Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Em 5 dias, Polícia Ambiental aplicou R$ 670 mil em multas por desmatamento

Nove pessoas foram autuadas e terão que apresentar plano de recuperação

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A operação para preservar a Mata Atlântica mal começou e o número de infratores que já foram flagrados cometendo esse crime ambiental é grande. Nesta semana, entre o dia 16 ao dia 20, nove pessoas foram autuadas por desmatamento em Mato Grosso do Sul, conforme resultado parcial disponibilizado pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Só ontem (19), cinco pessoas em Amambai foram autuadas e multadas por desmatar cinco áreas no total de 50,09 hectares destruídos, dentro de cinco propriedades rurais de área protegida.

No Mato grosso do Sul, os principais remanescentes de Mata Atlântica estão concentrados em áreas da  Serra da Bodoquena, planície do Rio Paraná, próximo da divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e em fragmentos isolados em áreas indígenas situadas no sudoeste do Estado.

Segundo o tenente coronel da Polícia Militar Ambiental, Ednilson Queiroz, independente da operação os casos de desmatamento são constantes. “A vistoria é feita por aparelhos, imagens de satélites, hoje ninguém faz nada escondido, para evitar esse tipo de crime, as pessoas que vejam a necessidade de desmatar, precisam procurar o órgão para licenciamento ambiental, é uma forma de diminuir os impactos, e para planejar melhor. O desmatamento é problemático em relação ao equilíbrio ambiental  e há outros crimes que conciliam com o desmatamento, como o tráfico de papagaios, e a piracema. Então é um problema ambiental bastante recorrente e estamos intensificando as fiscalizações”, disse. 

CASOS
Na terça-feira, a PMA flagrou uma área de 5,88 hectares- protegida porque pertence ao bioma da Mata Atlântica-  desmatada em Batayporã e multou o proprietário em R$ 41 mil. O infrator de 55 anos suprimiu a vegetação há algum tempo, abrindo um corredor com a finalidade de plantio de lavoura. A madeira proveniente da vegetação desmatada não estava na propriedade. O autuado também responderá por crime ambiental, que prevê pena de um a três anos de detenção. Além disso, terá que apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental estadual. 

Em outra situação, os militares ambientais flagraram dois pecuaristas em propriedade de área desmatada. As áreas desmatadas ilegalmente medidas com uso de GPS 46,93 hectares destruídos, dentro de área protegida em Bataguassu. Pelo mesmo motivo do infrator de Batayporã, os dois pecuaristas desmataram a vegetação há algum tempo para plantio de pastagem. 

Os autuados também responderão por crime ambiental, que prevê pena de um a três anos de detenção além de apresentar o Plano de recuperação. 

OPERAÇÃO

O Ministério Público do Mato Grosso do Sul e de outros 16 Estados, todos os que abrigam o bioma, deflagraram na segunda-feira a 3° edição da Operação ‘Mata Atlântica em Pé’ para coibir o desmatamento em regiões de Mata Atlântica. 

O trabalho feito na operação inclui vistorias, autuações e outras medidas em propriedades onde houver a confirmação de desmatamento de Mata Atlântica através de ferramentas de geoprocessamento.

A operação recebe o apoio da Polícia Militar, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de órgãos estaduais ligados à questão ambiental. 

 

Cidades

Mais de 44,5 mil estudantes de MS foram beneficiados pelo programa Pé-de-Meia em 2024

Programa oferece incentivo financeiro aos estudantes do Ensino Médio com o objetivo de tentar reduzir a evasão escolar

30/12/2024 11h00

Paulo Ribas/Arquivo Correio do Estado

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Em seu primeiro ano, o programa Pé-de-Meia, do Governo Federal, beneficiou 44.589 estudantes de Mato Grosso do Sul. Em todo o Brasil, foram mais de 3,9 milhões de estudantes beneficiados.  

O programa foi lançado com o objetivo de reduzir a evasão escolar e incentivar os estudantes a concluírem o Ensino Médio, e contempla aqueles que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

É feito o pagamento de R$ 200 mensais àqueles que comprovarem matrícula e frequência nas aulas. Ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, o aluno recebe R$ 1 mil, que fica guardado em uma poupança e pode ser sacado após a conclusão do Ensino Médio.

