Cidades

NOVO AUXÍLIO

Governo propõe pagar 1 salário mínimo a vítimas de violência doméstica em MS

Estão previstos em pacote entregue à Assembleia vários tipos de bolsas, para vítimas, crianças órfãs de feminicídios e mães solo

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Em resposta à repercussão do caso de Vanessa Ricarte e de críticas ao sistema de proteção à mulher, o governo do Estado pretende instituir novos programas sociais, com o objetivo de conceder apoio financeiro para mulheres vítimas de violência, órfãos de feminicídios e mães solo.

O projeto de lei é apresentado como programa Recomeços e tem por objetivo oferecer uma bolsa-auxílio de
R$ 1.518 (salário mínimo) para mulheres vítimas de violência doméstica que, em decorrência da violência sofrida, estejam em situação de acolhimento na Casa Abrigo para mulheres.

Esse auxílio terá duração de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses. O auxílio de acordo com o projeto de lei, poderá garantir às mulheres em situação de violência doméstica e familiar a possibilidade de buscar o apoio do poder público para conquistar a sua independência pessoal e financeira longe do agressor.

Com o benefício do programa Recomeços por tempo determinado, a mulher vítima de violência terá acesso a um lugar seguro para que possa residir sozinha ou com seus filhos, uma vez que, em razão da violência sofrida, não pode retornar a seu lar.

O projeto prevê, conforme a Lei Estadual nº 5.962, de 21 de outubro de 2022, a possibilidade de concessão de benefício às crianças e aos adolescentes menores de 18 anos, em situação de vulnerabilidade econômica, que eram dependentes de mulheres assassinadas em contexto de violência doméstica e se tornaram órfãos de feminicídios.

Para estes órfãos de feminicídios, o governo de Eduardo Riedel prevê o pagamento de uma bolsa de um salário mínimo. 

Também está prevista no projeto de lei uma ajuda financeira às vítimas de violência doméstica, para garantir independência e elas poderem deixar o lar onde sofriam agressões. A ajuda poderá chegar a quatro salários mínimos, para comprar eletrodomésticos e utensílios de casa, uma espécie de enxoval. 

Este dinheiro poderá ser usado para a compra de mobiliário básico, tais como geladeira, fogão, cama e colchão, e para deslocamentos para outras localidades, por via terrestre ou aérea, de acordo com a necessidade.

A transferência destes recursos será feita via Pix, por meio da chave informada pela vítima. 

Elaborado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Sead), o projeto de lei para instituir o programa Recomeços foi enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), onde será apreciado pelos deputados estaduais, que analisarão a possível autorização da sua criação.

O governo do Estado investirá R$ 7,4 milhões na realização do programa social em um período de três anos (2025-2027). Neste ano, o investimento no programa poderá chegar a R$ 1,4 milhão, tendo aumentos graduais anualmente.

Estima-se que 65 pessoas, entre mulheres vítimas de violência e órfãos de feminicídios, podem ser beneficiadas com a medida neste ano.

Conforme esclarece a lei, com relação a proibições do uso do benefício, órfãos que foram autores, coautores e partícipes do crime de feminicídio estão vedados de receber o auxílio. 

As vítimas que receberem esse suporte terão o benefício cancelado apenas se voltarem ao convívio do agressor ou se os efeitos da medida protetiva forem cessados, em caso de retratação da vítima.

“O programa Recomeços poderá garantir às mulheres em situação de violência doméstica e familiar a possibilidade de buscar o apoio do poder público para a sua independência pessoal e financeira”, afirmou o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, em justificativa enviada à Alems. 

Na justificativa, Riedel também ofereceu dados sobre a questão: foram 1.713 casos de violência doméstica registrados em janeiro deste ano e uma média de 35 feminicídios. 

MULHER CHEFE DE FAMÍLIA

Além do programa que visa oferecer assistência à mulher vítima de violência doméstica, um outro projeto elaborado pelo governo do Estado vai beneficiar mães solo, mulheres que cuidam dos filhos sem a ajuda paterna.

O beneficio social intitulado Programa de Apoio à Mulher Trabalhadora e Chefe de Família será destinado a mulheres que já são beneficiadas pelo programa Mais Social e tenham responsabilidade legal de crianças com idades de zero a 3 anos, 11 meses e 29 dias.

Para garantir que a mãe solo consiga cuidar dos filhos e, ao mesmo tempo, trabalhar, deixando os menores em instituições de ensino, como creches, o governo do Estado destinará um auxílio de R$ 300 para as mães e de R$ 600 mensais como bolsa-creche para os filhos.

