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Furto de gado termina com dois mortos e dois presos no interior de MS

Acionado um funcionário da chamada Fazenda São José, o mesmo confirmou que os restos encontrados eram de um boi pertencente à propriedade local

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Em trecho da rodovia MS-320, no interior de Mato Grosso do Sul, um flagrante de crime de abigeato na madrugada desta terça-feira (03) terminou na perseguição e morte de dois suspeitos, além da prisão de dois homens que haviam carneado e transportavam ilegalmente a carne de um boi furtado recém-abatido. 

Conforme divulgado pelas equipes de segurança pública de Três Lagoas, a Força Tática da Polícia Militar de MS foi responsável por abordar um primeiro veículo, no caso um Ford Pampa, que tinha a carroceria coberta por uma lona preta. 

Tal comportamento, como apurado pelo portal local Rádio Caçula, é característico das ações criminosas que praticam o transporte ilegal de carne furtado, o que motivo a abordagem policial. 

Em vistoria à carroceria do veículo, ocupado por dois indivíduos identificados como Diego e Denis, a carne do animal recém-abatido foi localizada em partes, com esses homens entregando que o esquema criminoso ainda contava com dois outros comparsas. 

Acionado um funcionário da chamada Fazenda São José, o mesmo confirmou que os restos encontrados eram de um boi pertencente à propriedade local. 

Vítimas fatais

Além da prisão em flagrante de Diogo e Denis, os agentes da Força Tática começaram buscas na região rural de Três Lagoas em busca dos "comparsas" que estariam dando suporte ao transporte ilegal por meio de uma motocicleta. 

Avistada a moto vermelha com as características informadas, os agentes tentaram abordagem aos homens identificados como Maurício Salviano Girão e Antonielson Guadalupe Cedeira, com 38 e 39 anos respectivamente, que teriam respondido à aproximação de forma violenta. 

Segundo relato das forças de segurança, os suspeitos teriam sacado e apontado posteriormente armas para os policiais, que consequentemente revidaram a ação e balearam Maurício e Antonielson. 

Ambos os suspeitos chegaram a ser socorridos pelos agentes, levados até o Hospital Auxiliadora no município de Três Lagoas, porém não resistiram aos ferimentos e morreram pouco tempo após darem entrada na unidade. 

Além dos veículos, foi feita apreensão de duas espingardas no Ford Pampa, facas, chaira e um machado, mais os dois revólveres dos suspeitos e as armas da guarnição que atendeu à ocorrência, como de praxe nessas ocasiões.

Mortos em confronto

Dados estatísticos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do recorte parcial deste 2025, indicam que 35 pessoas morreram até então vítimas da chamada intervenção legal de agente do Estado.

Pelo menos 14 dessas mortes, como acompanhado pelo Correio do Estado, aconteceram até antes do início da segunda semana de fevereiro, quando um suspeito de 33 anos foi baleado e morto por agentes da Força Tática da Polícia Militar (14º caso no ano) no Jardim Noroeste, em Campo Grande. 

Como mostra o gráfico elaborado pelo painel estatístico da Sejusp, esse segundo mês registrou ainda outras quatro mortes, o que fez com que o primeiro bimestre de 2025 terminasse com 18 mortos por agentes das forças de segurança pública em Mato Grosso do Sul.

Depois disso, março anotou outras duas vítimas, enquanto o mês de abril igualou o número de 10 mortos que já haviam sido registrados em janeiro. 

Desse total de 35 mortes registradas até então no painel da Sejusp, os homens respondem por uma maioria esmagadora das vítimas, sendo 29 masculinos que vieram a óbito após confronto com agentes. 
 

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16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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