Ao realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante também recebe um adicional de R$ 200. Sendo assim, os depósitos podem chegar a R$ 9,2 mil por aluno. 

    

 

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o  Pé-de-Meia é atualmente a maior política de combate à desigualdade social do país, depois do Bolsa Família. O programa conta com investimento anual de R$ 12,5 bilhões.

 

O estado de São Paulo concentra a maior quantidade de beneficiados, 538.604, seguido pela Bahia, com 410.639 e Minas Gerais, com 351.666.

Já Mato Grosso do Sul aparece em 21º.

Confira o número de estudantes beneficiados em cada Unidade da Federação:

 
UF Estudantes beneficiados
AC 26.054 
AL 96.768
AM 133.751
AP 24.061
BA 410.639 
CE 285.502 
DF 41.745 
ES 59.109
GO 108.572
MA 229.248 
MG 351.666 
MS 44.589 
MT 65.382
PA 277.082 
PB 111.295 
PE 257.290 
PI 106.105 
PR 135.905
RJ 273.878 
RN 88.186 
RO 34.580 
RR 14.698 
RS 118.034 
SC 59.784 
SE 62.371 
SP 538.604 
TO 43.651 

Fonte: Ministério da Educação

Com informações de Agência Brasil

Mato Grosso do Sul

Em 2024, mortes por Covid-19 tiveram queda de 40% em MS

De 1º de janeiro a 19 de dezembro, 131 pessoas foram vítimas da doença em Mato Grosso do Sul

30/12/2024 10h15

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira

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O fim da pandemia da Covid-19 foi declarado no dia 5 de maio de 2023, por meio de um comunicado da Organização Mundial de Saúde, após 3 anos e 3 meses de emergência global. O vírus, no entanto, não parou de contaminar e fazer vítimas em todo o mundo.

Em 2024, segundo o boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no dia 19 de dezembro, 131 pessoas morreram vítimas da doença em Mato Grosso do Sul, número que representa uma queda de 40% se comparado com o ano anterior, e 11.858 casos foram confirmados.

Em retrospecto, o ano começou com surto de Covid-19 no estado. Em janeiro, o Hospital Regional chegou a suspender cirurgias eletivas porque vários funcionários estavam afastados pela doença, o que estaria prejudicando as atividades.

No mês de fevereiro, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-CG) emitiu um alerta epidemiológico de surto por Covid-19 em Campo Grande, devido ao aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que tem como uma de suas causas as complicações causadas pelo coronavírus.

Depois, nos meses seguinte, o número de casos foi oscilando, e algumas semanas não registraram nenhuma morte.

Outro pico foi registrado em setembro, quando os óbitos aumentaram aproximadamente 25%, e 572 casos foram registrados em apenas uma semana. Além dos casos, as mortes também tiveram um pico, indo de 13 para 30 vítimas entre o fim de julho e o começo de outubro.

Comparativo

O número de vítimas da doença teve queda de 40% neste ano se comparado com o ano passado, quando 219 pessoas morreram. Em comparação com 2022, a redução é mais expressiva ainda, de 89%.

Quanto ao número de casos, a queda foi de 59,4% em 2024, frente aos 29.277 casos de 2023.

Relembre os números registrados nos anos anteriores:

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande 

Vacina

Atualmente, conforme os dados do vacinômetro da SES, 5.980.579 doses da vacina foram aplicadas desde o início da vacinação, em janeiro de 2023. Ainda segundo os dados divulgados pela pasta, 79.46% da população do Estado está com esquema vacinal completo.

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Em dezembro

O último boletim divulgado pela SES compreende apenas até o dia 19 de dezembro. Neste início de mês, o estado registrou uma morte e 66 novos casos da doença.

A morte em questão foi de uma mulher de 66 anos, que morava em Ponta Porã. Segundo o boletim, ela era portadora de doença cardiovascular crônica, um dos fatores de risco para o enfrentamento à Covid-19.

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