O projeto de lei informa que a proposta do beneficio foi feita após uma pesquisa socioassistencial identificar que mulheres do programa Mais Social deixavam de buscar oportunidades de trabalho para cuidar dos filhos menores, por conta da falta de vagas em centros de Educação Infantil.

De acordo com a estimativa do governo, de fevereiro a dezembro deste ano, 394 mulheres cadastradas no Mais Social poderão receber o beneficio. 

O governo neste ano investirá R$ 4,1 milhões para a realização do programa. Em três anos, a previsão é de que o custo chegue a R$ 13,2 milhões.

CASO VANESSA

O pacote de investimentos do governo do Estado é uma resposta a críticas públicas sobre a qualidade do atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso do Sul.

O feminicídio de Vanessa Ricarte, ocorrido no dia 12, quando a jornalista de 42 anos foi assassinada a facadas pelo ex-noivo, Caio Nascimento, de 35 anos, apontou diversos problemas no atendimento às mulheres na Casa da Mulher Brasileira. Por meio de áudios, Vanessa contou a uma amiga o que passou no local.

Alvo das críticas, delegadas da Casa da Mulher Brasileira ameaçaram pedir afastamento de seus cargos, demostrando que o caso abalou as estruturas da instituição que atende mulheres vítimas de violência.

No sábado, mais um caso de feminicídio ocorreu no Estado, uma mulher de 26 anos, identificada como Mirieli Santos, foi morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Júnior, no município de Água Clara, localizado a 193 km de Campo Grande.

De acordo com informações, o irmão de Mirieli estava na casa do suspeito quando ela chegou e os dois iniciaram uma discussão e, em seguida, foram para um cômodo da casa, onde foram ouvidos os disparos.

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CAMPO GRANDE

Após ônibus, Santa Casa é quem para agora por falta de 13° salário

Todos funcionários celetistas foram prejudicados pela falta de pagamento, que totaliza montante de aproximadamente R$14 milhões necessários para arcar com essa dívida específica

22/12/2025 11h11

Trabalhadores  afirmam que durante o ano já houveram outros atrasos, classificados como

Trabalhadores afirmam que durante o ano já houveram outros atrasos, classificados como "padrão da Santa Casa" Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de uma semana após o transporte coletivo ser regularizado em Campo Grande, agora, a greve da vez fica por conta dos trabalhadores da Santa Casa de Campo Grande que reivindicam, entre outros pontos, que seja pago o 13° salário. 

Segundo repassado pela instituição, durante coletiva de imprensa convocada para a manhã de hoje (22), todos os funcionários celetistas foram prejudicados pela falta do décimo terceiro salário, o que totaliza um montante de aproximadamente R$14 milhões necessários para arcar com essa dívida específica. 

Conforme dito pela figura da presidente da Santa Casa, Alir Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, a atual greve trata-se de uma "crise anunciada". 

"Desde 2022, têm documentos aqui onde diz o desequilíbrio econômico e financeiro da Santa Casa. Os colaboradores merecem e é justo o que estão fazendo, mas a Unidade precisa rodar, nós lidamos com pacientes. Entendemos quando eles falam que tem o direito deles... mas a vida está acima de tudo", disse Alir. 

A presidente cita que, a resolução do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato têm inclusive recebido inclusive intermediação do Ministério Público, que afirma ter entrado com ação civil pública. 

Alir cita que a Santa Casa é o único hospital que participa da rede de urgência e emergência, o que aumenta o fluxo de pacientes e o consumo dos insumos. 

"Tudo aumenta desde a alimentação, lavagem de roupa, limpeza, tudo. Por isso que nós acabamos suspendendo tudo que era eletivo", expõe.

Greve

Kristie Lopes é técnica em enfermagem, trabalha na Santa Casa de Campo Grande há pelo menos seis anos, no setor de transplante renal e neurocirurgia, e diz que está esperando o pagamento do 13° integral desde o último dia 20, sem nenhuma resposta até então. 

Ela explica que durante o ano já houveram outros atrasos, o que Kristie classifica como "padrão da Santa Casa", o que enquanto uma funcionária mais antiga na instituição reforça não ter se acostumado, mas cita ter "pegado o ritmo". 

Usando um nariz vermelho, a trabalhadora do setor da enfermagem diz que toda a categoria do hospital se sente "feito de palhaçada". 

"Porque a gente está aqui todos os dias. Seja feriados, natal ou ano novo, sempre estamos disponíveis para poder cuidar com carinho, com atenção e a gente está se sentindo desrespeitada mesmo, porque o 13º não é um favor que eles estão fazendo, é um direito nosso, é um direito do trabalhador", diz.

