Cidades

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Do instituto

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Redação

29/07/2010 - 23h12
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O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul foi fundado em 3 de março de 1978, fruto do idealismo de Paulo Coelho Machado que, sentindo a necessidade  de uma instituição dessa natureza entre nós, antecipou-se à data da   instalação do novo estado, e convidou o  prof. J. Barbosa Rodrigues, Elpídio dos Reis, José Couto Vieira Pontes, Otávio Gonçalves Gomes, entre outros, para associar-se a ele na criação da entidade.
O início foi de um certo romantismo, porque embora imbuídos de um ideal, os fundadores não conseguiam dar-lhe uma finalidade específica. E assim foi por 22 anos, em que se alternaram na presidência, inicialmente, Paulo Machado, depois J. Barbosa Rodrigues, Acyr Vaz Guimarães, Paulo Machado novamente, até que em 2000, depois de um longo período de hibernação, assumiu a presidência o prof. Hildebrando Campestrini, que começou uma política de ampliação  do quadro associativo do Instituto.
A partir de 2002, deu-se o grande salto, com a aprovação de um novo estatuto e a criação uma estrutura diretiva e funcional, acrescentando às finalidades do Instituto o desenvolvimento institucional, que lhe deu um novo status.
Por uma questão de justiça, de gratidão e de reconhecimento, destacamos a participação da prefeitura de Campo Grande. André Puccinelli foi quem proporcionou ao Instituto a sua  atual sede e, em seguida durante a administração de Nelson Trad Filho, tivemos a inauguração do auditório Acyr Vaz Guimarães.
O quadro associativo é composto por 40 cadeiras, cada uma com seu respectivo patrono, das quais 38 estão preenchidas. Os nomes dos associados estão elencados na página virtual do Instituto: www.ihgms.org.br. Por disposição estatutária, o governador do Estado é o presidente de honra do IHG.
Em seus 32 anos de existência, o Instituto tem apenas 3 sócios honorários: André Puccinelli, Nelson Trad Filho e Ueze Elias Zahran.
Na parte administrativa foram criados os seguintes departamentos: conselho editorial, departamento técnico de geografia, diretoria executiva, diretoria financeira ativa.
No campo da literatura, surgiram algumas iniciativas, como, por exemplo, a edição da série Eu Sou História, diretamente voltada para a valorização da memória  de pessoas do povo, “permitindo conhecer melhor os atores, usos e costumes da nossa terra, observados nesta outra ótica – o olhar esperançoso dos simples”, por meio do registro escrito de suas histórias. A série conta hoje com 14 livros editados, que  proporcionaram ao Instituto grande apelo popular, pois trouxeram o cidadão comum para dentro da instituição.
Outra iniciativa é a série “Banco de Memórias”, com livros sobre a vida de personalidades da política e da história de nosso estado, como por exemplo,  Pedro Pedrossian, Ruben Figueiró de Oliveira, Gilka Martins e Wilson Barbosa Martins. Já foi relançada  a obra de Paulo Coelho Machado – os seus cinco livros em um só volume – e  reeditado o livro do Visconde de Taunay, Inocência, em edição de luxo, comentada e enriquecida com 226 notas do prof. Campestrini. Publicada a obra completa de Hélio Serejo, em 9 volumes, abrangendo os seus 50 livros, e também a  6ª edição da História de Mato Grosso do Sul, de autoria do prof. Campestrini. Lançados os dois livros de autoria de José Corrêa Barbosa: A saga dos Rodrigues e Rochedo: a capital do diamante, além de nova edição de  Camalotes e Guavirais de Ulysses Serra e a História dos Guaicurus, de  Francisco Rodrigues do Prado, entre muitos outros títulos que fazem parte do Catálogo de Publicações do IHGMS.
Está em fase de elaboração final a “Enciclopédia das Águas”, que abrange o maior levantamento de toda a bacia hidrográfica do nosso estado, obra majestosa com um mapeamento jamais sonhado. Até  o momento consta o registro de 5.803 verbetes relacionados a esse tema. Para esta iniciativa, sob a  liderança do Prof. Campestrini, trabalham em cooperação os associados do Instituto, professores e geógrafos, Arnaldo Menecozzi e Ângela Laurino – profissionais de renome em suas especialidades com dedicação total a essa iniciativa. A construção da Enciclopédia é uma parceria com o governo do estado.
A atual diretoria do Instituto está assim constituída: presidente Hildebrando Campestrini; vice-presidente Heitor Rodrigues Freire; diretora executiva Vera Tylde de Castro Pinto; diretora executiva adjunta Vera Maria Machado Pereira; diretora financeira Ledir Pedrosa e diretor financeiro adjunto Marcelo de Moura Bluma.
O Conselho Editorial é presidido pelo professor Valmir Batista Corrêa e conta no seu quadro com Eurípides Barsanulfo Pereira, Francisco Leal de Queiróz, José Couto Vieira Pontes,  Maura Catharina Gabínio e Souza e Paulo Eduardo Cabral.
Fazem parte do Conselho Fiscal: João Pereira da Rosa, Renato Alves Ribeiro e Wilson Barbosa Martins.
Desde  2006, anualmente,  realiza-se o Seminário de Desenvolvimento Institucional,  com temário de assuntos diretamente ligados à nossa história, Neste ano,  a 5ª edição, de 17 a 19 de agosto,  acontecerá no auditório Acyr Vaz Guimarães, anexo ao IHG.
O grande trunfo do Instituto é a dedicação  e competência de seus associados e se baseia na utilização da matéria-prima mais procurada no mundo moderno: o conhecimento. A partir de agora, serão criados cursos dos mais variados temas, que abordarão diversas formas de conhecimento para compartilhar com a população desse tesouro inexaurível.

