Cidades

INFORME PUBLICITÁRIO

Depoimentos de Mário Celso Lopes desmentem suas alegações contra
a J&F

Documento revela que empresário mentiu em ação judicial ao dizer que sua participação na empresa de celulose teria sido reduzida

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Mário Celso Lopes vendeu sua participação de 25% na Eldorado Brasil em 2012. Mas à Justiça, a história contada hoje por ele é que sua participação foi reduzida em 2011 para 16,72%. Em pelo menos duas ocasiões, o próprio Mário Celso Lopes se desmente. Ele disse a autoridades exatamente o oposto do que seu fundo de investimento alega em uma ação judicial contra a J&F Investimentos.

Primeiro em depoimento à Polícia Federal (PF), em 2017, e depois a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em 2019, o empresário reconheceu ter vendido 25% da Eldorado à J&F em 2012, encerrando sua participação na empresa de celulose. Ambos os depoimentos atestam que a ação movida por ele contra a J&F é uma medida apenas oportunista.

Depoimento de Mário Celso Lopes à Polícia Federal em 08/03/2017:
À PF, a declaração ocorreu quando Mário Celso Lopes foi preso por fraudes a fundos de pensão. Ele diz que “detinha 25% da empresa” e confirma a venda por R$ 300 milhões. Ainda mais revelador é o depoimento no qual Lopes fala como testemunha à CPI do BNDES, em maio de 2019. Na condição de testemunha, Lopes depôs sob juramento e não podia mentir.

À CPI, Lopes ainda explica que tomou a decisão de vender seus 25% por vontade própria. Em setembro, apenas quatro meses após dizer isso sob juramento, ele entrou com uma ação alegando que não vendeu seus 25%, pois só teria 16,72%.

Depoimento de Mário Celso Lopes à CPI do BNDES em 14/05/2019:
Os depoimentos só reforçam o que diz o contrato de venda da participação do empresário à J&F, publicado nesta terça-feira, 17. O documento descreve, claramente, que Lopes detinha uma participação total de 25% na Eldorado em 2012, mantendo o mesmo percentual de sempre no capital da fabricante de celulose.

A J&F Investimentos reforça sua confiança na Justiça e afirma estar segura de que, diante de todas as evidências, terá seu direito respeitado. A J&F não abre mão de cobrar Mário Celso Lopes por todos os custos e eventuais danos que venha a sofrer em decorrência da ação judicial temerária do ex-sócio.

Campo Grande, 18 de Dezembro de 2019

J&F Investimentos S.A.

BRASIL

Lula segue internado para novos exames de sangue

Alta do presidente deve acontecer somente na próxima semana

14/12/2024 21h00

Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência na última de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça

Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência na última de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça Reprodução/Ricardo Stuckert/PR

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Em boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio Libanês, foi informado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará apenas exames de sangue, sem nova programação de exames de imagem.

De acordo com as informações, Lula segue em cuidados semi-intensivos e continua lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando. A alta está prevista para a semana que vem.

Ontem (13), Lula teve retirado o dreno intracraniano que havia sido colocado na cirurgia da última terça-feira (10). O procedimento ocorreu “sem intercorrências”.

Na quinta-feira (12), pela manhã, Lula foi submetido a um procedimento endovascular (embolização da artéria meníngea média), procedimento que foi considerado bem-sucedido pelos médicos.

Hematoma

Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência na última de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça, decorrente de uma queda que sofreu em outubro.

O médico responsável pela equipe, Roberto Kalil Filho garantiu que não houve novo sangramento, após a drenagem, e que o procedimento realizado nesta quinta-feira (12) foi de caráter preventivo.

 

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DESDOBRAMENTOS

Braga Netto segue preso após audiência de custódia

General da reserva foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro

14/12/2024 19h00

Braga Netto foi preso pela Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. 

Braga Netto foi preso pela Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.  Marcelo Victor/Correio do Estado

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General e ex-ministro, Walter Braga Netto passou por audiência de custódia neste sábado (14), conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão de Braga Netto. 

A prisão preventiva de Braga Netto foi mantida, informou o STF. Ele ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.

Braga Netto foi preso pela Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. 

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, como forma de “impedir ou embaraçar as investigações em curso”, conforme decisão de Moraes que embasou a prisão. 

De acordo com o relatório da Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria atuado para impedir a total elucidação dos fatos e “com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”.

Entre eles, trocas de mensagens com pai de Mauro Cid para conseguir detalhes da delação e repassado dinheiro "em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização" do plano de golpe. 

General da reserva, Braga Netto foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro. Antes, foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022.

No indiciamento, a Polícia Federal apurou que uma das reuniões realizadas para tratar de suposto plano golpista teria sido realizada na casa do militar em novembro de 2022.

Prisão

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A PF realizou buscas na casa do general, em Copacabana.

Os agentes cumpriram ainda mandado de busca e apreensão na residência do coronel Flávio Peregrino, assessor direto de Braga Netto, em Brasília. 

Em relatório enviado ao STF, no mês passado, a Polícia Federal apontou que Braga Netto teve participação concreta nos atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive na tentativa de obstrução da investigação.

Defesa 

A defesa do general  Walter Braga Netto divulgou uma nota, na tarde deste sábado (14), em que nega obstrução nas investigações e que irá se manifestar no processo. 
**(Com informações da Agência Brasil)

 

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