Cidades

Coronavírus

Em uma semana, Mato Grosso do Sul registrou 20 mortes por Covid-19

Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), MS tem aproximadamente 500 mil pessoas com o ciclo vacinal incompleto

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O Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta terça-feira (10), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), indica que houve cerca de 2.887 novos casos confirmados do coronavírus em Mato Grosso do Sul no período de uma semana.

Além disso, o Boletim aponta que, de 3 a 10 de janeiro, foram registrados 20 mortes pela doença no eEtado, incluindo de uma mulher de 20 anos, moradora de Sidrolândia, sem comorbidades.

Os dados indicam que foram, em média, três mortes por dia.

A SES lembra que nem todas as mortes aconteceram nesse período, sendo que algumas estavam represadas.

Desde o início da pandemia, o estado contabilizou 599.285 casos confirmados da doença, de acordo com a secretaria.

Ainda conforme o boletim, 59 pacientes estão hospitalizados por conta da doença, 35 em leitos clínicos e 24 em UTIs.

O município de Campo Grande registrou o maior número de casos confirmados, sendo 527 em uma semana, seguido de Dourados, 436 registros e Três Lagoas, com 182 contaminações da Covid-19.

Vacinação na Capital

A SESAU (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), informa que a Capital possui déficit dos imunizantes: coronavac, astrazeneca, pfizer pediátrica e janssen. Mas que possui estoques das vacinas pfizer baby e adulto.

A Secretaria relata que esse déficit de vacinas pode  impactar a cobertura vacinal da população já que “a vacinação fica restrita, somente há imunizantes para bebês (de 6 meses à 3 anos), adolescentes a partir de 12 anos e adultos”.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, cerca de 80 mil pessoas não completaram seu ciclo vacinal contra a Covid-19 em Campo Grande. 

Já no Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que quase 500 mil pessoas (com idade entre 12 e 34 anos) não tomaram as doses de reforço contra a Covid-19.

Além disso, a pasta afirma que não há falta de vacinas em MS e faz apelo para que a população complete seu esquema vacinal.

De acordo com a SES, não há falta de imunizantes contra a Covid-19 para atender a população adulta sul-mato-grossense.

Por outro lado, MS registra déficit das vacinas Pfizer baby e pediátrica, a pasta informa que essa falta de vacinas é sintomática e  atinge todo o país.

Por fim, a Secretaria discorre que depende do Ministério da Saúde para que os estoques dos imunizantes para crianças sejam abastecidos.

“Quanto à imunização de crianças, a SES/MS aguarda o Ministério da Saúde enviar novas remessas da Pfizer Baby e da Pfizer Pediátrica. O Governo do Estado segue empenhado em priorizar a vacinação de todos e todas sul-mato-grossenses”, finaliza em nota.

Distribuição

O Ministério da Saúde concluiu, na última segunda-feira (09), a distribuição de quase 800 mil doses de vacinas contra a Covid-19 a nove estados e o Distrito Federal. As distribuições foram da pfizer destinada ao público adulto. A pasta informa que “a distribuição é feita de maneira proporcional e igualitária, seguindo a pactuação entre a Pasta da Saúde e governos locais”.

A Pasta da Saúde alerta para que a população complete sua cobertura vacinal, o Governo Federal reitera que todos que ainda não completaram o esquema vacinal com a dose de reforço, devem buscar uma unidade de saúde para a imunização. 

De acordo com o Ministério da Saúde, os percentuais de aplicação das doses de reforço, essenciais para manter a proteção contra o vírus, não estão em patamares satisfatórios, o que pode contribuir para eventuais novas ondas da doença.

“Temos muita convicção sobre o poder de proteção das vacinas. Por isso, quero conclamar a todos os brasileiros e brasileiras que completem o esquema vacinal contra a Covid-19. Também reitero a importância de vacinar as crianças. Só assim conseguiremos manter índices de internação e mortes em baixa”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Confira abaixo a quantidade de doses destinada aos estados nesta pauta de distribuição:

  • DF: 5,8 mil;
  • RO: 29,2 mil;
  • AC: 36;
  • MS: 60 mil;
  • CE: 100 mil;
  • SE: 64,3 mil;
  • RJ: 300 mil;
  • AC: 11,7 mil;
  • BA: 204 mil;
  • TO: 10 mil.