Heitor Freire, Corretor de imóveis e advogado.

Networking

Evento reúne Pablo Marçal e João Doria em Campo Grande

A atividade, com enfoque em empreendedores e empresários, contará com a participação do ex-candidato à prefeitura e do ex-governador de São Paulo, no projeto que traz nomes conceituados no ramo dos negócios

29/10/2024 15h30

Reprodu

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Evento de empreendedorismo reunirá Pablo Marçal, João Doria e até um príncipe da Arábia Saudita entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro em Campo Grande.

A reunião busca reunir empresários e empreendedores durante o Know How Experience, um projeto considerado um dos maiores do ramo na América Latina.

Marçal

Entre os nomes estão o ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, natural de Goiás, que ficou conhecido como um dos principais influenciadores do país.

Durante as eleições de 2024, Pablo Marçal teve embates com os candidatos, sendo o mais conhecido o episódio em que afirmou que o também candidato tucano José Luiz Datena “não era homem” e acabou levando uma cadeirada.

 

Doria

Já João Doria ficou à frente do governo de São Paulo até o dia 31 de março de 2022, quando passou o bastão com a intenção de concorrer como candidato à Presidência da República, o que acabou não acontecendo.

No mandato como governador do estado de São Paulo, Doria comandou o movimento pró-vacina e durante o mandato dele o Butantan desenvolveu a vacina brasileira Coronavac contra a Covid-19.

Além disso, Doria é empresário, fundador do Grupo Doria e do LIDE, e chegou a apresentar o programa de televisão “O Aprendiz”.

Evento

Estão confirmados entre os palestrantes o príncipe Fahad bin Nasser Al Saud, que atua como promotor de Inovação e Empreendedorismo na Arábia Saudita.

Veja os outros palestrantes:

  • Peter Diamandis - Eleito pela Fortune como um dos "50 Maiores Líderes do Mundo";
  • Filipe Trindade - conhecido por ser jurado do reality show mundial "Meet the Drapers";
  • Carol Piffer - que possui expertise tanto em empreendedorismo quanto em educação;
  • Guilherme Lippert - cofundador e Gerente de Contas Chave da V4 Company;
  • Artur Horta - que possui graduação em jornalismo e em Ciências Econômicas pela UFMG e atua pela The Link;
  • William Tang - diretor de Operações do grupo Alibaba no Brasil;
  • Alexandre Baldy - fundador da Allbox Embalagens;
  • Filipe Sabará - fundador do Instituto ARCAH, Horta Social Urbana e Permavita Ambiental;
  • Kaio Poffo - fundador da inovadora pizzaria “Heróis da Pizza”;
  • Ronaldo Estima - que saiu de garçom para se alçar como empresário renomado;
  • Augusto Contijo - formando em contabilidade, comanda as empresas WA Contabilidade & Soluções Empresariais e Tudo Bem Contábil;
  • Mauro Nunes - CEO da MVPN Finance.

Serviço

Know How Experience
Data: 6, 7 e 8 de dezembro
Local: Bosque Expo em Campo Grande

Saiba mais do evento clicando aqui.

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ultima ratio

Juiz que denuncia colegas é visto como "câncer" por desembargador

Quem o classifica assim é o desembargador Marcos Brito, afastado pelo STJ.  "Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar", ameaça outro magistrado

29/10/2024 14h17

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que " O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas"

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Autor de uma série de denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra supostos crimes cometidos por colegas magistrados de Mato Grosso do Sul, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, de Três Lagoas, é visto como um “câncer” pelo desembargador Marcos Brito, um dos cinco afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 24. 

