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CAMPO GRANDE

Fogo em caminhonete interdita principal rodovia de MS por uma hora

Mecânico disse que havia acabado de trocar peça e fazia o teste do veículo do cliente, quando se iniciou o incêndio; Veja o vídeo

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Uma caminhonete foi totalmente destruída pelo fogo, na tarde desta terça-feira (11), na BR-163, em Campo Grande. O incidente gerou um congestionamento quilômétrico na principal rodovia do Estado, que ficou totalmente interditada por mais de uma hora.

De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, um mecânico estava testando o veículo do cliente após uma troca de peças, quando se iniciou o incêndio, próximo a região do Shopping Bosque dos Ipês.

Ele disse ao Correio do Estado que havia recém saído da oficina mecânica, mas não há informação sobre qual seria a peça trocada e se foi isso que ocasionou o incêndio.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas, mas a caminhonete foi totalmente destruída pelo fogo. 

O motorista conseguiu sair do veículo a tempo e não sofreu ferimento. A caminhonete tinha seguro.

Equipes da CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163 no Estado, e da Polícia Militar Rodoviária Federal (PRF) também foram acionadas.

Durante os trabalhos, a rodovia ficou interditada e um longo congestionamento se formou ao longo do trecho. O tráfego foi liberado após mais de uma hora.

As circunstâncias do incidente serão apuradas.

BR-163 ficou totalmente interditada por mais de uma horaBR-163 ficou totalmente interditada por mais de uma hora (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

Incêndio em veículos

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul orienta que os motoristas mantenham o veículo em boas condições de uso, fazendo periodicamente a manutenção preventiva, além de verificar o estado de conservação do extintor.

Veja dicas importantes para evitar incêndios em seu veículo:

  • Manutenção regular: Certifique-se de realizar a manutenção regular do seu veículo. Verifique os sistemas elétricos, como a bateria e o sistema de ignição, regularmente. Além disso, mantenha os fluidos do motor e do sistema de freio em níveis adequados.
  • Cuidado ao abastecer: Ao abastecer o veículo com combustível, evite derramar gasolina ou diesel sobre o motor ou outras partes quentes. Esses líquidos inflamáveis podem causar incêndios.
  • Não fume no carro: Evite fumar dentro do veículo. Uma ponta de cigarro acesa pode facilmente causar um incêndio, especialmente se entrar em contato com materiais inflamáveis, como tecidos ou papéis.
  • Evite sobrecarregar as tomadas de energia: Se você usa adaptadores de energia para carregar dispositivos eletrônicos no carro, evite sobrecarregar as tomadas. O superaquecimento pode ocorrer e iniciar um incêndio. Desconecte os adaptadores quando não estiverem em uso.
  • Tenha um extintor de incêndio: É sempre uma boa ideia ter um extintor de incêndio portátil no seu veículo. Certifique-se de que esteja em boas condições de funcionamento e saiba como usá-lo corretamente. Siga sempre as orientações contidas no rótulo do fabricante.
  • Fique atento a odores e fumaça: Se você notar odores estranhos ou fumaça dentro do veículo, pare o carro imediatamente em um local seguro. Desligue o motor e chame os serviços de emergência. Não tente resolver o problema sozinho.
  • Estacione em áreas seguras: Evite estacionar em locais onde existam materiais inflamáveis ou próximos a fontes de calor, como chamas abertas ou caldeiras industriais. Isso reduzirá o risco de incêndios acidentais.

* Colaborou Gerson Oliveira

  

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Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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