Cidades

FALTA DE MORADIA

Em menos de 24 horas, Prefeitura remove 60 famílias que ocupavam área pública no Los Angeles

Grupo terá reunião com técnicos da Agência Municipal de Habitação nesta quarta-feira

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As 60 famílias que começaram a ocupar uma área pública no Jardim Los Angeles, ontem, foram retiradas do local nesta terça-feira. Elas irão se reunir com técnicos da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), amanhã, na sede do órgão, para pontuarem suas reivindicações e serem orientados sobre o programa de habitação da Prefeitura. 

Na manhã desta terça-feira (7), fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e da Agência de Habitação foram ao local para, após receberem denúncias, tentar solucionar o impasse com as lideranças que estavam à frente da ocupação. 

De acordo com a Guarda Civil Metropolitana, durante a abordagem das famílias, os fiscais esclareceram que o local se trata de uma área pública e de preservação, sendo que não é permitida a construção de casas ou barracos. 

Além disso, as famílias ainda foram informadas que caso insistissem em montar quaisquer estruturas, poderiam perder todo o material. Dessa forma, tudo o que já havia sido montado foi desfeito e a retirada foi feita de forma pacífica.

A reportagem do Correio do Estado foi ao local e já não encontrou nenhuma família, apenas agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) , que guardavam a área para evitar novas ocupações. 

Os agentes reafirmaram a versão de que a desocupação da área foi feita de forma pacífica, tanto da parte das famílias quanto dos fiscais, não sendo necessária intervenção da Guarda. 

De acordo com o diretor de Atendimento, Administração e Finanças da Amhasf, Claudio Marques Costa Júnior, disse que a retirada foi necessária para conter novas invasões ao local. 

Por sua vez, a assessoria de imprensa da Agência, esclareceu que o órgão cuida apenas da parte de providenciar habitação para as famílias vulneráveis de Campo Grande, mas não há projeto previsto para a região do Bairro Los Angeles.

A pasta ainda informou que já há 45 mil pessoas cadastradas e à espera de uma moradia social. Para ser contemplada é preciso que a pessoa aguarde o sorteio público.

A Semadur não retornou o contato da reportagem e não foi possível saber para onde as famílias foram encaminhadas. 

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Perigo

Inmet alerta para chuvas intensas e tempestade em MS

Previsão aponta ventos de até 100 km por hora

27/11/2024 16h30

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "perigo" para Mato Grosso do Sul, indicando a possibilidade de tempestades e chuvas intensas a partir de hoje (27). O aviso faz parte de uma série de alertas que abrangem diversas regiões do país, com Mato Grosso do Sul sendo um dos estados mais afetados.

O alerta de "perigo" para o estado prevê chuvas com precipitações entre 30 e 60 mm por hora e ventos intensos que podem chegar a 100 km/h.

Essas condições meteorológicas gerar uma série de riscos potenciais, incluindo: cortes no fornecimento de energia elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Chuva e vento devem atingir boa parte do estado

Recomendações de segurança

Diante da gravidade da situação, o Inmet faz as seguintes recomendações aos moradores das áreas afetadas:

  • Evitar se abrigar debaixo de árvores devido ao risco de queda e descargas elétricas
  • Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, quando possível

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Conflito

Estado oferece 2 litros d'água por indígena para liberar rodovia em Dourados

MS-156, que liga Dourados a Itaporã, segue bloqueada há dois dias por indígenas, que negociam liberação

27/11/2024 16h00

Soldados da Tropa de Choque reunidos próximo às aldeias

Soldados da Tropa de Choque reunidos próximo às aldeias Foto: Divulgação

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A proposta das autoridades para liberar a MS-156, que liga Dourados a Itaporã, bloqueada há dois dias por indígenas da etnia Guarani-Kaiowá e indígenas da etnia Terena que exigem abastecimento d’água nas aldeias, é de oferecer, paliativamente, dois litros de água por indígena, apurou o Correio do Estado.

Uma fonte que acompanha as negociações informou ao Correio do Estado que autoridades estaduais ofereceram dois caminhões-pipa, que transportam no máximo 30 mil litros d’água, para atender as aldeias Juaguapiru e Bororo que, juntas, têm 25 mil residentes.

Os dois caminhões cheios dariam pouco mais de 60 mil litros para os indígenas, pouco mais de 2 litros de água para cada um. Conforme apurado, uma reunião entre o Capitão Romão Fernandes, líder da Aldeia Jaguapiru e autoridades está marcada para às 16h desta quarta-feira (27).

“A situação está bem feia, a tropa de choque feriu alguns indígenas, já encaminhados ao hospital, neste momento não tem acordo. Caso a medida seja utilizar caminhões-pipa, ao menos cinco para cada aldeia, além de distribuirem outros galões de água”, falou Ade Vera, indígena Kaiowá, professor e morador da Aldeia Jaguapiru.

 

O pivô do problema foi um convênio do governo de Mato Grosso do Sul e a Itaipu Binacional anunciado na semana passada pelo governador Eduardo Riedel. O investimento de R$ 60 milhões na implantação de rede de água potável e saneamento atenderia aldeias indígenas guarani-kaiowa de oito municípios. Jaguapiru e Bororó, em Dourados, não foram contempladas.

Ainda não há posicionamento do governo sobre a oferta de saneamento básico nas aldeias indígenas de Dourados.

Nas redes sociais, Luzinete Reginaldo, esposa do Capitão Ramão Fernandes, disse estar muito indignada com a atuação policial na aldeia. Conforme apurado, ao menos 10 carros do Batalhão de Choque foram deslocados até a região. “Quando a gente chama a base (polícia) para atender tráfico, para atender roubo, eles não vem. Queremos só água, socorro por àgua, socorro às crianças, socorro às gestantes, a gente já tentou dialogar mas não tivemos êxito.”

Em agenda nesta manhã, o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que o bloqueio de rodovias inibe o direito de ir e vir das pessoas. Na oportunidade, questionado sobre a atuação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, falou que “confrontos sempre têm dano.”

"Hora que fecha uma rodovia, inibe o direito de ir e vir, trabalhadores que não chegam na fábrica, gente que não passa... por uma reivindicação que é justa e que foi negociada, mas o tempo todo sendo procrastinada por interesses políticos e tem um BO [boletim de ocorrência] feito contra a pessoa que estava incentivando as comunidades", disse Riedel. A reportagem buscou contato com o Capitão Ramão Fernandes, entretanto não obteve retorno até a publicação. 

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