Cidades

aventura

De pantufas, menino de 2 anos é encontrado sozinho na rua no RS

De pantufas, menino de 2 anos é encontrado sozinho na rua no RS

da redação

27/07/2011 - 19h30
Continue lendo...

Vestido de pijamas e usando pantufas, um menino de dois anos foi encontrado pela polícia de Porto Alegre, na região de Canoas. Ele caminhava sozinho, carregando uma mamadeira e um carrinho de plástico.

Policiais que faziam um patrulhamento de rotina pelas ruas da cidade avistaram a criança. Segundo a Brigada Militar, órgão que equivale à Polícia Militar no RS, o menino tinha a fralda suja e aparentava estar assustado. Ele não soube dizer onde morava.

O menino foi encaminhado a um hospital, onde passou por exames, que mostraram que ele não tinha ferimentos. A suspeita é que ele tenha aberto a porta de casa, que estava fechada à chave, e saído sozinho para a rua.

A conselheira tutelar Flávia da Silva Gonçalves, que acompanhou o caso, diz que a mãe da criança já foi localizada. De acordo com Gonçalves, a mãe, que é frentista, contou que levou o menino para dormir por volta da meia-noite, quando chegou do trabalho.

Depois disso, ela dormiu ao lado da criança. Ao acordar e perceber que o menino não estava na cama, por volta das 4h, a mãe chamou a polícia.

Segundo a conselheira, a polícia identificou o garoto pelas características fornecidas pela mãe. Ele foi encontrado a duas quadras de casa, no bairro Harmonia. A mãe disse que o menino nunca tinha fugido antes. "Tudo indica que foi uma aventura da criança", afirma Gonçalves.

A Polícia Civil investiga o caso. O menino foi levado para um abrigo e espera autorização judicial para voltar à mãe.

Com informações da Folha

Oportunidade

IFMS abre processo seletivo com mais de 200 vagas para cursos gratuitos

Com modalidades para estudantes que já concluíram, assim como para aqueles que não terminaram o ensino médio, estão sendo ofertados diversos cursos técnicos profissionalizantes

01/11/2024 18h15

IFMS oferta vagas em cursos técnicos para jovens e adultos

IFMS oferta vagas em cursos técnicos para jovens e adultos Imagem Divulgação

Continue Lendo...

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com processo seletivo aberto para cursos técnicos em duas modalidades. No total, são 280 vagas com início previsto para o primeiro semestre de 2025.

O processo contempla a Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e o Técnico Subsequente.

O processo de inscrição é totalmente gratuito e pode ser feito de 1º de novembro a 13 de dezembro deste ano na Central de Seleção do IFMS.

Quem pode fazer Proeja?

A modalidade é voltada para candidatos que possuem o ensino fundamental completo e têm, no mínimo, 18 anos. Serão ofertados dois cursos com 160 vagas, distribuídas igualitariamente entre quatro campi.

Campus Curso Turno Vagas
Aquidauana Administração
Noturno
40
Corumbá
Manutenção e Suporte em Informática  
Noturno 40
Dourados Administração Noturno 40
Naviraí
Manutenção e Suporte em Informática  
Noturno 40

Confira o Edital 66/2024 - EJA/EPT 2025 Semestre 1 e 2.

Técnico

Enquanto na modalidade Técnico Subsequente, que será exclusiva para candidatos com o ensino médio completo, serão ofertadas 80 vagas no curso de Agricultura e 40 no curso de Marketing.

Campus Curso Turno Vagas
Dourados Marketing Noturno 40
Naviraí Agricultura Noturno 40
Ponta Porã Agrigultura Noturno 40

 

Confira o Edital 65/2024 - Subsequente 2025 Semestre 1 e 2.

Inscrições

Interessados podem fazer as inscrições pela Central de Seleção do IFMS. Já os candidatos que desejam se inscrever e não possuem acesso à internet podem comparecer à Central de Relacionamento (Cerel) no campus em que o curso está sendo ofertado e pedir ajuda para realizar o processo.

