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MAIS ANOS DE VIDA

Expectativa de vida aumenta e população comemora longevidade

Expectativa de vida aumenta e população comemora longevidade

DA REDAÇÃO

26/08/2013 - 08h00
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“Viver é uma escada bem difícil. Agradeço muito a Deus por ele ter me deixado chegar até aqui”. Assim, aos 82 anos de idade, 13 filhos criados, 40 e tantos netos e 27 bisnetos, o pernambucano José Manoel Batista refere-se à própria trajetória, quase metade dela escrita na cidade onde escolheu fixar raízes há 40 anos, Campo Grande. Ele e a esposa Marlene Albuquerque Guterres Batista, de 72 anos, natural de Amambai, fazem parte de um contingente de moradores da Capital sul-mato-grossense que só fez avançar nas últimas duas décadas no quesito longevidade, segundo reportagem especial de hoje (26), no caderno de aniversário de Campo Grande do jornal Correio do Estado.  De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), na Capital sul-mato-grossense a esperança de vida ao nascer aumentou 7,6 anos entre 1991 e 2010. O índice atual, 75, 6 anos, supera inclusive o estabelecido para Mato Grosso do Sul e o patamar nacional.

Em relação à geração de seus pais, “Seo” José já sabe que pode se considerar um privilegiado. O pai, nascido no século retrasado (1887), partiu deste mundo aos 79 anos; a mãe, mais cedo ainda, com 72 anos. “A maior parte (dos idosos) não vivia tanto por falta de recursos, de conforto, de remédio, era tudo fraco. Hoje, qualquer coisa, se você passa mal logo consegue atendimento em um posto de saúde”, avalia. Natural de Garanhuns (PE), José Manoel Batista veio para o então Mato Grosso na década de 60, morando inicialmente na Colônia Agrícola que ficava na região de Fátima do Sul. Acabou conhecendo Campo Grande quando a mãe de sua primeira mulher adoeceu e precisou ser internada na cidade. “Ela veio pra cá e uma semana depois morreu, estava com câncer. Mas eu gostei daqui e fiquei”, recorda.

Foto:  Bruno Henrique - Correio do Estado

 Aos 82 anos, José Manuel (segurando cavaquinho) orgulha-se de ajudar a família, cuidando de netos

Daquela época, ele lembra que o asfalto da cidade ia até as Moreninhas, o restante era estrada de terra e o piso das ruas Calógeras e 14 de Julho ainda era feito de paralelepípedos. O primeiro bairro onde morou foi no Guanandy, até ficar viúvo e conhecer a segunda esposa. A união com Dona Marlene já dura 34 anos e eles vivem até hoje no Jardim Imá, em uma casa de tábuas construída pelas próprias mãos do casal. Não faltam galinha e pintinhos no quintal, dois cachorros para “vigiar” quem entra e sai da residência, dentro do imóvel um cantinho para as ferramentas, onde volta e meia o dono da casa faz alguns serviços de sapataria e também marcenaria e ainda o tradicional chimarrão, consumido religiosamente todos os dias, cedinho e no fim da tarde, na varanda ou em torno do fogão de lenha, nos dias mais frios. A explicação para tamanha disposição? Ele não sabe dizer, mas a esposa, Marlene, tem uma opinião bem singela: “nunca esquecer a criança que tem dentro de você”. A reportagem é de Daniella Arruda.

Mato Grosso do Sul

Rede de farmácias que foi à falência firma acordo milionário para indenizar trabalhadores

Justiça do Trabalho montou uma força-tarefa para que ex-funcionários da rede São Bento recebam da empresa antes do Natal

23/12/2024 16h15

Arquivo Correio do Estado

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A Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul fez um acordo com as empresas do grupo São Bento, que irão pagar mais de R$ 15 milhões a 250 trabalhadores que aguardam o acerto de contas.

A conciliação ocorreu no último dia do recesso, em 19 de dezembro, sendo homologada na mesma data pela juíza do trabalho Fátima Regina de Saboya Salgado.

No total, são 250 processos judiciais contra o grupo, correspondendo a exatos 250 trabalhadores que procuraram a Justiça para garantir o recebimento de seus direitos pendentes.

Pagamento antes do Natal


Uma equipe do CEPP está trabalhando em regime de plantão para que os trabalhadores consigam receber o pagamento antes do Natal.

Conforme destacou o secretário Levi Lara Belão, a equipe está comprometida em auxiliar a sociedade, plenamente ciente da importância do dinheiro para os ex-funcionários da rede de farmácias.

A recomendação para quem possui ação trabalhista contra a rede de farmácias é consultar o advogado para verificar se o nome consta na lista e se o dinheiro já pode ser retirado.

