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Fogo no Pantanal consumiu mais de 41 mil hectares; bombeiros atuam em diversas regiões

Somente na região do Paraguai Mirim, neste sábado (08), com a diferença de um dia, mais de 13 mil hectares foram queimados

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No intervalo de um dia aproximadamente 13 mil hectares queimaram na região do Paraguai Mirim em Corumbá. Neste sábado (08), equipes de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros, estão realizando operações de rescaldo e monitoramento.

Conforme atualização do corpo de bombeiros, neste sábado (08), se somadas o quantitativo de queimadas chega a 41.809 hectares, nas cinco áreas do Pantanal.

A temperatura na região de 30 Cº, com previsão de seca extrema, segundo o Instituto Nacional de Metereologa (INMET), indica a umidade do ar está em 29%, ontem, registrou apenas 24%, cenário favorável para o alastramento do fogo. 

Um dos locais que está sendo monitorado pelos brigadistas é a região de Porto Laranjeira, que recebeu ações de rescaldo na sexta-feira (07), durante esse período houve o monitoramento do entorno da Escola Jatobazinho que precisou ser evacuada

Divulgação: Bombeiros Militares de MS

Paraguai Mirim

Com três focos de queimadas ativas, a atualização é de que foram queimados 22.658 hectares, sendo que o dado no dia anterior (07), conforme noticiado pelo Correio do Estado, indicava que o fogo havia consumido 10,3 mil hectares.

Nas proximidades da Fazenda Jatobazinho, as equipes combateram o fogo durante a noite, e com a chegada da aeronave Air Tractor com capacidade de 3.100 litros, houve o auxílio no resfriamento da extensão atingida, evitando que o fogo avançasse contra a mata ciliar. 

As medidas auxiliaram na diminuição da fumaça nas proximidades da Escola Jatobazinho, assim como no resguardo do entorno. 

Ainda, durante o voo matutino, a aeronave identificou um novo foco de incêndio, na região do Paraguai Mirim, em uma área de difícil acesso que se intensificou no decorrer das horas. Equipes devem ser enviadas para o combate no domingo (09).

 

 

 

Forte Coimbra

Uma equipe do Corpo de Bombeiros teve que se deslocar via fluvial para o Forte Coimbra que voltou a pegar fogo. A área é de difícil acesso por ter diversos pontos de alagamento. Segundo os brigadistas a região teve um total de 663 hectares consumidos pelo fogo.

Caimasul

Com área consumida de 925 hectares, equipes dos bombeiros juntamente com o PrevFogo, estão no local fazendo o monitoramento, aceiros estão sendo feitos para controlar a queimada. 

Enquanto equipes combatem a campo, nas bases realizam o monitoramento, manutenção de equipamentos, e testes operacionais. 

"Garantindo que estejamos preparados para responder a qualquer eventualidade. Estamos comprometidos em fornecer atualizações regulares à imprensa e à comunidade, destacando os esforços heroicos de nossas equipes no combate a esses incêndios florestais devastadores", destaca a comunicação dos bombeiros.

Uso de Drones

O uso da tecnologia tem auxiliado os brigadistas, com drones conseguiram identificar uma linha de fogo ativa nas proximidades da Ilha do Pescador. Com apoio de helicópteros, bombeiros serão enviados para a região amanhã. A equipe técnica estuda a possibilidade de enviar o Air Tractor na área. 

 

Focos de queimadas no Pantanal sul-mato-grossense

Efetivo

  • 78 militares;
  • 73 bombeiros militares (entre comando de operações e guarnições de combate);
  •  5 bombeiros militares do Grupamento aéreo 

Focos principais

  • 05 de junho | foco em Fort Coimbra
  • 31 de maio  | foco próximo ao Porto Laranjeira
  • 05 de junho | foco próximo à escola Jatobazinho
  • 02 de junho | foco na Região próximo a Corumbá;
  • 05 de junho | foco próximo ao Frigorífico Caimasul: 

 

** Colaborou Leo Ribeiro

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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