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CAMPO GRANDE

Deixou o presente para última hora? Confira horário do comércio nesta terça

Lojas do centro e shoppings tem horário de funcionamento diferenciado nesta véspera de Natal

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O Natal é nesta quarta-feira (25), mas muitas pessoas têm a tradição de trocar presentes na véspera, nesta terça-feira (23). Boa parte dos consumidores deixa para comprar os presentes ou itens para celebrar a data de última hora. Para contemplar essas pessoas, o comércio abre na véspera, com horários diferenciados.

Como o movimento de fim de ano costuma ser mais intenso, o comércio funciona em horário especial desde o dia 9 de dezembro, aberto até às 22h.

Nesta terça-feira (23), o funcionamento será até às 17h nas lojas do comércio de rua, como o centro de Campo Grande.

Já nas lojas localizadas nos hipercenters, o funcionamento é permitido até às 19h.

Nos shoppings, o horário varia, sendo:

  • Shopping Campo Grande: das 10h às 18h
  • Norte Sul Plaza: das 10h às 17h
  • Bosque dos Ipês: das 10h às 18h 
  • Pátio Central: das 9h às 18h.

Na quarta-feira (25), dia de Natal, o comércio não funciona, assim como a maioria de serviços e estabelecimentos, incluindo supermercados. No caso dos shoppings, abrem apenas a praça de alimentação e serviços de lazer.

Expectativa

O período de fim de ano deve movimentar R$ 1,27 bilhão em compras para presentes e comemoração no comércio de Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS) e Sebrae MS. 

Esse valor inclui R$ 837 milhões relacionados ao Natal – sendo R$ 414,8 milhões para presentes e R$ 422,6 milhões para comemorações – e R$ 434 milhões no Ano Novo.

De acordo com a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, o cenário é otimista.

“O consumidor sul-mato-grossense está mais propenso a celebrar, e isso reflete diretamente na economia. É o momento oportuno para o comércio se preparar, atender bem e aproveitar o movimento gerado pelas festas de fim de ano", disse.

"O gasto médio com presentes de Natal está em R$ 456, e o das comemorações em R$ 340, valores significativos que impulsionam nossa economia”, acrescentou a economista.

 

Cidades

Ônibus foi trocado antes do acidente que matou 41 pessoas em MG

Acidente aconteceu na rodovia BR-116, na altura do município mineiro Teófilo Otoni, no último sábado (21)

24/12/2024 22h00

Polícia Civil do Estado de MG segue investigando o acidente

Polícia Civil do Estado de MG segue investigando o acidente Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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O ônibus que se acidentou na madrugada de sábado, 21, na BR-116, em Minas Gerais, causando 41 mortes, foi trocado por outro coletivo horas antes da tragédia. A troca, apontada por um sobrevivente, foi confirmada ao Estadão pela Emtram, empresa proprietária do veículo.

Segundo a companhia, o ônibus que saiu de São Paulo com destino a Esídio Medrado, na Bahia, precisou ser substituído porque o ar condicionado não funcionava bem.

A troca e o transbordo dos passageiros e bagagens aconteceram em um ponto de apoio da empresa em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. De lá o ônibus que substituiu o anterior seguiu para Minas, onde aconteceu o acidente.

A substituição por outro ônibus com as mesmas características objetivou dar maior comodidade aos passageiros, segundo a Emtram "O ar condicionado do veículo não estava climatizando o ambiente suficientemente", informa, em nota.

Um dos sobreviventes do acidente, Natalício Araújo Ramos, de 41 anos, disse em entrevista à Inter TV dos Vales que aconteceu um aquecimento no interior do ônibus que saiu de São Paulo. O veículo começou a ficar abafado, causando desconforto. Ele contou que, logo após a retomada da viagem, acabou adormecendo e acordou com os gritos dos passageiros. Foi quando viu que o ônibus estava pegando fogo.

Ramos relata que ficou desesperado e também começou a gritar por socorro. Ele conseguiu tirar o cinto de segurança e usou uma das cortinas para se projetar pela janela. Após ficar pendurado do lado de fora, saltou de uma atura de quase dois metros. Outro passageiro o ajudou a sair do ônibus.

Ele conta que caminhou desviando das chamas que se espalhavam pelo local do acidente e outra pessoa o ajudou a chegar até um local mais alto. "Aí era fogo para todo lado, queimando um monte de coisa", descreveu na entrevista.

O passageiro teve queimaduras leves no rosto, foi atendido em um hospital e já recebeu alta. Ele não se lembra de como aconteceu o acidente, pois estava dormindo.

Outros dois sobreviventes que estavam internados, Gilberto Gomes de Souza e Pedro Boldrini Lima, também tiveram alta. Continuavam internados nesta terça-feira, 24, Laura Amaral Marinho, Ingrid Alves dos Santos e Fredson José dos Santos Silva. Os três estão com quadro estável, mas Laura, que tem queimaduras de 2º e 3º graus, será transferida para o Hospital Regional de Vitória da Conquista (BA).

Como foi o acidente

O acidente aconteceu no sábado, 21, na BR-116, no município mineiro de Teófilo Otoni. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grande bloco de granito se soltou de uma carreta bitrem e acertou o ônibus, causando uma explosão. O coletivo se incendiou. Um carro que vinha atrás com três pessoas se chocou com a carreta, mas os ocupantes sobreviveram.

Além dos 41 mortos, ao menos dez pessoas ficaram feridas. Inicialmente, com base em relatos de testemunhas, o Corpo de Bombeiros havia atribuído o acidente ao estouro de um pneu do ônibus. As causas estão sendo investigadas pela PRF e pela Polícia Civil de Minas Gerais.

O motorista que dirigia a carreta estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e teve a prisão decretada. Ele, que fugiu do local do acidente, se apresentou à policia acompanhado de advogado, na tarde desta segunda-feira, 23. Depois de prestar depoimento, ele foi liberado para responder ao inquérito em liberdade.

O nome do motorista não foi divulgado, o que impossibilitou o contato da reportagem com sua defesa.

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Dnit abre sindicância sobre desabamento de ponte entre MA e TO

Apuração investigará causas e responsabilidades; trabalho será iniciado na próxima quinta-feira, 26 de dezembro

24/12/2024 21h00

Corpo de Bombeiros durante trabalho de resgate após desabamento da ponte

Corpo de Bombeiros durante trabalho de resgate após desabamento da ponte Divulgação, Bombeiros

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) instaurou, nesta terça-feira (24), uma sindicância para apurar causas e responsabilidades sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek. A estrutura, que fazia parte da BR-226 e ligava os estados do Tocantins e do Maranhão, caiu no último domingo (22).

Os trabalhos de apuração da sindicância serão iniciados na quinta-feira (26), quando, segundo o diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, “toda a comissão vai se deslocar para o local do desabamento e começará a fazer a coleta dos documentos necessários para as apurações". Inclusive pretendemos acionar órgãos externos ao Dnit para participarem dos trabalhos”.

A comissão de sindicância está autorizada a levantar fatos, requerer documentos a órgãos de qualquer esfera administrativa e analisá-los junto às demais provas obtidas durante a investigação. Também estão previstas provas técnicas, como ensaios e visitas em campo, que permitam identificar as possíveis causas que levaram ao desabamento e avaliar indicativos de responsabilidade. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 120 dias.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a sindicância foi determinada pelo ministro Renan Filho. O ministério também informou que está prevista, ainda nesta terça-feira, a publicação do decreto de emergência que destinará mais de R$ 100 milhões para a construção de uma nova ponte.

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