Pertencentes à Secretaria de Estado de Administração (SAD), 733 guardas patrimoniais serão contratados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) para atuarem como assessores administrativos de segurança pública.
Confirmação veio através de Antônio Carlos Videira, secretário da Sejusp, durante evento no Bioparque Pantanal, na manhã desta quinta-feira (27). Segundo ele, esses guardas adquiridos irão reforçar a segurança pública do estado junto com os 400 que irão ser nomeados após o concurso da Polícia Civil, resultando em 1.133 novos servidores para o setor.
“Desses 733 guardas patrimoniais em todo o estado, 80% têm curso superior, e muitos da área do direito e assistência social. Então, podem ser aproveitados na gestão da parte de administração da segurança pública, mas principalmente das delegacias, nos quartéis, nos quartéis dos bombeiros, o que liberaria os policiais para atividade-fim”, afirmou Videira.
Ele ainda disse que espera ter esses guardas antes de outubro, quando os aprovados no concurso devem ser nomeados, mas que isso depende do acerto deles com a SAD. O secretário afirma que seu desejo é tê-los em, no máximo, 60 a 90 dias, ou seja, até o final de junho.
Videira explica que esses contratados irão passar por um processo de seleção e capacitação, e reforça que eles não serão policiais, mas sim para ajudar na área administrativa.
Como já dito nesta reportagem, esses guardas patrimoniais irão atuar como assessores administrativos de segurança pública, função exercida por aqueles que ajudam os gestores da área em atividades como planejamento, gestão, coordenação e execução de ações.
CONCURSO
Concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foi oficialmente autorizado pelo Governo do Estado janeiro deste ano.
São 400 vagas, sendo 300 para investigador e 100 para escrivão de polícia. Salário, banca examinadora e data das provas (objetiva, física, psicotécnica e de saúde) não foram divulgados.
De acordo com o Sindicato dos Policiais de MS (Sinpol-MS), o déficit é de 900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães, com risco de fechamento de delegacias.
Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.