Cidades

PANTANAL

Depois de inalarem fumaça tóxica, comunidades ribeirinha e indígena recebem atendimento emergencial

Voluntários de mobilizaram para atender população que sofre com efeitos de incêndios no Pantanal, incluindo atendimento aos brigadistas que atuam diretamente no combate ao fogo

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Voluntários da saúde fazem atendimento emergencial em comunidades ribeirinha e indígena na região da Serra do Amolar, no Pantanal, entre os dias 28 e 30 deste mês. A equipe envolve um médico infectologista, uma técnica em enfermagem, uma psicológa e também uma médica-veterinária.

Essa ação foi mobilizada depois que essa região pantaneira ficou coberta de fumaça tóxica dos incêndios florestais por cerca de duas semanas. O fogo começou no dia 11 de outubro e a situação só foi amenizada neste dia 26, após uma chuva.

Os voluntários também estão previstos para fazerem atendimento aos brigadistas que estão na região. São cerca de 40 profissionais que estão atuando no combate ao fogo.

A comunidade indígena Barra do São Lourenço fica a cerca de 200 km de Corumbá, rio Paraguai acima. Só é alcançada por barco ou via aérea. A outra comunidade é do Aterro do Binega, que fica próxima e possui uma escola municipal que atende mais de 20 estudantes das redondezas.

Ainda há moradores que vivem às margens do rio São Lourenço que também vão ser atendidos. Nas duas últimas semanas, os incêndios chegaram próximos de casas nessas comunidades. A situação foi contornada por conta dos brigadistas do Prevfogo/Ibama e a presença da Brigada Alto Pantanal no apoio.

Na comunidade do Aterro do Binega, o fogo chegou a ficar cerca de 200 metros da escola municipal rural, que fora inaugurada em agosto deste ano. Por conta do perigo, estudantes e professores precisaram evacuar a unidade de ensino na semana passada. As aulas estão suspensas e a definição do cronograma de atividades vai ser discutido nesta terça-feira (29), em Corumbá.

A equipe de saúde voluntária foi mobilizada depois que o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) promoveu uma chamada para reunir um médico e um enfermeiro.

O médico que viaja para o atendimento é Percival Henrique, de Campo Grande; a técnica em enfermagem é Patrícia Colman Costa, de Corumbá; a médica-veterinária voluntária é Iandara Schettert, também da Capital, além da piscóloga Daicy Saldanha. Roberto Teixeira é outro integrante da equipe e vai dar apoio aos profissionais da saúde.

Além do IHP, estão envolvidos nessa ação o Instituto Amigos do Coração e Amapil Táxi Aéreo. A instituição de Campo Grande e a empresa auxiliaram a obter doação de diferentes medicamentos, que foram levados de barco até as comunidades nesta segunda-feira (28).

O médico Percival Henrique explica que buscou informações gerais sobre a situação, mas que só entenderá o nível de gravidade da situação após visitar as pessoas.

“Estou ansioso, com uma expectativa muito grande. Posso dizer que estou indo para um desconhecido. Não conheço a realidade local, mas recebi alguns relatos. A questão respiratória deve ser um dos principais problemas.”

A equipe de voluntários ficará em base do IHP na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal e irá de barco para os atendimentos. No Aterro do Binega, o acesso está dificultado pelo fato do nível do rio ter abaixado e a navegação estar prejudicada. Porém, deve ser viabilizada uma medida para tentar contornar a situação.

Situação dos incêndios

Apesar da chuva de sexta-feira e sábado, nesta segunda-feira houve novos focos de calor sendo registrados na região da Serra do Amolar e no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. Existe previsão para mais chuva ao longo desta semana.

Dados do Laboratório de Análises Satélites Ambientais (LASA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que até o dia 27 de outubro, 18,29% do Pantanal foi atingido por incêndios florestais, o que corresponde a 2.761.750 hectares. Só neste mês de outubro, 554.950 hectares foram atingidos pelo fogo.

Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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