Portas fechadas

Foram aproximadamente 90 lojas fechadas em 23 municípios de Mato Grosso do Sul. A estimativa é de que os funcionários estejam aguardando o acerto do pagamento há pelo menos 8 anos.

Em 2022, as últimas unidades fecharam as portas. A rede, que por mais de 70 anos foi uma das principais farmácias do Estado, agora dá sinais de que, com o acordo promovido, os funcionários que entraram na Justiça finalmente receberão um desfecho.

Recuperação Judicial


Como o Correio do Estado acompanhou em julho de 2021, o Plano de Recuperação Judicial da Rede São Bento foi aprovado na Assembleia Geral de Credores para evitar a falência.

Já que a empresa havia ingressado, em 2015, com pedido de recuperação judicial — uma manobra do grupo Buainain para evitar a falência —, a história foi se alongando ao longo dos anos.

Diante da situação, o juiz da Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis de Campo Grande, José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, aprovou o recurso. Consta no despacho que a rede devia, então, à época, cerca de R$ 73,9 milhões aos fornecedores e não tinha dinheiro para pagar essa dívida.

O magistrado concedeu uma trégua de 180 dias à empresa, período no qual ela deveria planejar como a dívida seria quitada.

A recuperação judicial foi decretada para quatro empresas do grupo Buainain: São Bento Comércio de Medicamentos e Perfumaria Ltda., Distribuidora Brasil de Medicamentos Ltda., Transmed Distribuidora de Medicamentos Hospitalares Ltda. e 6F Participações e Empreendimentos.

Com isso, ficou estipulado que a rede deveria quitar cerca de R$ 40 milhões de suas dívidas utilizando patrimônios da empresa e bens dos sócios. Deste modo, a rede conseguiu realizar os pagamentos após seis anos de espera.

 

Resultado


O CEPP, criado há cinco anos, trabalhou em diversos casos envolvendo empresas como o Consórcio UFNIII e a Viação São Luiz. Foram mais de R$ 220 milhões pagos a trabalhadores, demonstrando que a atuação da equipe tem sido eficiente.

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PERIGO NAS ESTRADAS

Moradores de MS morrem em acidentes rodoviários no fim de semana

Empresária três-lagoense e trabalhador de oficina em Camapuã foram as vítimas fatais

23/12/2024 13h01

Casos foram registrados no Paraná e em Santa Catarina

Casos foram registrados no Paraná e em Santa Catarina Reprodução/Internet

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Época do ano em que acidentes envolvendo veículos costumam ser mais comuns, dois casos registrados em rodovias durante o fim de semana vitimou, até o momento, dois sul-mato-grossenses: uma empresária três-lagoense e um trabalhador de uma oficina de Camapuã. 

O caso mais recente envolveu a dona de uma ótica e relojoaria, que fica localizada a cerca de 326 quilômetros de Campo Grande, no município de Três Lagoas, vítima no acidente registrado na noite de ontem (22), em trecho de rodovia paranaense. 

Conforme repassado pela Polícia Militar Rodoviária (PMR) ao portal local Hoje Mais, Érica Renata Soler, de 43 anos, dirigia sua caminhonete Toyota Hilux, em trecho da rodovia PR-463 no Paraná. 

Entre as cidades paranaenses de Uniflor e Paranacity, a caminhonete de Érica teria saído da pista e batido na canaleta que fica à margem da rodovia, o que fez o veículo em que a empresária estava com seu filho capotar. 

Érica acabou morrendo no local do acidente, já que, graças à força do impacto, seu corpo acabou arremessado para fora do veículo, onde também estava seu filho adolescente, que ficou com ferimentos graves e foi socorrido à Santa Casa de Maringá.

Fim de semana sombrio

Além dessa morte, já nos primeiros minutos do domingo (00h49) outro morador de Mato Grosso do Sul perdia sua vida, em um acidente registrado na rodovia SC-157, quando a Ford Ranger conduzida por Olacir Gnoato, de 56 anos, saiu da pista. 

Na altura do quilômetro 57 da rodovia, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, o carro não teria conseguido concluir uma curva e despencou de uma altura de 30 metros, indo parar em área de mata, longe aproximadamente 85 quilômetros de distância. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, Olacir já estava sem vida quando os agentes conseguiram chegar ao carro, já que a vítima teria sofrido: 

  • Fraturas múltiplas no membros,
  • Hemorragia, 
  • Traumatismo craniano e 
  • Lesão cervical.

Filho mais velho do empresário camapuense, Ricieri Gnoato, Olacir trabalhava junto do pai em uma oficina do município. Como a rodovia apresentava boas condições de visibilidade e sinalização a polícia segue investigando as causas do acidente. 

 

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