Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Governo do Estado efetua repasses de R$ 2,9 milhões à saúde de Dourados

Desde janeiro, aporte financeiro do Estado para o Município chega a R$ 24,1 milhões

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

14/09/2019 - 16h45
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Dourados tem um papel fundamental na garantia do acesso à saúde pública em Mato Grosso do Sul. É sede de uma macrorregião que compreende 33 cidades e uma população estimada em mais de 900 mil pessoas. Por isso, o Governo do Estado vem mantendo em dia os repasses para custear atendimentos prestados pelo Hospital da Vida, UPA, SAMU, Hospital Universitário (HU), Agentes de Saúde e de Combate a Endemias, entre outros. Com essa finalidade, somente na última semana fez um aporte de R$ 2.981.818,15, totalizando R$ 24,1 milhões desde janeiro deste ano.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende, é determinação do governador Reinaldo Azambuja regularizar os pagamentos para todos os municípios e um grande esforço nesse sentido vem sendo feito. “As cidades que são sedes de macrorregiões, como é o caso de Dourados, precisam estar com as transferências desses recursos em dia, para poderem prestar atendimento em média e alta complexidade à população local e regional”, salienta.

Com esse direcionamento, no último dia 9 o Governo do Estado priorizou pagamentos que vão possibilitar o repasse, somente para o Hospital da Vida, de R$ 1 milhão. Para o Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) foi feito um aporte de R$ 550 mil, enquanto que a UPA recebeu R$ 250 mil. Para custear internações em UTI Neonatal (referente à cota parte do Estado em atendimento a termo de conciliação judicial) foram repassados R$ 140 mil.

Dourados também recebeu do Estado na última semana um montante de 244,4 mil, na forma de incentivo financeiro para atender a área de Estratégia de Saúde da Família (ESF); R$ 216 mil, como forma de incentivo estadual para atenção à macrorregião de Dourados; R$ 200 mil como forma de apoio estadual às ações em saúde; R$ 116 mil como incentivo financeiro aos Agentes Comunitários de Saúde; R$ 92,5 mil para a Associação Beneficente Douradense; e R$ 66 mil como incentivo aos Agentes de Combate a Endemias; entre outros recursos.

Regionalização

Levantar as necessidades estruturais, financeiras e de recursos humanos de cada uma das sedes de macro e microrregiões do Estado é um trabalho que vem sendo feito pela Secretaria de Estado de Saúde, com apoio de projetos que fazem parte do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS) desenvolvido com apoio do Ministério da Saúde e do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde). A partir desses estudos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai redefinir, nos próximos meses, o aporte de recursos para todas as regiões.

 Dada a importância da região da Grande Dourados, no entanto, o Governo do Estado e o Ministério da Saúde estão formatando um plano emergencial que vai garantir recursos adicionais oriundos dos cofres do Estado e da União. O secretário Geraldo Resende e o ministro Luiz Mandetta já se reuniram por duas vezes para tratar do assunto.

Na primeira semana deste mês a prefeita Délia Razuk e a secretária municipal de Saúde Berenice Machado foram recebidas em Brasília pela equipe técnica da SES e do Ministério da Saúde para apresentação da proposta. Com o aceite inicial da administração douradense, técnicos da SES e do Ministério da Saúde estão finalizando a proposta que será apresentada nos próximos dias, em Dourados, pelo ministro Mandetta e pelo secretário estadual Geraldo Resende.

Pela proposta, o Estado vai aumentar o valor repassado mensalmente para o município poder aumentar a oferta de exames especializados, como colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), videonasolaringoscopia, ressonância nuclear magnética, exames laboratoriais, cardiológicos, Raios-X, ultrassonografia e tomografia computadorizada.

Também poderá haver transferência de recursos adicionais para a ativação do CER II (Centro Especializado em Reabilitação) construído no Jardim Terra Roxa; e novo credenciamento na área de atenção hospitalar visando à ampliação da oferta de serviços de ortopedia, urologia, otorrinolaringologia, ginecologia e cirurgia geral.

O Estado também está propenso a aumentar o repasse mensal para o Hospital da Vida e o Ministério da Saúde ainda pretende ofertar para Dourados um trabalho de consultoria prestado pela Fiocruz, para auxiliar a administração municipal no desenvolvimento de estratégias para a atenção primária, envolvendo a Clínica da Mulher, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga, além de unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF’s).

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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