Cidades

BATAGUASSU

Gás Cloramin mata 4 pessoas em curtume

Gás Cloramin mata 4 pessoas em curtume

ROSANA SIQUEIRA

31/01/2012 - 12h15
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O vazamento de um gás tóxico, conhecido como Cloramin intoxicou cerca de 50 pessoas e matou quatro pessoas no curtume do Frigorífico Marfrig. No local trabalham de 200 a 300 funcionários. Inicialmente as vítimas foram encaminhadas para a Santa Casa de Bataguassu. De acordo com informações do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Ortiz , quatro pessoas morreram ao chegar no hospital da cidade e quatro estariam em estado grave e foram encaminhadas para hospitais em Três Lagoas e Presidente Prudente (SP).

O coronel informou que a rodovia BR 267 está interditada, pois o gás pode ser inalado pelos motoristas. O frigorífico fica às margens da BR. Segundo o coronel o gás continua vazando e não conseguiram conter o vazamento. Foram encaminhadas viaturas de Três Lagoas e Ivinhema com roupas e máscaras especiais. Um avião estaria sendo enviado com reforço de Campo Grande.

Centenas de pessoas estão nesse momento em frente a Santa Casa aguardando notícias sobre o estado de saúde das vítimas.

A direção do Marfrig até agora não se posicionou sobre o acidente.

 (com informações do MS Notícias News e Bataguassu News)

Atualizado para acréscimo de informações às 14h05min 

TRANSPORTE

Greve dos motoristas de ônibus pode começar na segunda-feira

Consórcio Guaicurus divulgou na semana passada que não tem dinheiro para efetuar o pagamento do salário, que já está vencido, e do 13º dos funcionários

09/12/2025 08h00

Usuários do transporte coletivo podem ter de procurar outros meios de transporte na segunda-feira

Usuários do transporte coletivo podem ter de procurar outros meios de transporte na segunda-feira Gerson Oliveira

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Os motoristas de ônibus de Campo Grande podem entrar em greve a partir de segunda-feira, caso não recebem o salário e não tenham a confirmação do recebimento do 13º. A decisão deve ser tomada ainda esta semana, durante assembleia sindical dos motoristas.

Na semana passada, o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da Capital, afirmou que não pagou os vencimentos de dezembro dos funcionários por não ter dinheiro.

Ontem ocorreu uma reunião entre a empresa responsável pelo transporte coletivo campo-grandense e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU-CG).

Em conversa com o Correio do Estado após o término do encontro, Demétrios Freitas, presidente do STTCU-CG, disse que o diálogo com o Consórcio Guaicurus “acabou” e que uma assembleia com a categoria deve ser convocada para esta semana, a fim de decidir os detalhes da greve.

“Não tem dinheiro e não tem previsão para pagar. Segundo eles, tem débito, a prefeitura não paga e não tem dinheiro para pagar. Com essa informação, a gente vai soltar o edital de greve para quinta-feira e aí vamos deliberando sobre a paralisação. A gente vai parar, não tem mais diálogo com o consórcio, não tem previsão de pagamento”, afirma.

Freitas ainda disse que, a partir do momento em que a paralisação for iniciada, os motoristas só vão voltar após pagamento dos três vencimentos: salário, vale e 13º. Sobre a data de início da greve, o presidente do sindicato disse que o desejo da entidade é começar na segunda-feira, justamente para que haja pressão popular sob as autoridades.

Usuários do transporte coletivo podem ter de procurar outros meios de transporte na segunda-feira

“Agora, só com o pagamento dos três vencimentos, porque não adianta a gente aceitar receber agora o salário e daqui poucos dias não ter dinheiro para o 13º. Eu não quero parar no sábado ou no domingo, porque não tem efeito e pouca gente usa o ônibus no fim de semana. Então, tem que ser em dia útil, para que o impacto seja bem maior. Enquanto não pagarem a gente, vai continuar parado”, conclui Demétrios Freitas.

CONTEXTO

Na sexta-feira, o Consórcio Guaicurus anunciou que está em crise financeira, motivada pelo atraso no repasse do subsídio às gratuidades por parte do poder público, “que engloba vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários”.

“A entidade esclarece que a falta de regularização imediata destes pagamentos críticos está ameaçando a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços de transporte na Capital. A ausência dos repasses não permite o cumprimento de obrigações financeiras essenciais para a manutenção do sistema, que opera no limite de suas capacidades”, diz trecho da nota.

“Sem o fluxo de caixa necessário para honrar estas obrigações imediatas, o consórcio não terá condições de realizar os pagamentos vitais para a operação, cujo vencimento é iminente, como a folha salarial e o 13º salário dos colaboradores”, completa o Consórcio Guaicurus.

A empresa afirma que, além das obrigações com os funcionários, custos operacionais também estão sendo “deixados de lado” com a falta de recursos, como combustíveis, manutenção da frota e encargos.

No fim do comunicado, o consórcio ainda pediu que o poder público se mobilize e “que as autoridades competentes tomem as providências imediatas necessárias para a regularização dos repasses”.

O Correio do Estado entrou em contato com o governo do Estado e com a Prefeitura de Campo Grande para que ambos prestassem esclarecimentos sobre a acusação de inadimplência dos repasses.

