Cidades

Concretização de sonhos

Famílias do Mandela fazem visita a terreno onde unidades habitacionais serão construídas na Capital

O intuito de levar as famílias até o terreno ocorreu como um gesto de demonstrar que o sonho da casa própria deixou de ser uma ideia distante

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O sonho da casa própria para a comunidade conhecida como Favela do Mandela começa a se tornar realidade. Durante a manhã desta sexta-feira (15), 25 famílias foram conhecer o terreno no bairro José Tavares onde serão construídas as unidades habitacionais.

Neste local, serão construídas 187 casas por meio do Programa Credihabita,  o que implica em R$ 15 milhões em recursos para a construção das unidades que deverão ser pagas parcelas mensais de R$ 185 reais, pelo prazo de 360 meses (30 anos). 

Divulgação PMCG

Pertencimento

O intuito de levar as famílias até o terreno ocorreu como um gesto de demonstrar que estão sendo atendidas. E mais do que isso, o sonho da casa própria deixou de ser uma ideia distante, a partir do momento em que eles colocaram os pés no terreno onde em breve estarão suas novas residências

Obras

A construção foi iniciada, na última segunda-feira, 11 de dezembro, em dois bairros, Jardim Talismã e José Tavares. A estimativa para que toda comunidade seja contemplada com a chave da casa é de até 12 meses.  

Sendo que no dia 6 de dezembro, ocorreu delimitação dos lotes e dois carros da concessionária da empresa de energia e água estavam acompanhando para iniciar o processo relacionado a tubulação de canos e energia elétrica.

A prefeita Adriane Lopes, que esteve presente desde o dia da tragédia, classificou a visita como positiva para demonstrar aos moradores que seus terrenos estão separados, recebendo os preparos necessários. 

 “Eles puderam conhecer os seus lotes e vislumbrar a construção desse sonho da casa própria. A administração de Campo Grande está empenhada na resolutividade, por isso, conseguimos em tempo bastante rápido essa solução para todas as 187 famílias do Mandela.”, disse Adriane.

O diretor-adjunto da Emha, Claudio Marques, explicou que a estimativa é de que todas as 187 casas sejam entregues até dezembro de 2024. E destacou que em uma perspectiva positiva, dada a celeridade que a situação demanda, acredita que em 8 meses todas as famílias estejam ocupando as áreas - do José Tavares e Jardim Talismã - podem ter as casas finalizadas.

"A Prefeitura vai garantir a infraestrutura dessas áreas; o campo de futebol permanecerá para toda a comunidade, haverá pista de caminhada, instalação de iluminação e novas árvores serão plantadas, contribuindo para a urbanização do lote”, disse Claudio Marques.

Planejamento

Desde o início do incidente, a prefeita Adriane Lopes deixou claro que a escolha dos terrenos levaria em conta os direitos básicos como esgoto, iluminação pública, asfalto. E também a proximidade de CRAS, Unidades de Saúde e escolas. 

Pensando no atendimento das famílias como um todo a Fundação Social do Trabalho (Funsat) esteve presente na comunidade e realizou inscrição de trabalhadores no Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho (Primt), segundo a prefeitura vinte pessoas se inscreveram sendo que 8 foram selecionadas para trabalhar conforme a filtragem do sistema. E informou que outras pessoas ainda seriam chamadas para trabalhar.

A reportagem também questionou em relação a escolas das crianças que serão realocadas no José Tavares e no Jardim Talismã. Veja a nota na íntegra:

"Sobre as escolas a Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que o processo de matrículas já está disponível, sendo que a primeira listagem com as vagas paras as Emeis (Escola Municipal de Educação Infantil), já está no site da Semed, portanto, este é o período oportuno para que os pais e/ou responsáveis possam fazer as matrículas, até 18 de dezembro".

Abrigo e casa de parentes

Na última quarta-feira (13) as famílias foram retiradas das barracas, algumas seguiram para casas de parentes enquanto outras foram abrigadas na Escola Municipal Maestro João Corrêa Ribeiro. A prefeitura levou em consideração o bem-estar e segurança das famílias. Já que havia crianças e idosos com necessidades especiais e o calor extremo e temporais terminam agravando a situação.

Lotes

Uma das moradoras contemplada com o lote, no bairro José Tavares, Hanna Carolina Rodrigues, de 24 anos, que exerce função de operadora de telemarketing e há três anos residia no Mandela, visitou o terreno. 

“É gratificante, e todos os anos de luta estão valendo a pena. Os terrenos são muito bonitos, vai ser maravilhoso morar aqui com minhas filhas de 2 e 6 anos. Estou muito ansiosa para ver o resultado final e feliz.”, disse Hanna.

Outra moradora que esteve no local, Adrielly Silva, de 31 anos, mãe de quatro filhos, e moradora do Mandela há nove anos, relatou a experiência como um sonho. 

“Ainda não acordei do sonho, parece que estou dormindo, só vai cair a ficha na hora que estiver aqui dentro. Estão deixando a gente acompanhar todo o passo a passo da construção. Tantos anos esperando por um lar, um pedaço de uma terra digna, que a gente possa falar ‘isso é meu’, comemorou Adrielly.

Residências

As casas terão metragens diferentes para famílias, solteiros e casais sem filhos, sendo que o segundo grupo terá uma casa de 20,48m², enquanto as unidades habitacionais destinadas a famílias maiores terão 33,73m². 

Planta das casas

Solteiros e casais sem filhos

PROPOSTA MANDELA: SOLTEIROS / CASA PADRÃO - ÁREA INICIAL - A=20,48m²

Famílias

PROPOSTA MANDELA:  CASA PADRÃO - ÁREA INICIAL - A=33,78m²

Famílias Realocadas

Em conversas, os moradores entraram em um consenso pelo sorteio dos lotes, realizado pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha)  no último sábado (9). O sorteio para alocação dos lotes foi destinado para 187 famílias que perderam tudo no maior incêndio de Campo Grande.

Entenda a distribuição

  • Bairro José Tavares - 38 famílias
  • Iguatemi - 33 famílias
  • Iguatemi II - 30 famílias
  • Bairro Talismã - 32 famílias

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INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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