Além dela, Rafaela Luz, técnica em enfermagem que há 4 anos trabalha no setor de ortopedia da Santa Casa, também frisa essa busca apenas por direitos, que esses trabalhadores e trabalhadoras sequer deveriam estar ali manifestando. 

"A gente está aqui correndo atrás de algo que é garantido por lei, está respaldado, mas eu acho que os próprios gestores, os governantes passam por cima disso. É o que a gente se sente... Palhaço. Língua de frente, humilhados. Sempre quando tem algo do tipo, quem está aqui na frente somos nós, junto com toda a equipe hospitalar.
Hoje, pela primeira vez, os médicos desceram para acompanhar a gente. Mas a maioria das vezes é o pessoal da higienização, é a enfermagem, é os técnicos e o pessoal da copa que está aqui com a gente", cita. 

Envolvendo, enfermeiros, técnicos de enfermagem, etc., Alir frisa que o Governo do Estado não possui a obrigação de dar a 13ª parcela da contratualização, porém têm adotado essa prática que a presidente da Santa Casa considera necessária nos tempos atuais. 

"O Governo deveria deixar de dar essa 13ª parcela? Sim! Desde que o contrato tenha o seu equilíbrio econômico e financeiro, porque nós somos fiscalizados tanto pela União, como pelo Estado, como pelo Município. Então os recursos serão alocados no lugar certo, desde que esses recursos existam no caixa da Santa Casa. Hoje não existem", explica Alir. 

Sem previsão de pagamento, a presidente da Santa Casa complementa que têm buscado empréstimos, com o intuito de quitar esse 13° salário principalmente, porém a própria situação atual de desequilíbrio serve de empecilho para angariar novas verbas. 

"Nós estamos tentando esse empréstimo novamente, que é o que a Santa Casa pode fazer, porque eu não posso obrigar o governo do Estado a alocar esse recurso aqui, porque esse foi alocado ao longo dos anos, antes já era alocado, mas precisamos solucionar de vez e temos que ter o equilíbrio econômico e financeiro do contrato", diz. 

Alir ainda reforça que, para alcançar o dito equilíbrio econômico, falta ainda um consenso entre Estado e Município, para que atendam a reivindicação da Santa Casa "como está posto no processo judicializado", completa ela.

O que diz o governo

Abaixo, você confere na íntegra a nota de posicionamento, emitida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da assessoria de comunicação do Governo de Mato Grosso do Sul, a respeito da greve na Santa Casa: 

"O governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), esclarece que não existe pactualização para que a gestão estadual seja a responsável pelo pagamento do 13º salário dos funcionários da Santa Casa de Campo Grande. Nos últimos anos, em caráter extraordinário, foi realizado o pagamento de uma parcela extra de repasse aos hospitais filantrópicos do Estado, como forma de auxiliá-los no custeio e no cumprimento de suas obrigações. 

A SES esclarece ainda que todos os repasses financeiros referentes à contratualização da Santa Casa, são realizados por meio de pagamentos ao município de Campo Grande sempre no quinto dia útil. De janeiro a outubro, foram repassados R$ 90.773.147,00 (noventa milhões, setecentos e setenta e três mil, cento e quarenta e sete reais, ou mensalmente R$ 9.077.314,70 – nove milhões, setenta e sete mil, trezentos e quatorze reais e setenta centavos); na parcela de novembro houve um acréscimo de R$ 516.515,89, elevando o repasse mensal ao hospital para R$ 9.593.830,59 (nova milhões, quinhentos e noventa e três mil, oitocentos e trinta reais e cinquenta e nove centavos). O Estado está  integralmente em dia com suas obrigações.

Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande.

A SES reafirma seu compromisso com a transparência, a responsabilidade fiscal e o fortalecimento da assistência hospitalar, assegurando a continuidade do atendimento à população por meio da Santa Casa de Campo Grande.

 

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PROCESSO SELETIVO REDE ESTADUAL

SED divulga nomes aprovados em prova para professor temporário da REE/MS

Fases finais terá prova de títulos, procedimento de validação e avaliação presencial de candidatos autodeclarados PCD, negros e indígenas

22/12/2025 10h50

Listas de aprovados em prova escrita objetiva do processo seletivo para professor temporário é divulgado; confira

Listas de aprovados em prova escrita objetiva do processo seletivo para professor temporário é divulgado; confira Divulgação: SED

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Por meio do Diário Oficial do Mato Grosso do Sul em edição especial de concurso desta segunda-feira (22), a Secretaria de Estado de Administração (SAD) divulgou os nomes aprovados no processo seletivo da Secretaria de Estado de Educação (SED) para formar banco de reserva de professores temporários, na Rede de Ensino Estadual (REE/MS).

