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Desaparecido

Devendo para agiotas, suplente de vereador some em Campo Grande

Sem notícias desde sábado (09), a esposa relatou que Ronaldo Cardoso teria sido ameaçado de morte por uma dívida adquirida com agiotas

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Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que está desaparecido desde sábado (09), suplente de vereador pelo Podemos, pode ter contraído dívidas com um agiota.

O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (11) na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como desaparecimento de pessoa.

A reportagem do Correio do Estado conversou com a esposa de Ronaldo, a servidora pública Susi Adriana Martins, de 50 anos, que contou ter tido conhecimento pela sogra de que ele havia feito empréstimo com agiotas.

“A mãe dele falou para mim que ele estava devendo a umas pessoas e que esse pessoal estava ameaçando ele. Eu cheguei a perguntar isso e ele negou. Aí, a mãe dele, depois que ele sumiu, falou que era verdade sim, que o povo tinha ligado para ela de número privado, falando que ia matar ele”, disse a esposa de Ronaldo.

O casal reside no bairro Paraíso do Lageado, e está casado há 4 anos. Segundo Susi, o esposo nunca saiu de casa ou passou a noite fora, por isso ela acredita que ele esteja preso em algum lugar.

Ela relatou que, na sexta-feira (08), Ronaldo, que antes de disputar uma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande trabalhava como gerente de casa noturna, disse que pela manhã iria para uma reunião de trabalho.

“Ele disse que tinha que estar lá às 8h da manhã porque ele tinha que fazer uma tratativa com uma pessoa da Funsat”, relatou Susi.

Embora tivesse que estar no suposto local da reunião às 8h da manhã, ela se recorda que ele saiu de casa nesse horário. A última imagem que teve do marido foi dele saindo da residência.

Por volta das 9h15, a servidora pública relatou que estava no salão de beleza e recebeu uma mensagem de áudio no WhatsApp, enviada por Ronaldo, de visualização única, mas, devido ao barulho, não conseguiu escutar do que se tratava.

“Como estava no salão, não consegui ouvir por conta do barulho. Aí, quando fechou, sumiu a mensagem. Quando cheguei em casa, liguei para ele, e o celular deu como desligado.”

Susi ainda enviou mensagens ao marido, mas elas não foram entregues. No dia seguinte, no domingo (10), telefonou para o homem da Funsat que o marido disse que encontraria, mas ele negou qualquer reunião marcada entre os dois.

Reprodução TSE

Comportamento equilibrado

“Ele nunca ficou muito tempo fora de casa, nunca dormiu fora de casa. Depois da meia-noite, ele não sai.”

Susi contou que não sabe se o carro que Ronaldo Cardoso foi visto saindo de frente de casa trata-se de um motorista de aplicativo, pois ele teria dito "que os meninos passariam para pegá-lo".

Antes de sair, ele disse à esposa: “Já vou, que eles estão aí na frente. Só que não sei se é carro de aplicativo, não sei o que é aquele carro.”

 

 

Sem contato

Após sair de casa, Ronaldo não telefonou para os pais, os filhos ou para ninguém com quem Susi tenha conversado. Ele, de acordo com o que Susi relatou, estaria em tratativas para conseguir um cargo relacionado à política.

Apelo

A esposa pede que, caso o carro no vídeo que o marido tenha saído seja de um motorista de aplicativo, ele procure a polícia para contar onde deixou Ronaldo.

Além disso, segundo ela, os dois promovem trabalho comunitário no bairro - o Centro de Apoio aos Bairros (CAB MS). Por esse motivo e pela campanha, Ronaldo é muito conhecido na capital.

“A gente trabalha ali fazendo ação social, ajudando o próximo, então o Ronaldo é bem conhecido também. Eu tô achando estranho ele ter saído e mais ninguém viu. Em lugar nenhum. Ele é conhecido fora do bairro também, por conta da campanha, dos vídeos, das redes sociais, de tudo. E ninguém sabe dele”, disse Susi, e completou:

“Não sei se alguém pode ter chamado ele e falado assim, ‘Ah, vem aqui para a gente negociar’. Ele pode estar sequestrado em algum lugar ou eles podem ter feito até coisa pior. Não sei, não sei mais o que pensar.”

 

 

 

O fato de ninguém ter visto Ronaldo depois que ele deixou a residência a deixou consternada. Conforme Susi, o próximo procedimento será tomado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP), que investiga casos de pessoas desaparecidas.

Caso tenha visto Ronaldo Cardoso, ligue para a polícia pelo número 190.

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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