Cidades

CAMPO GRANDE QUE QUEREMOS

Especialistas propõem novos caminhos para avanço da Capital

Rodas de debate tiveram a participação de 17 especialistas que abordaram oito temas primordiais para a cidade

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Com o objetivo de debater mudanças para a Capital sul-mato-grossense, o evento “Campo Grande que Queremos”, que celebra os 70 anos do Correio do Estado, promoveu  debates com a presença de diversos especialistas que propuseram ideias para a administração o poder público seguir desenvolvendo a cidade.

Diversos assuntos foram tratados pelos especialistas que pontuaram problemas que a Capital ainda enfrenta, propondo as formas de solucionar estas dificuldades do setor público.

Na área de segurança pública, o promotor de justiça Douglas Oldegardo, Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal, expôs as suas ideias no evento sobre a importância de se criar uma política pública de segurança.

“O tema de segurança pública é conflitante e pulsante, que através de pesquisas recentes nos trouxe aflição quando revelado que a sociedade brasileira elege este tema como a sua preocupação mais aguda. Agradeço o convite especial, e sobretudo pelo comemorativo dos 70 anos de Correio do Estado, um veículo de comunicação qualificado e honrado”, declarou Oldegardo.

Já na discussão de ideias sobre a Educação, o especialista deste tema no evento foi o mestre em Produção e Gestão Agroindustrial pela Uniderp em 2006, Fernando Bumlai, que atua hoje no segmento como Diretor Executivo da Faculdade Insted. E na área da Saúde, o gerente administrativo do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Carlos Alberto Coimbra, e a professora mestra em psicologia da Saúde, especialista em odontopediatria e odontologia Gyselle Saddi Tannous.

Entre os principais assuntos abordados sobre a educação e a saúde, os especialistas  enfatizaram a importância de se investir na melhoria da gestão escolar e hospitalar em Campo Grande.

“Estamos aqui para contribuir com propostas para a nova gestão municipal, no qual têm vários desafios pela frente na área de saúde, segurança pública, educação e em inúmeras áreas”, disse Fernando Bumlai.

Os convidados que participaram do evento para falar sobre Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, foram o diretor-presidente da Águas Guariroba em Campo Grande, Sr. Themis Oliveira, e o Elcio Terra, superintendente executivo da Solurb há mais de uma década.

Alerta para os impactos das mudanças climáticas, drenagem das ruas e educação ambiental foram os principais assuntos destacados que necessitam de melhorias na cidade.

“Agradeço o convite e parabenizo o Correio do Estado por sempre estar contribuindo para o debate salutar da cidade de Campo Grande, quero saudar esta iniciativa de reunir as pessoas para conversar sobre o futuro de Campo Grande, e oque a gente pode contribuir para melhorar a cidade. É uma iniciativa diferente do ponto de vista da importância de reunir os setores para falar independente da questão partidária”, salientou Themis Oliveira.

PROPOSTAS

O conteúdo completo com as propostas discutidas no evento “Campo Grande que Queremos” estarão em um caderno especial que será entregue para os candidatos a prefeitura de Campo Grande, que disputarão as eleições municipais neste ano.
A entrega ocorrerá no dia 26 de agosto, data esta que a Capital sul-mato-grossense completa 125 anos.

Além dos especialistas já citados na reportagem, o evento também contou com a presença na roda de debate da Rosângela Maria Rocha Gimenes e Edson Kawamoto, para debaterem o meio ambiente.

Berenice Maria Jacob Domingues, arquiteto Ângelo Arruda e a Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva, que falaram sobre o Plano Diretor da cidade e as Soluções Sustentáveis no Trânsito.

Michel Constantino, Fernando Madeira e o Eli Rodrigues, contribuirão com propostas na economia. E os especialistas Geraldo Mura, Geraldo Paiva, e o José Abelha dissertaram sobre o tema da construção civil.

Saiba

O evento aconteceu no Espaço D, no centro da cidade, e foi transmitido ao vivo no canal do youtube do jornal Correio do Estado.

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Cidades

Criança morre após carro em que estava com a família bater em caminhão na BR-267

Outras três pessoas ficaram feridas e foram transferidas para o hospital local

13/04/2025 12h32

Criança estava com a família em veículo que bateu em caminhão

Criança estava com a família em veículo que bateu em caminhão Foto: Nova Alvorada Informa

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Uma criança morreu após o carro em que estava com a família, bater de frente com um caminhão prancha, neste domingo (13), na BR-267, na região de Nova Alvorada do Sul.

