Cidades

SAÚDE

Entenda tumor que afeta o ator Reynaldo Gianecchini

Entenda tumor que afeta o ator Reynaldo Gianecchini

DA REDAÇÃO

10/08/2011 - 22h00
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Assim como as viaturas e as ambulâncias têm prioridade no trânsito e usam corredores de ônibus, as células de defesa --entre elas os linfócitos-- contam com o sistema linfático para seu transporte e suas operações contra infecções.

Os gânglios linfáticos são os locais desse sistema em que as células de defesa se acumulam em seu combate cotidiano, como nas batidas policiais.

Do tamanho de um grão de feijão, eles são conectados por vasos linfáticos e se acumulam nas regiões do pescoço, das axilas, do peito, do abdômen e da virilha.

Quando estamos com a garganta inflamada, é nas amígdalas, também parte do sistema linfático, onde os linfócitos se concentram, multiplicam-se e "comem" (fagocitam) os micro-organismos invasores.

Ao longo da vida do indivíduo podem ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito. Eles se dividem em dois grandes tipos, o linfoma de Hodgkin e um outro grande grupo de cânceres, o dos linfomas não-Hodgkin.

A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade. Os fatores de risco são o sistema imunológico comprometido, exposição química incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes e altas doses de radiação.

Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos. Os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos. Com essa variedade grande de tumores, há linfomas não-Hodgkin de progressão muito lenta, enquanto outros têm ação muito rápida.

A quimioterapia, a radioterapia ou ambas podem ser usadas no tratamento. Elas matam todas as células em fase de multiplicação no corpo ou na parte atingida, diminuindo, assim, o crescimento do tumor.
 

(Com informações da Folha)

Sidrolândia

PMA multa três pessoas por dano em Reserva Legal de Sidrolândia

Infratores haviam construído barracos de lona e madeira no local

08/01/2025 17h00

Barracos construídos na Reserva Legal do Assentamento Eldorado II, em Sidrolândia

Barracos construídos na Reserva Legal do Assentamento Eldorado II, em Sidrolândia Reprodução / PMA

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Na tarde de ontem (7), uma equipe de fiscalização ambiental da Polícia Militar Ambiental de Campo Grande autuou três indivíduos por construírem barracos na Reserva Legal do Assentamento Eldorado II, situado a aproximadamente 40 km da cidade de Sidrolândia, na região conhecida como Capão Seco.

A operação foi desencadeada após o recebimento de denúncias sobre famílias erguendo estruturas precárias dentro da área protegida.

Ao chegarem ao local, os agentes confirmaram a presença de construções de madeira e lona. Após investigação, foram identificados três responsáveis pelas edificações, que se declararam proprietários dos barracos localizados na área de Reserva Legal.

Danos

Uma análise das imagens do local revelou que uma fração de hectare da área protegida havia sido danificada. Em conformidade com a legislação ambiental vigente, cada um dos infratores recebeu uma multa administrativa no valor de R$ 5.000,00, totalizando R$ 15.000,00.

Os autos foram encaminhados ao órgão ambiental competente para as devidas providências, incluindo medidas para a reparação do dano ambiental. Além disso, foi emitida uma ordem para a remoção imediata das construções de lona, visando prevenir danos adicionais à área de preservação.

Barracos construídos na Reserva Legal do Assentamento Eldorado II, em SidrolândiaImagem utilizada para analisar o dano à Reserva Legal

O que é Reserva Legal?

A Reserva Legal é uma área localizada no interior de uma propriedade rural com a função de assegurar o uso econômico sustentável dos recursos naturais, auxiliar na conservação dos processos ecológicos e promover a proteção da fauna e flora nativas. 

Em assentamentos, como no caso sitado acima, a responsabilidade pela preservação dessas áreas é compartilhada por todos os moradores, e qualquer violação pode impactar diretamente toda a comunidade.

De acordo com o Código Florestal brasileiro, os percentuais de Reserva Legal variam conforme a localização do imóvel e o bioma em que se encontra. Na região do Cerrado da Amazônia Legal, por exemplo, o percentual exigido é de 35% da área total do imóvel. Para as demais regiões do país, como é o caso de Mato Grosso do Sul, o percentual é de 20%.

É importante ressaltar que a manutenção da Reserva Legal é obrigatória para todas as propriedades rurais, e sua não observância pode resultar em sanções legais, como as multas aplicadas neste caso, além de possíveis restrições para obtenção de créditos rurais.

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Cidades

Em 8 dias, Campo Grande registra dois casos suspeitos de Mpox

No acumulado de 2024, Mato Grosso do Sul teve 12 registros da doença

08/01/2025 16h45

Em 8 dias, Campo Grande registra dois casos suspeitos de Mpox

Em 8 dias, Campo Grande registra dois casos suspeitos de Mpox Divulgação

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Em apenas 8 dias desde o início do ano, Campo Grande já registrou dois casos suspeitos de Mpox (conhecida anteriormente como varíola dos macacos). As informações são da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU). 

No acumulado de 2024, Mato Grosso do Sul registrou 78 casos, sendo 12 confirmados. Até novembro, o estado apresentou uma taxa de incidência de 0,7 por 100.000 habitantes.

Do total, 11 eram homens e apenas 1 mulher com idades de 10 a 49 anos. Ainda é desconhecido a origem do contágio de oito deles. 

Esse cenário entra em contraste com 2023, quando houve apenas um caso registrado, com taxa de incidência não calculável. Ainda em 2022, o cenário foi significativamente diferente, com 159 casos e uma taxa de 5,6 por 100.000 habitantes. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta global e convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. 

Vacina

Por determinação do Ministério da Saúde, os grupos vulneráveis que estão mais suscetíveis devem receber a vacina. Estes grupos incluem pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).

Os profissionais da saúde que trabalham em laboratórios com nível de biossegurança 2, com idade entre 18 e 49 anos, também devem se imunizar.

No entanto, o Estado está sem estoque do imunizante. Em relação à vacinação em massa, a SES informou que seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, que determinou focar nos grupos prioritários.

Acerca de novas doses, a pasta informou que, conforme nota técnica de 13 de novembro de 2023, não está previsto o envio de novas doses ao Estado.

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para adquirir 25 mil doses da vacina Jynneos desde que a doença foi declarada emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O laboratório da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que produz o imunizante, tem uma capacidade de produção limitada. Desde que foi decretada a emergência, ocorreu uma falta de vacinas no mercado.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Como ocorre o contágio de Mpox?

  • Pelo toque nas lesões de pele da pessoa infectada;
  • Por relações sexuais, beijo;
  • Gotículas de saliva em caso de longa exposição com a pessoa infectada

Sintomas da Mpox

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Tempo de incubação do vírus

  • O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como são as lesões e locais em que aparecem

  • Levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado;
  • Podem formar crostas, que secam e caem;
  • A quantidade varia por pessoa;
  • Erupções ficam concentradas na face, palma das mãos e planta dos pés;
  • Outras partes do corpo como boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Como saber se estou com Mpox?

O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 

Entenda como é feito o teste

  • O material é coletado da secreção nas lesões;
  • Caso estejam secas, as costras são encaminhadas ao laboratório;
  • Todas as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

Prevenção

  • Evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
  • No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção;
  • Pessoas que testem positivo devem fazer isolamento;
  • Não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel;
  • Roupas de cama, toalhas, talheres que sejam de uso de alguém que esteja contaminado deve ser lavados com água morna e detergente;
  • Superficies devem ser limpas com alcool em gel;

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