecer, em 1987, o "Dia Mundial sem tabaco", idealizado para 31 de maio, que é comemorado anualmente em todos os continentes, enfocando temas escolhidos previamente, gerando slogan definidos.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, no Brasil, cerca de 30% da população adulta é fumante. Além disso, estima-se que ocorram, a cada ano, 125.000 mortes no país por doenças associadas ao fumo. Com informações, UFGNet; Soleis.

PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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