Cidades

CAMPO GRANDE

Dois suspeitos de atentado que matou adolescentes por bala perdida são presos

Alvo do bando era um outro rapaz, mas no tiroteio, adolescentes de 13 anos acabaram mortos

Continue lendo...

Dois suspeitos do atentado que acabou com a morte de dois adolescentes por bala perdida foram identificados e presos em Campo Grande. O crime aconteceu na última sexta-feira (3), no Jardim das Hortênsias e vitimou, por engano, Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz Grizakay, ambos de 13 anos.

De acordo com a polícia, o alvo era outro jovem, conhecido como Pedro Henrique da Silva Rodrigues, de 19 anos, que sobreviveu. 

Após o crime, equipes do Batalhão de Polícia Militar de Choque, apoiadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), iniciaram investigação e chegaram até Rafael Mendes de Souza, vulgo Jacará, apontado como um dos integrantes do grupo criminoso que organizou o atentado.

Rafael foi localizado em sua residência, na Rua Flor de Maio, no Jardim das Hortênsias, mesmo bairro onde houve o homicídio, na companhia de sua mãe.

Inicialmente, o suspeito negou participação no crime, mas revelou que tinha uma arma de fogo no imóvel, sendo esta apreendida no guarda-roupas de seu quarto. 

Diante disso, ele recebeu voz de prisão e acabou contanto que tinha vago conhecimento sobre os autores do atentado, indicando dois nomes, sendo Nicollas Inácio Souza da Silva e João Vitor de Souza Mendes.
Nicollas foi encontrado e preso em uma casa de massagem, na Vila Jacy. Com ele foi apreendido um revólver calibre .357, que ele confessou ser uma das armas usada nos assassinatos.

No entanto, o suspeito nega ter feito os disparos e disse ter sido o responsável por pilotar a motocicleta, enquanto João Vitor efetuava diversos disparos de pistola 9 mm. Ainda segundo Nicollas, ele apenas passou, sem parar a moto, enquanto o carona disparava com o veículo em movimento, atingindo e matando pessoas que não tinham relação com a desavença.

Ainda segundo Nicollas, na residência, posteriormente eles observaram que João Vitor descarregou a pistola, ou seja, efetuou aproximadamente 16 disparos.

Depois do crime, todos os envolvidos se reuniram na residência de Rafael, onde ocultaram a moto no quintal e acionaram um motorista de aplicativo, indo para outra região.

Nicollas disse ainda que a arma apreendida com ele, a de calibre .357, pertencia a um interno da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, que teria conhecimento da intenção inicial de matar Pedro Henrique.

A moto usada pela dupla foi apreendida em um imóvel no Aero Rancho, constando como furtada em boletim de ocorrência registrado no dia de 10 abril de 2024.

Rafael e Nicollas foram presos e encaminhados a Delegacia de Polícia Civil. O outro envolvido citado pelos suspeitos, que teria sido o autor dos disparos, não foi localizado.

O crime

Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz Grizakay foram mortos por engano, na noite de sábado, ao serem baleados em frente de uma casa onde estavam com amigos, na Rua Flor de Maio, Jardim das Hortênsias.

Conforme informações da Polícia Civil, Aysla e Silas estavam na calçada quando, por volta das 22h30, Pedro Henrique passou correndo e logo atrás, dois suspeitos em uma motocicleta, atirando. 

Os adolescentes e o homem correram para dentro de uma residência. A menina levou um tiro na face, nas costas e no braço, enquanto  o menino foi atingido no tórax.

O homem, que era o alvo dos motociclistas, foi atingido no joelho e uma outra menina que estava junto com os adolescentes foi atingida de raspão. 


Testemunhas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, para socorrer os adolescentes, que foram encaminhados a unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos. Aysla morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Aero Rancho e Silas na Santa Casa de Campo Grande. 

Conforme informações de testemunhas, Pedro Henrique, estaria vendendo drogas na região, quando foi surpreendido pelos atiradores.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

Proteção à saúde

Anvisa obriga retenção de receita para venda de canetas como Ozempic

Para agência, retenção é necessária para aumentar o controle do uso

16/04/2025 22h00

Ozempic, medicamento usado para emagrecer

Ozempic, medicamento usado para emagrecer Divulgação

Continue Lendo...

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes que desejam perder peso.

A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.

A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do "consumo irracional" dos emagrecedores.

Uso indiscriminado

A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.

Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.

De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.

O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.

Benefício

Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS

Em 2024, dois milhões de pessoas esperavam análise de pedidos.

16/04/2025 21h00

Agência do INSS em Campo Grande

Agência do INSS em Campo Grande Imagem/ Ilustração

Continue Lendo...

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os peritos médicos federais vão voltar a ganhar bônus de produtividade como incentivo para reduzir a fila de espera para a análise de benefícios previdenciários e assistenciais.

Uma medida provisória foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da fila do INSS ter aumentado em 2024, superando a marca de dois milhões de pessoas esperando análise de pedidos.

Publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (15), a medida institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios. O texto prevê o pagamento de R$ 68 para o servidor do INSS e R$ 75 para o perito federal por processo analisado e concluído.

Servidores e peritos que aderirem a greves ou que estejam compensando horas não trabalhadas ficam excluídos do programa. A medida prevê que a bonificação seja paga para servidores e peritos que ultrapassem determinadas metas de desempenho, além do fluxo normal de trabalho. 

O programa é voltado para os processos que já tenham estourado o prazo de 45 dias para análise inicial ou que tenham expirado algum outro prazo estabelecido pela justiça, bem como as avaliações sociais para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência de qualquer idade.

No caso de perícias, geram bônus aquelas realizadas em unidades sem oferta regular do serviço ou que tenham prazo para agendamento superior a 30 dias; as que tenha prazo judicial expirado e as que necessitam somente de análise documental, desde que essa análise seja feita pelo servidor ou perito depois das 18h ou em fins de semana,  

O controle e o monitoramento das metas e a ordem de prioridade para a análise de processos e realização de perícias ainda deverão ser regulamentados pela Casa Civil e pelos Ministérios da Previdência e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O programa de bonificação tem vigência de 12 meses, prorrogáveis uma vez por igual período. Para continuar vigente, contudo, a medida provisória que cria o bônus do INSS deve ser aprovada pelo Congresso em até 60 dias, também prorrogáveis uma vez por igual período.

Autorização orçamentária

O governo não detalhou o impacto esperado para os cofres públicos e informou que os pagamentos ainda precisam de autorização orçamentária.

Um programa anterior de bonificação a servidores do INSS foi criado em julho de 2023 e seguiu vigente em 2024, após a medida provisória ter sido convertida em lei pelo Congresso. À época, o impacto estimado foi de R$ 129 milhões.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).