Cidades

IMPOSTO DE RENDA

Doações para garantia de direitos da criança, do adolescente e do idoso aumentaram 23,8% em MS

Recursos são destinados para projetos sociais que garantem direitos da criança e adolescente, bem como do idoso

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Os recursos destinados ao Fundo da Criança e do Adolescente e ao Fundo do Idoso aumentaram em 23,8% em Mato Grosso do Sul. A arrecadação deste ano foi de R$ 9,39 enquanto a quantia do ano passado ficou em R$ 7,58 milhões, conforme o informado pela Delegacia da Receita Federal em Campo Grande. 

Ainda de acordo com o levantamento apresentado pelo órgão, Mato Grosso do Sul poderia arrecadar até R$ 111 milhões, ou seja, a meta ficou em 8,35% do total previsto.

Os dados ainda apontam que o número de contribuintes que fizeram a destinação para ambos os fundos também aumentou, saindo de 3.332, em 2022 para 4.747 neste ano, representando uma elevação de 42,4% de doadores. 

Das mais de 4 mil pessoas que fizeram a destinação, 60,8% optaram pelo Fundo da Criança e do Adolescente e 39 2% pelo Fundo do Idoso. Já sobre as esferas do governo, a maior parte das arrecadações foram para os municípios e apenas 3% para estados ou para a União. 

De acordo com o delegado da Receita Federal em Campo Grande, Clóvis Ribeiro Cintra Neto, o resultado é muito positivo. Ele aponta que os contribuintes ainda estão começando a se informarem sobre a possibilidade de destinar parte do imposto para fundos da Criança e do Adolescente e também para o do Idoso. 

Ambos os Fundos servem para financiar projetos e ações que promovam e trabalhem em prol da defesa dos direitos de crianças e adolescentes, bem como do idoso. Os recursos são destinados para entidades que atuam em nível municipal, estadual e nacional. 

Para Cintra Neto, a porcentagem arrecadada foi muito significativa e os contribuintes podem continuar a realizar as doações durante o ano todo e deduzir na declaração do ano seguinte. 

“Crescer 23% é muito importante. Os contribuintes estão se informando aos poucos e isso nos dá mais ânimo para continuar com a campanha todo o ano”, afirmou. 

Em todo Brasil, as doações somaram R$ 294 milhões, um aumento de 30,6% em relação à 2022, ano em que a arrecadação atingiu R$ 225 milhões. 

As destinações foram feitas diretamente na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, cujo prazo de entrega terminou em 31 de maio. Foram entregues mais de 596 mil declarações. 

DESTAQUES NAS DOAÇÕES 

Em Mato Grosso do Sul, alguns municípios se destacaram nas arrecadações, atingindo ou ficando muito próximo do potencial de doações. Dois ultrapassaram meta. 

São eles:

  • Campo Grande: R$ 2,22 milhões 
  • Dourados: R$ 1,14 milhões
  • São Gabriel do Oeste: R$ 871 mil
  • Sidrolândia: R$ 803 mil 
  • Itaporã: R$ 501 mil.

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Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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