Confira o cronograma

Evento Data
Período de inscrições 1º/11/2024 a 13/12/2024
Divulgação da relação preliminar de inscrições 18/12/2024
Período de alteração de curso e cota 19 e 20/12/2024
Divulgação da relação de inscrições homologadas 09/01/2025
Sorteio eletrônico 10/01/2025
Divulgação do resultado do sorteio 13/01/2025
Matrícula da primeira chamada 10 a 14/02/2025
Matrícula em vagas remanescentes 19 a 21/02/2025
Previsão de início das aulas 10/03/2025

 

Veja o Edital

Assine o Correio do Estado

PREJUÍZOS BILIONÁRIOS

Banco do Brasil pode ser galinha dos ovos de ouro em esquema de venda de sentenças em MS

Mais de uma vez o banco foi condenado a pagar valores exorbitantes em decisões suspeitas que beneficiaram pessoas próximas a desembargadores e advogados

01/11/2024 18h08

PF suspeita que esquema de venda de sentenças possa ter prejudicado o Banco do Brasil

PF suspeita que esquema de venda de sentenças possa ter prejudicado o Banco do Brasil Marcelo Victor/Arquivo

Continue Lendo...

O Banco do Brasil foi condenado, por pelo menos duas vezes, a pagar valores que chegam a bilhões, em processos suspeitos, envolvendo decisões de desembargadores envolvidos no esquema de venda de sentença do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

Conforme noticiou o Correio do Estado, um dos processos judiciais impôs um prejuízo de R$ 178 milhões ao Banco do Brasil,  referente ao pagamento de honorários advocatícios aos filhos do desembargador Vladimir Abreu da Silva e ao advogado Felix Jaime Nunes da Cunha, apontado como lobista do esquema.

O banco também já teve prejuízos bilionários devido à decisões do desembargador Geraldo de Almeida Santiago, que foi acusado de agir com parcialidade em um processo de execução. Uma reclamação disciplinar foi aberta em 2014 e, em agosto desse ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu o magistrado com suspensão de 60 dias.

Geraldo de Almeida Santiago também participou do julgamento que obrigou o banco a pagar os honorários milionários, de R$ 178 milhões.

Prejuízo bilionário

No primeiro caso, que levou a suspensão do desembargador, ele foi acusado de agir com parcialidade em um processo quando atuava como juiz da 5ª Vara Cível de Campo Grande.

Na ocasião, Santiago proferiu diversas decisões que favoreciam o bloqueio de recursos do Banco do Brasil, garantindo uma penhora em uma execução provisória contra o banco. A maior dessas penhoras, realizada em 2011, chegou ao valor de R$ 1,3 bilhão.

O caso teve origem em 1992, quando o Banco do Brasil processou a empresa Giordani Costa Hotéis e Turismo Ltda., pertencente a um dos filhos do ex-governador Harry Amorim Costa, para cobrar um empréstimo de R$ 900 mil contraído via Fundo Constitucional do Centro-Oeste.

No entanto, a cobrança acabou se voltando contra o próprio banco, que teve valor a pagar arbitrado em R$ 326 bilhões pelo desembargador.

Ao longo do processo, foram liberados mais de R$ 9 milhões em penhoras, pagos como honorários ao advogado envolvido na causa.

No CNJ, o relator da reclamação disciplinar classificou a conduta de Santiago como “jurisdição predatória”, afirmando que o magistrado colocou à prova a capacidade recursal do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o relator, “só não houve mais liberação de recursos porque o STJ impediu a liberação de outros valores.”

A defesa chegou a argumentar que Santiago teria consultado o STJ antes de tomar decisões em um dos processos de execução.

No julgamento, ocorrido no dia 20 de agosto deste ano, por maioria de votos, o CNJ puniu Santiago com a suspensão de 60 dias. 

"Mega-Sena"

Na outra decisão, que consta no relatório de investigações da Polícia Federal que culminaram na deflagração da Operação Último Ratio, onde, por decisão do STJ, houve o afastamento de cinco desembargadores, o Banco do Brasil foi condenado a pagar um valor que, caso fosse um prêmio da Mega-Sena, seria o oitavo maior da história.

Este caso é referente a uma execução de dívida de um financiamento agrícola que foi contraído por um casal de Três Lagoas na década de 1990 e que prescreveu em 2018, por falta de bens penhoráveis, sem ter sido paga.

Em primeira instância, foi decidido que nenhuma das partes precisaria arcar com honorários, pois houve a prescrição sem vencedor, mas os advogados do casal recorreram ao TJMS reivindicando o direito aos honorários e, após se associarem aos envolvidos no esquema de venda de sentenças, o direito ao pagamento pelo Banco do Brasil foi então estabelecido.

Assim, a dívida se transformou em um passivo significativo de R$ 178 milhões ao banco, valor a ser pago aos advogados da ação.

O Banco do Brasil ainda briga na Justiça para não ter que arcar com esse valor, mas tem perdido todas as disputas até o momento em Mato Grosso do Sul e deposita suas esperanças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).