Segundo informações do portal Alvorada Informa, o acidente aconteceu no km 189 da rodovia. Com o impacto, a vítima foi arremessada para fora do veículo.

A família viajava em um carro do modelo Celta e havia pernoitado no Distrito de Pana, devido a problemas mecânicos no carro.

O motorista do caminhão relatou ao Alvorada Informa que o carro  trafegava em zigue-zague pela pista e que ele tentou frear para evitar a batida, mas não conseguiu.

O caminhoneiro ficou em estado de choque após o acidente, mas não sofreu ferimentos graves.

A suspeita é que os ocupantes do Celta estivessem sem cinto de segurança, pois vários foram lançados para fora do veículo.

Além da criança que foi a óbito, outras três pessoas que estavam no veículo ficaram feridas, entre elas a mãe da criança, que foi atendida ainda às margens da rodovia e, até a publicação desta reportagem, aguardava transferência para uma unidade de saúde. 

As demais vítimas foram levadas ao Hospital Municipal Francisca Ortega com ferimentos graves. O trânsito na BR-267 foi liberado, mas com lentidão nos dois sentidos.

A PRF compareceu ao local, assim como equipes da Polícia Civil e a perícia, que foram acionadas para apurar as causas do acidente.

Cidades

Após deixar presídio, Brazão ja cumpre prisão domiciliar em casa

De acordo com informações inicias, Brazão já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro

13/04/2025 12h00

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ Divulgação STF

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O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, cumprindo prisão domiciliar. As informações são do portal CNN.

Após 385 dias detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Brazão deixou a unidade na tarde de sábado (12), após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a substituição da prisão preventiva pelo regime domiciliar. A decisão foi motivada por um laudo médico que apontou agravamento em seu quadro de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, insuficiência renal e episódios de angina. 

A defesa do parlamentar havia solicitado a prisão domiciliar alegando que o sistema prisional não oferecia condições adequadas para o tratamento de suas comorbidades, especialmente a necessidade de uma cirurgia cardíaca.

Agora em casa, Brazão está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir uma série de restrições impostas pelo STF, como a proibição de acessar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa, receber visitas que não sejam de familiares ou advogados, e manter contato com outros investigados no caso Marielle.

Paralelamente, a defesa do deputado enfrenta duas frentes jurídicas: busca barrar o processo de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados e tenta sua absolvição no processo criminal que tramita no STF, também sob relatoria do ministro Moraes.

Durante o período em que esteve preso em Campo Grande, a família do parlamentar ficou hospedada em um hotel na cidade e retornou com ele ao Rio de Janeiro neste domingo (13).

Prisão em Campo Grande 

Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março de 2024, após ser transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. A transferência ocorreu três dias após sua prisão, em 24 de março de 2024, sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

A decisão de transferi-lo para Campo Grande visava separá-lo de seu irmão, Domingos Brazão, também acusado no caso e enviado para o presídio federal de Porto Velho. Essa estratégia tinha como objetivo evitar comunicação entre os investigados e facilitar as investigações. 

Durante sua permanência em Campo Grande, Chiquinho Brazão enfrentou problemas de saúde, incluindo hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Em fevereiro deste ano, ele foi submetido a um cateterismo no Hospital do Coração, na capital sul-mato-grossense, com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Caso Marielle Franco

O deputado chegou no final da manhã de 27 de março de 2024 a Campo Grande, onde ficou preso no presídio federal da Capital, em uma cela de 7 m².

Ele é acusado de ter sido um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O parlamentar foi preso no dia 24 de março de 2024, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o crime.

Além dele, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foram presos.

Acusações

Após as delações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz (que dirigiu o veículo que levou o atirador), a Polícia Federal concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto.

Para a PF, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que tem ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Segundo a PF, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, “planejou meticulosamente” o crime.

Conforme o relatório, as tratativas ocorreram de forma clandestina e em breves encontros, em locais desertos.

A primeira reunião ocorreu em 2017, quando, segundo a PF, os irmãos Brazão contrataram Edmilson Macalé, um miliciano que atua na Zona Oeste do Rio. Foi ele quem convidou Ronnie Lessa para participar do crime.(Com agências)

**Com Laura Brasil**

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