A prova ocorrida no primeiro domingo de dezembro (7), teve mais de 30 mil inscritos, e o resultado divulgado hoje é referente à segunda etapa do processo, a Prova Escrita Objetiva.

No edital, os candidatos foram classificados por ordem alfabética, ou seja, a ordem disponibilizada não está de acordo com a pontuação. Além disso, ele explicita que todos os inscritos seriam classificados em “aprovado”, “reprovado” e “ausente”.

O resultado foi dividido em três listas, de acordo com as três áreas de ensino:

  1. Anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e suas Modalidades (AFEFMM): 19.734;
  2. Anos Iniciais do Ensino Fundamental e suas Modalidades (AIEFM): 10.663;
  3. Educação Infantil (EDINF): 1.663.

Dessa forma, o candidato aparece na lista em que escolheu tentar uma vaga, na primeira área (AFEFMM) foram 19.734 candidatos. Na segunda (AIEFM) aparecem 10.663 nomes, e na área de educação infantil 1.663 candidatos tentaram uma vaga.

Ainda de acordo com o edital, nenhum candidato foi reprovado, pois nenhum consta com essa classificação. Porém, aparecem 2.037 ausentes, que também podem ser considerados eliminados devido ao caráter da prova, que era eliminatório e classificatório.

Além disso, há também 2.439 candidatos eliminados, o que significa que a pontuação mínima, de 15 pontos, não foi atingida.

Apesar do número de eliminados, 27.583 candidatos que realizaram a prova foram aprovados, desse número, 71 candidatos atingiram a pontuação máxima, de 30 pontos. Logo atrás, 297 inscritos alcançaram a segunda maior pontuação, de 29, e 862 pessoas alcançaram a terceira maior pontuação de 28 pontos.

Listas de aprovados em prova escrita objetiva do processo seletivo para professor temporário é divulgado; confira

Cada candidato pode consultar individualmente própria Folha de Respostas, além do desempenho na prova objetiva, por meio dos links “Visualizar Folha de Respostas” e “Boletim de desempenho da Prova Objetiva”, ambos disponíveis no mesmo site: www.avalia.org.br, durante 60 dias, a partir de hoje.

Ao realizar a conferência e notar algum erro, ou incompatibilidade da marcação do gabarito e sua pontuação, e o resultado interfira na pontuação final, o candidato pode interpor o resultado preliminar da prova. 

Para isso, deverá protocolar um formulário próprio disponível também no site: www.avalia.org.br, durante hoje e amanhã, até às 23h59 no horário de Mato Grosso do Sul.

Apesar do recurso estar disponível para contestações do resultado, ele não tem efeito suspensivo, portanto, o cronograma de realização das demais atividades do Processo Seletivo não se altera em razão da solicitação de recursos e segue normalmente.

Processo Seletivo

O concurso abrange desde a educação infantil até o ensino médio e suas modalidades, incluindo também a modalidade de educação especial.

As etapas do processo seletivo, se dividem em 4 etapas, a primeira é a inscrição que foi até o dia 25 de novembro. A segunda é a fase da prova escrita objetiva com caráter eliminatório e classificatório, encerrada oficialmente hoje com a divulgação das pontuações dos candidatos.

As próximas etapas são divididas em:

  • Avaliação Curricular (Prova de Títulos), de caráter exclusivamente classificatório;
  • e o procedimento de Validação e de Avaliação Presencial dos candidatos autodeclarados Pessoa Com Deficiência (PCD), e de cotistas negro ou indígena, realizada pela Equipe Multiprofissional, de caráter eliminatório.

De acordo com o edital, a reserva prevê 5% de convocaçõe para pessoas com deficiência, 20% para candidatos negros e 3% para indígenas, seguindo o município e componente curricular selecionado.

Remuneração

Seguindo a jornada de trabalho de 40 horas semanais, o valor recebido pelo docente temporário será calculado proporcionalmente à quantidade de horas-aulas efetivamente atribuídas no ato da convocação, que atribui ao valor total de R$ 7.512,00, incluindo valores para profissionais com Graduação com licenciatura, especialização, mestrado e doutorado.

De acordo com o Instituto Península de 2022, Mato Grosso do Sul é considerado a segunda Unidade Federativa (UF) com maior salário de professores da Rede Estadual de Ensino. Perdendo apenas para o Pará (PA).

Confira a lista de aprovados e pontuações dos candidatos aqui.

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