Enquanto o Executivo estadual disse que não mantém relação contratual direta com a empresa e que os repasses acordados “estão em dia”, o Executivo municipal, que é quem faz os repasses para a concessionária, tanto do valor pago por ele quanto o do governo, nada declarou sobre a questão.

Importante ressaltar que o Município paga cerca de R$ 22,8 milhões por ano para a concessionária, enquanto o Estado repassa outros R$ 13 milhões.

Caso a greve aconteça, essa será a quinta paralisação em seis anos. A última ocorreu em outubro deste ano, por causa da falta de pagamento do adiantamento dos motoristas. Na ocasião, os funcionários deixaram os ônibus parados na garagem durante uma hora e meia e evidenciaram a crise do consórcio, ao deixarem inúmeros usuários de transporte de “mãos atadas”.

No fim do mês passado, o vale dos funcionários atrasou novamente e a classe ameaçou parar mais uma vez. Contudo, o Consórcio Guaicurus efetuou o pagamento antes que a ação fosse tomada e evitou nova paralisação.

*SAIBA

Após a curta paralisação em outubro, a Câmara Municipal idealizou a criação do Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (FMMUT), que visa assegurar estabilidade financeira ao transporte coletivo da Capital e proteger os usuários, porém, o projeto ainda não foi votado.

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ATENÇÃO

Ciclone extratropical deixa parte do País em alerta vermelho para tempestades

A previsão indica um agravamento nos acumulados de chuva que podem ultrapassar 60 mm em uma hora ou mais de 100 mm ao longo do dia

09/12/2025 07h06

Alerta do Inmet aponta risco maior principalmente para os três estados do sul do Brasil, mas outras regiões sofrem os reflexos

Alerta do Inmet aponta risco maior principalmente para os três estados do sul do Brasil, mas outras regiões sofrem os reflexos

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A região Sul do País, principalmente, está em alerta máximo nesta terça-feira, 9, devido à chegada de um ciclone extratropical combinado com uma frente fria, que traz chuvas intensas, ventos fortes e risco de granizo, afetando áreas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é válido até às 23h59 e aponta para "grande perigo" e também esta provocando chuvas em Mato Grosso do Sul desde segunda-feira.

A previsão indica um agravamento nos acumulados de chuva que podem ultrapassar 60 mm em uma hora ou mais de 100 mm ao longo do dia. Também há chance de granizo e rajadas de vento superiores a 100 km/h. Pelo menos dez cidades do Rio Grande do Sul já registraram estragos na madrugada desta terça-feira (9). Em Santa Catarina, aulas foram suspensas. 

Conforme o Inmet, as condições oferecem alto risco de danos a edificações, interrupção no fornecimento de energia, prejuízos a plantações, queda de árvores, alagamentos e impactos no transporte rodoviário.

O mau tempo está associado à formação de um ciclone extratropical combinado à chegada de uma frente fria. O sistema deve atuar com forte intensidade, favorecendo a presença de nuvens carregadas e tempestades.

As áreas afetadas abrangem diversas regiões dos três Estados do Sul incluindo zonas metropolitanas, centrais, norte, noroeste, sudoeste, sudeste, oeste e serrana, como o Vale do Itajaí, a metropolitana de Curitiba e a metropolitana de Porto Alegre.

O Inmet recomenda que, diante do alerta vermelho, a população desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. Em caso de enchentes ou enxurradas, proteja documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Caso a situação de grande perigo se confirme, procure abrigo e evite permanecer ao ar livre.

Impactos em São Paulo e outros Estados

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, as últimas imagens do satélite GOES-19 mostram o sistema de baixa pressão atuando sobre o Rio Grande do Sul, favorecendo a ocorrência de chuvas fortes em algumas regiões já na manhã desta terça-feira. Ao longo do dia, o sistema tende a se deslocar para o oceano, dando origem ao ciclone extratropical.

Em razão da condição climática, a terça-feira amanheceu bastante chuvosa na cidade de São Paulo. Na segunda-feira, já foram registrados transtornos em razão das precipitações que continuam atingindo a capital nesta terça. São esperadas precipitações fortes com intensas rajadas de vento entre 60km/h e 70km/h, principalmente no período da tarde.

Segundo a Climatempo, a combinação do ciclone com a frente fria gera muitas áreas de instabilidade que espalham nuvens carregadas, com potencial para provocar chuva forte em pouco tempo, muitos raios e ventania nos Estados da região Sul do Brasil, em parte do Sudeste e também do Centro-Oeste.

Além dos três Estados do Sul e de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na região Sudeste, e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, também podem ser impactados. Para essas localidades, porém, não há alerta vermelho do Inmet.

"Embora o processo de formação do ciclone extratropical e da frente fria estimule ventos fortes e temporais em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste, este ciclone extratropical não vai passar sobre nenhuma área destas regiões", reforça a Climatempo.

Afastamento do ciclone extratropical

Os impactos deste sistema serão sentidos em áreas do centro-sul do Brasil ao menos até quinta-feira, 11.

"No decorrer da madrugada e manhã de quarta-feira, o centro do ciclone deve alcançar o mar, no litoral do Rio Grande do Sul, movimentando-se para alto-mar. Durante a quinta-feira, o ciclone extratropical deve avançar cada vez em alto-mar, afastando-se do Sul do Brasil", estima a Climatempo.

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