Cidades

MS-460

Depois de 1 ano, empresa ganha mais
R$ 3,4 milhões para asfaltar rodovia

Contrato foi fechado em julho do ano passado

ALINY MARY DIAS

26/07/2016 - 08h49
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Responsável pela pavimentação da rodovia MS-460, em Maracaju, a empreiteira Equipe Engenharia LTDA recebeu hoje do Governo do Estado reajuste de R$ 3,4 milhões no contrato assinado há um ano.

A empresa venceu licitação lançada em junho passado. O contrato no valor de R$ 32,1 milhões foi assinado em julho de 2015 e esse é o primeiro reajuste.

Conforme o termo aditivo publicado hoje pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos, a empresa receberá mais R$ 3.444.042,83.

O aumento, conforme a Agesul, está com base em índice do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). 

Estiagem

Pescadores resgatam pintados prestes a morrer pela seca do Rio Paraguai em MT

Vídeo mostra homens levando os peixes em baldes de volta para o rio; em MS, nível do rio também se aproxima do mais baixo da série histórica

13/09/2024 13h20

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio Reprodução: Redes Sociais

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Repercutiu nas redes sociais uma série de vídeos que mostra pescadores resgatando peixes das espécies pintado e cachara que estavam morrendo pela falta de água nas partes baixas do Rio Paraguai. Os homens utilizaram baldes para levar os animais para a parte mais profunda do rio. (veja o vídeo abaixo)

O caso aconteceu em Cáceres, município no extremo oeste do estado vizinho, Mato Grosso, onde fica uma das nascentes do Rio Paraguai. Conforme noticiado pelo portal Repórter MT, a gravação foi feita na última quarta-feira, dia 11 de setembro.

 

Desde o início do mês, o nível do rio na região vem diminuindo gradativamente, indo de 0,40 centímetros nos primeiros dois dias para 0,37 centímetros nesta última semana, o menor nível registrado em 2024.

O nível se aproxima das mínimas registradas em 2021, ano em que o Rio Paraguai atingiu o menor nível da série histórica. Em 11 de setembro daquele ano, o nível foi de 0,32 centímentros. Os dados são do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, da Marinha do Brasil.

Nível também se aproxima do
menor da história em MS

O cenário não é diferente em Mato Grosso do Sul. Nesta sexta-feira (13), o Rio Paraguai atingiu seu menor nível do ano, de 0,32 centímetros abaixo de zero, conforme observação feita em Ladário.

Neste ano, o nível do rio diminuiu mais rápido do que no pior ano da série histórica, que foi 2021. Para se ter noção, no dia 13 de setembro daquele ano, o nível era de 0,06 abaixo de zero.

Agora, faltam apenas 28 centímetros para que o Rio Paraguai atinja novamente o pior marco da série histórica, que foi de 60 centímetros abaixo de zero, atingido na segunda quinzena de outubro de 2021.

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recuperação

Moradores de MS voltam a viajar mais que média do País no pós-pandemia

Enquanto R$ 762 são gastos em viagens por quem ganha pouco, quem recebe cerca de quatro salários mínimos gasta 3x mais

13/09/2024 12h47

Percentual total de viagens de avião subiu em MS, indo de 8,3% registrado em 2020 para mais de onze computados em 2023|

Percentual total de viagens de avião subiu em MS, indo de 8,3% registrado em 2020 para mais de onze computados em 2023| Marcelo Victor/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul tem mostrado uma boa recuperação de seu pós-pandemia, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, que mira o fluxo de turistas e mostra que os moradores sul-mato-grossenses voltaram a viajar mais do que a média nacional. 

Conforme o balanço, divulgado hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - em convênio direto com o Ministério do Turismo - o crescimento do volume de viagens de moradores locais foi de 77,1%. 

Se comparados com os índices do País, que também apresentou crescimento, porém de 71,5% - segundo o IBGE -, a taxa do volume de viagens de sul-mato-grossense fica mais do que 5,5 pontos percentuais a frente da média nacional. 

Cabe apontar que esse levantamento é feito desde 2019, quando houve pesquisa de campo a partir do terceiro trimestre, informando viagens de três meses diretamente anteriores. 

Justamente no ano seguinte houve a pandemia, quando as viagens de moradores de MS bateram 200 mil, caindo para 166 mil em 2021. 

Diante do fim das restrições e classificação de emergência sanitária, ou seja, com o fim do "novo normal" vivenciado entre 2020 e 2021, em 2023 esse volume saltou para 294 mil, que corresponde a mais de 77%. 

Para quem optou ficar em casa, os motivos variam, e 816 mil domicílios sul-mato-grossenses não tiveram nenhum de seus moradores viajando nos últimos três meses de 2023, número que também cresceu (sendo 796 mil registros em 2021). 

Abaixo, o IBGE lista um quadro das categorias dos motivos das "não viagens" dos sul-mato-grossenses: 

Percentual total de viagens de avião subiu em MS, indo de 8,3% registrado em 2020 para mais de onze computados em 2023|

Desempenho de MS

Se lançado olhar para o Estado, a pesquisa mostra que pelo menos um morador de aproximadamente 216 mil domicílios do Estado disseram aproveitar viagem no período de referência do levantamento.

Em valores percentuais é possível notar a tendência de retomada, já que os índices desde a pandemia foram: 

  •  2020 (16,5%)
  •  2021 (14,2%)
  •  2023 (20,9%)

Até nessa análise de residências, o índice sul-mato-grossense (20,9%) é maior que o nacional, de 19,8%, representado pelos 15,3 milhões dentro dos 77,3 milhões de domicílios brasileiros, onde houve viagem de pelo menos um habitante. 

Do destino dos sul-mato-grossenses, a hospedagem é um dos gastos que tendem pesar menos para quase metade dos entrevistados, já que 46,9% disse que a casa de parentes ou amigos torna-se o abrigo durante as viagens. 

Também, justamente essa visita aparece como principal razão motivadora das viagens dos sul-mato-grossenses, com o chamado "turismo profissional" sendo apenas 14% do total. 

Com isso, 85,9% fizeram viagens pessoais, onde a maioria (36,8%) disse "pegar a estrada" para eventos de famílias e amigos; enquanto quase 25% buscou tratamento hospitalar fora de Mato Grosso do Sul e outros 31,5% viajaram por puro lazer. 

Mesmo que o sul-mato-grossense experimente agora outros meios de viagem, o carro segue como transporte mais usado, sendo 61% aproveitando o veículo particular ou de empresa para os deslocamentos. 

Ainda, é possível observar que o percentual total de viagens de avião subiu em MS, indo de 8,3% registrado em 2020 para mais de onze computados em 2023. 

Ainda que "gastos totais em viagens nacionais com pernoite" coloquem Mato Grosso do Sul na 20ª colocação do ranking, os R$ 204,0 milhões conquistados por MS nessa categoria superam o estimado para 2021 em 105,3%. 

Além disso, no quesito "valor médio de gastos por viagem com pernoite segundo a Unidade da Federação de origem" MS aparece com o 5º maior índice, sendo R$ 1.912 gasto em média por viajante. 

Dos moradores locais que aproveitaram viagem vivendo com menos de meio salário mínimo, os gastos médios registrados beiraram R$ 762 gastos em 2023. 

Na outra ponta dessa balança, sul-mato-grossenses que recebem quatro ou mais salários mínimos, segundo a pesquisa do IBGE, tendem a gastar 3,6 vezes mais, numa média de R$ 2 762.

 

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