A revelação de que o juiz de Três Lagoas é mal visto pelos colegas aparece na transcrição de uma conversa pelo watsapp entre o desembargador Marcos Brito e o juiz Fernando Paes, no dia 5 de fevereiro de 2022. 

À época, o CNJ estava prestes a votar uma denúncia contra o juiz Fernando Paes Campos, que em novembro do ano passado foi promovido, por merecimento, a desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

“Bom dia. De qualquer forma, seja qual for o voto da ministra, verdade é que estão fazendo uma puta sacanagem com você Esquecí de perguntar: será que ela faz maioria pro voto dela? O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas”, escreveu o desembargador Marcos Brito. 

O diálogo deixou claro que não era só o desembargador conhecido como Marcão que estava irritado com o colega que insiste em denunciar o mal feito. Além da ira, ele é alvo inclusive de uma espécie de ameaça. 

 “Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar”, respondeu o agora desembargador Fernando Paes, conforme mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal, que conseguiu a quebra do sigilo telemático de Marcão. 

Fernando Paes fora denunciado porque, segundo Rodrigo Pedrini, havia ajudado pessoalmente a desembargadora Tânia Borges a tirar da cadeia de Três Lagoas o filho que havia sido preso em flagrante com centenas de munições e 230 quilos de maconha.

Em abril de 2022 o CNJ abriu investigação contra Fernando Paes. Em novembro do mesmo ano, ele foi absolvido e exatamente um ano depois foi promovido a desembargador. A desembargadora Tania Borges, porém, foi demitida a bem do serviço público, em outubro de 2021. 

A prisão do filho da desembargadora foi em 2017 e a demissão, quatro anos depois, somente ocorreu porque o juiz Rodrigo Pedrini fez a denúncia e ficou insistindo na abertura de processo no CNJ. 

Fernando Paes, que à época atuava no TJ como assessor da presidência, acompanhou pessoalmente a desembargadora na viagem de Campo Grande a Três Lagoas, cidade na qual já havia trabalhado e por conta disso tinha “portas abertas” no sistema prisional.  A cúpula do TJ ajudou na defesa do magistrado durante as investigações no CNJ, onde foi absolvido por unanimidade. 

MEGATRAFICANTE

O mesmo “câncer” foi o autor das denúncias que resultaram na abertura de investigação contra o desembargador Divoncir Maran, que supostamente recebeu propina para colocar em liberdade o traficante Gerson Palermo, em abril de 2020. O traficante de cocaína estava condenado a 126 anos de prisão. A libertação foi revogada no dia seguinte, mas ele está foragido até hoje.

Divoncir chegou a ser afastado do cargo em fevereiro deste ano, mas logo depois, em abril, completou 75 anos e se aposentou. Com isso, o caso dele no CNJ acabou não sendo julgado. Em conversa transcrita na operação Ultima Ratio, uma juíza de Aquidauana revela que a Amamsul atua para travar as investigações no CNJ. Divoncir voltou a ser alvo de operação da PF na Ultima Ratio, na semana passada. 

PROPINA

Aqueles diálogos nada típicos entre dois magistrados apareceram na investigação de agora porque existe a suspeita da Polícia Federal de que o desembargador Marcos Brito tenha recebido propina. 

“Na sequência, apresentaremos as mensagens entre MARCOS BRITO e ANDRESON GONÇALVES (proprietário da empresa que transferiu mais de R$ 1 milhão para o Advogado FELIX JAYME, suspeito de compra de decisões de vários desembargadores do TJMS, incluindo MARCOS BRITO, tendo FELIX sacado em espécie grande parte de tal valor)”, diz trecho do documento oficial que traz detalhes das investigações. 

Embora não revele detalhes, a investigação informa que Marcos Brito teria recebido propina para garantir a vitória judicial de Andreson Gonçalves em “um conjunto de processos com valor da causa de mais de R$ 64 milhões” 

Este Andresson, dono de quatro empresas e sócio de uma quinta, por sua vez, é amigo também de um ministro do STJ que tem voto no Conselho Nacional de Justiça. A Polícia Federal acredita que o desembargador Marcos Brito estivesse tentando influenciar na votação no CNJ com a ajuda deste empresário lobista. 

“Aparentemente eles conversam sobre um processo que FERNANDO PAES estaria sofrendo no CNJ. Contudo não fornecem maiores detalhes. É possível que pretendessem que ANDRESON os ajudasse de alguma forma, pois, além de MARCOS BRITO passar o contato deste, FERNANDO PAES cita o “CONS BANDEIRA”, aparentemente o mesmo conselheiro com o qual ANDRESON afirmou ter contato direto (vide acima - ressaltando novamente que tal conselheiro não se encontra sob investigação, nem há elementos de atuação criminosa dele)”, diz trecho da investigação.  

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