Cidades

COBRANÇA

Detran quer terceirizar exames médicos e psicológicos

Projeto prevê pagamento separado das guias para CNH; responsabilidade fica para os usuários

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O pagamento separado das taxas de exames médico e psicológico, cobrados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), poderá impacatar diretamente as pessoas que desejam tirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Mato Grosso do Sul. Isso porque o projeto encaminhado pelo governador Reinaldo Azambuja à Assembleia Legislativa prevê “facilitar”o sistema de cobrança e repasse de valores para os profissionais que prestam serviço nas 200 clínicas credenciadas junto ao órgão.

O Executivo alega que a forma atual de cobrança e repasse dos referidos valores às “entidades credenciadas” é “onerosa aos cofres públicos, em razão de procedimentos administrativos envolvidos, consistentes na emissão de guias aos usuários, recebimento de valores para posterior pagamento às empresas credenciadas mediante previsão orçamentária”. O Estado quer economizar no processo, mas o consumidor deverá arcar com os custos para tal.

A proposta inicial apresentada na Assembleia Legislativa na semana passada gerou discussão e polêmica. A intenção era apenas separar o valor que o Detran recebe do contribuinte no ato de pagamento da guia de exame médico e psicológico – com pagamento feito pelo consumidor a profissionais credenciados. Mas o texto não garantia teto máximo de valor que seria cobrado pelos médicos e psicólogos.

Apesar de o diretor-presidente do Detran-MS, Luis Rocha, garantir que os atendimentos continuarão sendo feitos nas sedes do Detran, no projeto de lei a manutenção não está confirmada – deixando brecha para que os profissionais atendam em qualquer local e prejudicando de novo o consumidor, que hoje vai apenas ao Detran para obter pela primeira vez ou renovar a CNH.

A renovação de CNH (categorias A e B) custa R$ 204,59, e para atividade remunerada (com o exame toxicológico) R$ 314,97. Na prática, o projeto altera a forma de pagamento das taxas, individualizando cada cobrança que deve ser feita por quem está fazendo  o processo.

Após reclamação do deputado Coronel David (PSL), o líder do governo na Casa, deputado José Carlos Barbosa (DEM), apresentou emenda determinando que o teto dos exames será mantido e tabelado pelo Detran. A questão é que mesmo com a emenda de Barbosinha, a proposta continua prejudicial para os usuários, já que o consumidor terá de ficar responsável por pagar a guia do médico. Ao contrário do que acontece atualmente, com o Detran responsável pelo repasse dos valores aos profissionais credenciados.

A justificativa do Detran é que os exames de aptidão física e mental e de avaliações psicológicas dos candidatos à obtenção da CNH se tornaram “demasiadamente onerosos ao Estado”, diz parte da justificativa do projeto.
Mesmo sem efetivamente propor aumento nas taxas, a forma de cobrança vai mudar. Os consumidores terão de fazer pagamentos em mais de um lugar (Detran e no consultório do médico e psicólogo) para conseguir a primeira via ou renovar a CNH.

OUTROS ESTADOS

Em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, os exames podem ser pagos tanto no Detran quanto nos consultórios credenciados – o usuário que escolhe o que for mais prático para ele.

Outra facilidade, no caso do Detran da cidade de São Paulo, é que o contribuinte pode renovar sua habilitação por meio do site – mais uma ferramenta para facilitar a vida do consumidor. 

TAXAS

Atualmente, os exames psicológicos e médicos no Estado custam R$ 99,83 e R$ 123,70, respectivamente. Com a aprovação do atual projeto, que está tramitando no Legislativo, R$ 24,45 do exame médico serão destinados ao Detran, contudo, os médicos credenciados não poderão cobrar mais do que R$99,25 por exame.

Em comparação com o valor praticado no estado de São Paulo, o Detran cobra R$ 87,55 no exame médico e R$ 102,14 no exame psicológico – na capital. Somando todas as taxas, no comparativo dos dois estados, em MS fica quase R$ 50 mais caro na hora de adquirir a CNH. 

No estado do Rio de Janeiro, o exame médico custa R$ 87,50 e o psicológico, R$ 125.

 Os valores repassados pelo Detran aos médicos credenciados no interior de Mato Grosso do Sul são maiores do que na Capital. A justificativa do diretor é de que os profissionais precisam disponibilizar espaço físico para fazerem os exames, diferente dos médicos e psicólogos da Capital, que usam o espaço cedido pelo Detran. 

O valor repassado pelo Detran aos médicos da Capital é de R$ 99,25; para os do interior esse valor sobre para R$ 111,33.

ALERTA

Procon-MS alerta para mensagens falsas usando o nome da instituição

A orientação da instituição, é para que não se clique em links desconhecidos

06/04/2025 17h30

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição FOTO: Divulgação

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O Procon de Mato Grosso do Sul veio a público para alertar consumidores e fornecedores sobre golpes que estão sendo aplicados, utilizando o nome da instituição, vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead).

Conforme o órgão, golpista estão enviando notificações por e-mail ou por aplicativos de mensagens, informando a abertura de uma denúncia ou reclamação. Em seguida, fica disponível um link para supostamente "verificar autos", conteúdo que pode causar danos ao destinatário, devendo ser denunciado e apagado.

A instituição orienta que não se clique em links desconhecidos, já que os golpistas estão utilizando essa prática para enganar as pessoas, sugerindo acesso sobre denúncias ou reclamações e redirecionando-as para páginas falsas na internet.

O Procon reforçou que, as mensagens que realmente são enviadas pela instituição, utilizam o domínio "@procon.ms.gov.br" ou o telefone fixo (67) 3316-9800.

Em caso de dúvidas, os consumidores podem recorrer ao atendimento pelo disque Procon 151 ou pelo telefone (67) 3316-9800. Também é possível denunciar a ocorrência de golpes enviando a cópia do e-mail para cartorio@procon.ms.gov.br.

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DENGUE

MS registra 2,4 mil casos de dengue em três meses

O Estado já contabiliza 7 mortes e outras 6 seguem em investigação

06/04/2025 17h00

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade FOTO: Divulgação

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De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES/MS - (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), na última sexta-feira (04), de janeiro a março, Mato Grosso do Sul já registrou um total de 2.445 casos de dengue.

Ainda conforme o documento, o Estado já contabiliza sete mortes e outras seis seguem em investigação. Nos últimos 14 dias, os municípios de  Aparecida do Taboado e Figueirão foram os que registraram maior aumento nos casos confirmados.

As mortes registradas ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim.

O boletim ainda mostrou que, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde o equivalente a 241.030 doses do imunizante contra a doença. Desse número, 201.349 já foram aplicadas no público alvo. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Até o momento, conforme recomendação do Ministério da Saúde, a vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue.

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