Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Governo de MS busca levar "visão empreendedora" para artesãs indígenas

Estado assinou na manhã desta sexta (12) termo de cooperação com o Sebrae e 1ª edição do Empretec Indígena do País será na aldeira Ofaié, em Brasilândia

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Metodologia criada pela Organização das Nações Unidas, o Empretec terá sua primeira versão indígena no País em uma aldeia de Brasilândia, iniciativa do Governo do Estado em levar uma "visão empreendedora" para artesãs dessas comunidades tradicionais. 

Na manhã desta sexta-feira (12), o termo de cooperação institucional foi assinado, entre o Governo do Estado e o Sebrae, na sede da instituição em Campo Grande. 

Conforme o documento, a ação que busca fomentar o empreendedorismo junto aos povos indígenas sul-mato-grossenses contemplará desde a capacitação até o acesso ao mercado. 

Pioneira, a aldeia Ofaié e as artesãs que trabalham manualmente com tecidos na comunidade serão as primeiras contempladas do Empretec Indígena do Sebrae. 

Ainda hoje (16), a comunidade receberá uma visita técnica do presidente do Sebrae, Décio Lima, levado a Brasilândia no formato “Rural” por meio do programa Cidade Empreendedora.

Tendo a terceira maior população indígena do País (116 mil pessoas segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE), Mato Grosso do Sul viu essa população originária saltar 51% entre 2010 e 2022. 

Mato Grosso do Sul aparece como 18º Estado a receber o projeto "Sebrae pelo Brasil", sendo 11 edições do Empretec já realizadas em Brasilândia e 233 pessoas alcançadas, aponta balanço da instituição. 

Curso "Padrão ONU"

Presente em mais de 40 países, o Empretec consiste em três etapas-base', sendo: entrevista; curso e workshop, sendo esse primeiro passo usado para listar os participantes aptos e orientações iniciais. 

Quanto ao curso, são 60 horas totais de carga horária, vivida em seis dias de experiência nos quais os dez comportamentos do empreendedor de sucesso são apresentados.

  • Busca de oportunidade e iniciativa
  • Persistência
  • Correr riscos calculados
  • Exigência de qualidade e eficiência
  • Comprometimento
  • Busca de informações
  • Estabelecimento de metas
  • Planejamento e monitoramento sistemáticos
  • Persuasão e rede de contatos
  • Independência e autoconfiança  

Cerca de 21 dias depois, esse grupo recebe oito horas de um workshop que fechará o ciclo mostrando novas possibilidades de empreendedorismo.  

 

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Operação Pégasus

Força Integrada apreende celulares, dinheiro e maconha em depósito de drogas

A Operação tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas de Campo Grande

10/09/2024 11h15

Divulgação

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Na manhã desta terça-feira (9), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) cumpriu mandados de busca e apreensão em um local apontado como depósito de drogas e paiol de armas de uma facção criminosa. 

 A ação foi realizada com apoio do Apoio do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e faz parte da Operação Pégasus.  

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, dinheiro e maconha. A Polícia Federal informou que o balanço final não será divulgado.

Divulgação: Polícia Federal

As medidas judiciais haviam sido deferidas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande.

"A Operação Pégasus, tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas e dessa forma contribuir para a segurança dos cidadãos de Campo Grande", diz nota da Polícia Federal.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul - FICCO/MS reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Politicas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Divulgação: Polícia Federal

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INTERIOR

Polícia exuma feto, 'peça-chave' para explicar estupro de vulnerável

Delegacia de Aral Moreira realizou procedimento na manhã de hoje (10), com intuito de elucidar crime de abusos sexuais em que pai engravidou a própria filha em 2022

10/09/2024 11h10

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista Reprodução/PCMS

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Possível produto de estupro de vulnerável, o feto exumado na manhã desta terça-feira (10) pela Delegacia de Aral Moreira pode ser peça-chave para esclarecer crimes de abuso sexual infantil, já que a suspeita é que essa gravidez interrompida espontaneamente tenha sido causada pelo própria pai da criança.

Segundo repassado pela Polícia Civil, a exumação autorizada judicialmente busca provas biológicas e esclarecer a autoria de estupro de vulnerável ocorrido em 2022. 

Nesse caso o próprio genitor é apontado como possível autor do crime, que gerou gravidez na filha de 12 anos, a qual teve gestação interrompida espontaneamente após sete meses. 

Ainda, segundo investigações, o homem é suspeito de abusar também da enteada, que seria irmã da vítima por parte de mãe. 

Exumação

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista, sendo que o laudo pericial deve ter conclusão dentro das próximas semanas. 

Maurício Vargas é o delegado responsável pelo caso, apontando a exumação como "extrema", porém "necessária" já que o exame vai possibilitar a comparação genética, tendo em visto a gravidade dos crimes cometidos. 

"Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita, e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação", expôs em nota. 

Importante esclarecer que esse caso corre em sigilo, com essa nova etapa trazendo rapidez para a resolução da investigação. 

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