A primeira Flor Solar de Mato Grosso do Sul, instalada no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, ganhou melhorias que foram entregues na manhã desta quinta-feira (14). Com investimento de R$ 350 mil, o local ganhou quiosques cobertos, pontos de energia e um bebedouro com água gelada.
O projeto é uma parceria entre Energisa Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado de MS e a Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado (AGEMS), que integra tecnologia e sustentabilidade, incentivando a produção de energia limpa.
A estrutura foi inauguarada em abril do ano passado e já se tornou ponto de visitação de frequentadores do Parque das Nações Indígenas. Para ampliar essa experiência, a Flor Solar ganhou novos quiosques com pergolados, contendo pontos de energia que podem ser usados para carregar celulares, um bebedouro com água gelada, além de painel led, toda estrutura é abastecida com energia gerada pela Flor.
"Há cerca de um ano inauguramos a Flor e foi um sucesso. Recebemos escolas e visitantes, e ela se tornou um atrativo da cidade. Agora, voltamos com melhorias para oferecer mais conforto, como água gelada, sombra e o uso da energia limpa produzida aqui", afirma Paulo Roberto dos Santos, diretor-presidente da Energisa MS.
Quiosque coberto (Foto: Cleidiomar Barbosa /AGEMS)Para o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, o sistema é mais do que inovação tecnológica "É um símbolo de como a tecnologia pode caminhar lado a lado com a natureza para melhorar a vida das pessoas. Nosso objetivo é transformar o Parque das Nações Indígenas em um ponto turístico ainda mais atrativo, levando também consciência ambiental e utilidade para a população", ressalta.
A Flor Solar tem um sistema de rastreamento que, pela manhã, as pétalas fotovoltaicas se abrem automaticamente, acompanhando a trajetória do sol ao longo do dia e mantendo um ângulo de 90º. Essa tecnologia otimiza a geração de energia, permitindo que o equipamento produza até 40% mais do que um sistema solar convencional.
Tecnologia Sustentável
A estrutura metálica tem mais de 5 metros de altura, com um design e tecnologia sustentável. Ela gera até 400 kw/h, sendo responsável pela energia ao redor da escultura, que conta com quatro quiosques a céu aberto com bancos, tomadas e espaço para carregar aparelhos eletrônicos.
As pétalas são equipadas de painéis solares, capazes de acompanhar os diferentes ângulos de incidência solar ao longo do dia. Ela abre e fecha devido ao sistema integrado e inteligente de geração fotovoltaica.
O projeto é assinado pela arquiteta Vivian Breier, que teve como foco a utilização de materiais sustentáveis e um paisagismo que levou em consideração a fauna do Parque das Nações. O espaço além de incentivar a energia limpa, também será mais uma atração no local.