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Itaquiraí

Mãe e filha morrem em acidente triplo na BR-487

Colisão ocorreu em trecho conhecido como estrada boiadeira, próximo ao município de Itaquiraí

13/12/2025 16h30

Foto: Portal Conesul

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Gabrieli de Freitas Vieira e sua filha Julia Pereira de Freitas, de apenas 3 anos morreram na manhã deste sábado após um acidente triplo na manhã deste sábado (13), na BR-487, próximo a região do Assentamento Santo Antônio, situado em Itaquiraí, distante 405 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a imprensa local, ambas estavam em um Jeep Compass com uma familiar de 40 anos, e seguiam de Maringá (PR) com destino a Dourados, cidade em que possuíam comércio. A família seguia na rodovia sentido BR-163 quando tentou uma ultrapassagem forçada e atingiu a traseira de um veículo Polo, que seguia na mesma direção.

Com o impacto da colisão, testemunhas afirmam que o veículo teria capotado e batido na traseira de uma carreta que seguia na pista contrária, impacto suficiente para arremessar o carro da família para fora da pista, ao lado de uma borracharia. 

De acordo com a imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 9h30. Gabrieli e a filha morreram no local. Socorrida, a outra pessoa da família foi levada ao hospital de Itaquiraí, consciente e orientada, apesar de cortes na cabeça.

Os demais motoristas envolvidos não sofreram ferimentos graves e testaram negativo para consumo de álcool.. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Perícia estiveram no local. As causas do acidente serão investigadas na Delegacia de Itaquiraí.

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Cidades

TCE suspende licitação para reforma de ponte sobre o rio Paraguai

Inconsistências e riscos de gastos excessivos na licitação levaram o Tribunal de Contas do Estado a suspender o certame

13/12/2025 13h30

Imagem divulgação

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Menos de um mês depois de assumir como conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-integrante do governo do Estado, Sérgio de Paula, suspendeu a licitação de R$ 11,7 milhões para obras na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (12), em edição extra do Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de novembro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) lançou a licitação prevendo investimento de até R$ 11.728.608,10 para a execução de obras de recuperação estrutural.

Os envelopes com as propostas feitas pelas empreiteiras seriam abertos na segunda-feira (15). No entanto, foi determinada a suspensão do certame após a equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) identificar “inconsistências e lacunas” em informações como:

  • Caderno de desenhos;
  • Relatório de critérios e especificações técnicas;
  • Verificação estrutural;
  • Projeto de recuperação estrutural;
  • Projeto de sinalização temporária;
  • Plano de execução.

A justificativa para suspender o processo licitatório da reforma da ponte foram inconsistências no Projeto Básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência, em desacordo com a Lei nº 14.133/2021. Embora o projeto tenha avançado em sua conformidade com a nova Lei de Licitações, as lacunas técnicas e a necessidade de atualização são significativas. Para uma decisão embasada e para mitigar risos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, consta no ato.

Diante dos indícios de irregularidades no Estudo Técnico Preliminar (ETP) e no Projeto Básico, o relator, conselheiro Sérgio de Paula, determinou a aplicação de medida cautelar para suspender o processo licitatório até a regularização dos pontos apontados.

Previsão

Com previsão de início das obras somente no segundo trimestre de 2026, o valor estimado, como adiantou o Correio do Estado, indica que a reforma da ponte pode custar o dobro do apontado pelo ex-secretário de Obras, Hélio Peluffo.

Em 2023, ele previu gastos em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que tem sofrido diversas intervenções e situações que resultaram em tráfego em meia pista.

Essa situação ocorreu em 2023, quando a interdição durou mais de um ano, até que os reparos emergenciais fossem concluídos na pista de rolamento.

Além disso, há situação emergencial nos “amortecedores” instalados entre as pilastras e a parte superior da ponte (pista), que apresentam desgaste por falta de manutenção. Essa obra deverá ser bancada, agora, com recursos públicos.

Pedagiada "até ontem"
 

Investimento público em uma ponte seria algo normal não fosse a cobrança de pedágio, feita até setembro de 2022. Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%. 

Se tivesse de repassar 35% dos R$ 2,6 milhões arrecadados por mês em 2022, a Porto Morrinho teria de pagar R$ 910 mil por mês ao Estado. Com a repactuação do contrato, porém, este valor caiu para a casa dos R$ 355 mil. Em ambos os casos os valores teriam alguma variação porque ainda seria necessário descontar impostos.

Ou seja, a repactuação garantiu R$ 555 mil mensais a mais aos cobres da concessionária, que mesmo assim não cumpriu com sua única obrigação, que era manter a ponte em condições de uso. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, ela continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

** Colaborou Neri Kaspary

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