Cidades

AGORA É LEI

Governo sanciona lei para promover incentivo a doação de sangue nas escolas

O objetivo é instituir atividades educativas nas escolas da rede de ensino estadual para conscientizar e estimular os cidadãos que podem se tornar doadores de sangue

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Foi publicada no  Diário Oficial Eletrônico do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (9), a Lei 6.424/2025, que acrescenta dispositivo à Lei 2.656, de 6 de agosto de 2003, que cria Programa educacional e de incentivo à Doação de Sangue no Estado de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências.

De autoria do deputado estadual Paulo Duarte (PSB), a lei que entra em vigor a partir de hoje, vai instituir atividades educativas nas escolas da rede de ensino estadual de Mato Grosso do Sul destinadas a conscientizar, sensibilizar e estimular desde cedo os cidadãos que num futuro próximo podem se tornar doadores de sangue, disseminando a importância da doação voluntária.

De acordo com a alteração na norma vigente, a partir de agora será possível firmar instrumentos específicos para a promoção de cursos, de seminários e de campanhas para os alunos, seus familiares e a comunidade do entorno das escolas, visando à orientação e à conscientização acerca da importância da doação de sangue.

Ainda conforme o texto, o objetivo é instituir atividades educativas nas escolas da rede de ensino estadual de Mato Grosso do Sul destinadas a conscientizar, sensibilizar e estimular desde cedo os cidadãos que num futuro próximo podem se tornar doadores de sangue, disseminando a importância da doação voluntária.

Para o deputado Paulo Duarte, um dos motivos que levou a necessidade de propor essa lei é a grande demanda por reposição de estoques nos hemocentros.

“Cada vez mais, nos deparamos com hemocentros realizando campanhas para atrair novos doadores. Os estoques de sangue se encontram em situações críticas, principalmente durante o período sazonais como no inverno e feriados prolongados, quando as doações costumam diminuir. Muitas vidas são perdidas e cirurgias não são realizadas devido à falta de sangue disponível. Conscientizando os nossos jovens estudantes da importância da doação de sangue e como cada um de nós pode ajudar a salvar vidas, estaremos lutando para que o número de doações aumente consideravelmente”, ressaltou o parlamentar.

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Conflito no Oriente Médio

Retorno de autoridades de MS retidas em Israel é incerto

Grupo está entre esperar pela reabertura dos aeroportos ou de deixar a região pela Jordânia

15/06/2025 17h17

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense Fotomontagem

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As autoridades brasileiras e israelenses estudam duas possibilidades para o retorno das autoridades nacionais que ficaram presas em terras israelenses após a deflagração do conflito com o Irã.

Entre os políticos e técnicos brasileiros em solo israelense estão Ricardo Senna, secretário-executivo de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul; Christinne Maymone, secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES); e Marcos Espíndola, responsável pelo setor de tecnologia da pasta.

O grupo integra a Missão Internacional do Consórcio Brasil Central em Israel, que estava prevista para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho.

O Correio do Estado apurou com integrantes do governo que há duas possibilidades para o retorno dos três secretários locais: a primeira delas é esperar em Tel Aviv até que o espaço aéreo israelense seja reaberto; a outra é deixar a zona de conflito por meio de travessia da fronteira com a Jordânia.

De Tel Aviv até Amã, na Jordânia, o trajeto leva em torno de 3 horas e meia. Entretanto, o deslocamento por terra também tem sido considerado arriscado no momento.

O governo de Mato Grosso do Sul informou que Senna, Maymone e Espíndola estão em locais seguros, têm acesso à alimentação e a bunkers.

Na sexta-feira 13, o Itamaraty recomendou que brasileiros não viajem a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria pelos próximos meses. O alerta consular decorre da escalada de tensão no Oriente Médio após ataques israelenses a instalações militares do Irã, que contra-atacou. 

 

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Estradas

Com rodovias perigosas, MS contabiliza mais de 170 acidentes fatais nas estradas em 2025

Somente no mês de maio, foram contabilizados 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias estaduais.

15/06/2025 17h15

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Segundo levantamentos, em 2024, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. De janeiro a dezembro de 2024, foram 1.803 acidentes. 

Em 2025, já foram contados 114 óbitos de vítimas de acidentes em ruas e rodovias no estado.

No período do mês de maio, 30 pessoas perderam a vida em acidentes nas ruas e rodovias de Mato Grosso do Sul, maior número de vítimas fatais para o período desde 2022. Para comparação, foram 21 mortes em 2020, 29 em 2021, 39 em 2022 (o maior número no período), 24 em 2023 e 25 em 2024. 

Neste período, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias de MS. 

Em 2025, em operações especiais da Polícia Rodoviária Federal, já foram contabilizados, pelo menos, 173 acidentes nas estradas sul-mato-grossenses. 

Na operação de Páscoa, conforme apurado pelo Correio do Estado, a PRF contabilizou 27 acidentes e uma morte. No Carnaval, foram 29 acidentes, sendo 11 graves e 1 morte. As contabilizações no ano novo foram de 20 acidentes e 2 mortes. No mês de junho, já foram registrados 6 acidentes com mortes. 

De acordo com a PRF, a maioria dos acidentes é causado por falhas humanas. Os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes e óbitos incluem as ultrapassagens perigosas, a não utilização do cinto de segurança, uso do celular ao volante e a condução do veículo sob efeito de álcool ou entorpecentes. 

Rodovias perigosas

Duas rodovias que passam por Mato Grosso do Sul estão entre as 10 mais perigosas do país, segundo estudo baseado nos dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes). A BR-163 (em 6º lugar no ranking) e a BR-262 (em 9º lugar) registraram, juntas, em 2024, mais de 4,3 mil acidentes e 392 óbitos. 

A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, que liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. 

Acidentes

A intercorrência mais recente foi registrada neste domingo (15) na BR-262, no trecho entre Miranda e Corumbá, onde um ônibus da viação Andorinha colidiu lateralmente com um caminhão que vinha em sentido contrário. Com o impacto, uma peça de ferro se soltou do caminhão e atravessou o vidro de proteção do ônibus, acertando três passageiros. 

Duas pessoas morreram no local, entre elas uma médica de 27 anos identificada como Andrezza Felski. A causa da morte foi dada como “empalhamento”, já que a barra de ferro atravessou o tórax das vítimas. 

Uma criança de seis anos foi encaminhada para a Santa Casa de Corumbá em estado grave após a barra ter perfurado sua região inguinal, que fica próximo à coxa. 

Além destes, uma mulher sofreu fratura exposta dos ossos da perna e foi encaminhada à uma unidade de saúde. O motorista do ônibus sofreu escoriações leves. 

Um caso semelhante aconteceu no início do mês, também na BR-262 em Três Lagoas, quando Hemerçon Bruno Pazini de Oliveira, de 26 anos, morreu ao ser atingido por uma peça que se desprendeu de um caminhão, atravessou o pára-brisa e o acertou. 

O jovem, natural do município de Água Clara, conduzia um VW Gol preto e estava acompanhado da esposa e da mãe, quando a campana do freio se soltou da carreta e o atingiu na cabeça. 

O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) foi acionado, mas a vítima já tinha morrido no local. A mãe e a esposa do Hemerçon foram encaminhadas ao hospital sem ferimentos, mas em estado de choque. 

O trecho da BR é alvo de discussão pela necessidade de duplicação. 


 

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