Cidades

FÓRMULA 1

GP da Holanda tem Norris desbancando Verstappen com bordão do rival

Vitória do Grande Prêmio de Fórmula 1 deste domingo foi para Lando, que ultrapassou Max e soltou o "simplesmente adorável" usado pelo tricampeão

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Neste domingo (25) a vitória no GP da Holanda foi para Lando Norris, que por sua vez comemorou usando o bordão "simplesmente adorável" de Max Verstappen, depois de cruzar a linha de chegada mais de 20 segundos à frente do tricampeão. 

O piloto da McLaren ouviu do engenheiro Will Joseph: "Muito bem, muito bem" e então respondeu, usando a famosa frase usada pelo piloto holandês após suas vitórias: "Simplesmente adorável, hein? Obrigado, muito bem, rapazes. Trabalho incrível, o carro era inacreditável, muito obrigado. Vamos continuar pressionando".

Falando depois, o vice-líder do Mundial, que reduziu a diferença para Verstappen na liderança para 70 pontos, acrescentou que, embora não tenha executado a largada como esperava, estava nas nuvens com o resto do desempenho da corrida.

"É incrível", disse ele, que largou na pole position, mas antes mesmo da primeira curva viu Verstappen assumir a liderança da prova.

"Mais uma vez, eu não diria que foi uma corrida perfeita, por causa da volta 1 novamente. Mas depois foi lindo. O ritmo estava muito forte e o carro estava inacreditável hoje. Pude ficar confortável, pude forçar e passar por Max, o que era o principal Então, honestamente, (foi) uma corrida bastante simples, ainda difícil, mas muito agradável."

Norris acrescentou que, embora a maioria dos fãs presentes tenha estado presente em apoio a Verstappen, ele tem um sólido contingente de apoio próprio no país, agradecendo aos que torceram por ele neste fim de semana.

"Tenho muitos torcedores e torcedores holandeses, por isso agradeço muito a eles", disse ele. "Quero dizer, tenho certeza que alguns estão um pouco chateados, mas espero que tenha sido uma boa corrida. Há muitos deles me apoiando, então eu agradeço muito."

Verstappen queria o 2º

Desde o retorno de Zandvoort ao calendário da Fórmula 1 em 2021, pela primeira vez Max Verstappen não foi o vencedor do GP da Holanda.

O holandês viu Lando Norris passar voando na volta 18 para assumir a ponta, confessando que "não estava rápido o suficiente" e que o objetivo era garantir o segundo lugar na prova, o que conseguiu.

Verstappen começou na segunda colocação do grid, sendo que logo na largada pulou para a ponta, após mais uma saída lenta de Norris.

No entanto, uma vez que o britânico tomou a liderança de volta, o atual tricampeão nunca mais brigou pela vitória.

Apesar de confessar que esperava "fazer melhor", Verstappen entende que a Red Bull deu tudo que tinha em Zandvoort e não conseguiria batalhar com a McLaren de Norris.

"Você sempre espera fazer melhor. Tivemos uma boa largada e tentamos tudo o que podíamos hoje, mas ao longo da corrida ficou claro que não estávamos rápidos o suficiente, então tentei ficar em segundo", afirmou.

Questionado após a prova se ficou pensando na largada antes da corrida, Verstappen afirmou que não, mas disse que esperava um bom começo para ter chances melhores no GP de casa.

"Sinceramente, não. Sei que tivemos boas largadas, então estava bastante confiante que teríamos outra e felizmente foi assim. Apenas tentei fazer minha própria corrida e isso resultou no segundo lugar hoje", disse.

Agora, Verstappen segue na liderança do Mundial de Pilotos, com 295 pontos, mas a diferença para Norris, o segundo colocado com 225, caiu para 70. No Mundial de Construtores, a McLaren segue na caça da líder Red Bull, que tem 434 pontos contra 404 da equipe britânica.

A Fórmula 1 volta às pistas já no próximo fim de semana para o GP da Itália, em Monza, entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro.
**(Com informações Estadão Conteúdo)

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BALANÇO

MPMS intermediou mais de R$ 15 milhões em acordos na área da saúde em 2025

Ministério Público mediou o plano emergencial entre a Santa Casa e o Município de Campo Grande para solucionar os diversos problemas do hospital

19/12/2025 18h45

Romão Avila Milhan Junior, procurador-geral de Justiça

Romão Avila Milhan Junior, procurador-geral de Justiça Divulgação: Ministério Público de Mato Grosso do Sul

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recebeu a imprensa para apresentar o balanço geral do ano de 2025. O procurador-geral de Justiça, Romão Avila Milhan Junior, acompanhado de membros da Administração Superior, divulgou informações relevantes sobre atuações da instituição ao longo do período.

No setor da saúde, Romão Avila destacou a atuação do Centro de Autocomposição (Compor) para solucionar crises agudas, como a mediação que resultou no plano emergencial para a Santa Casa de Campo Grande. O hospital enfrenta problemas de superlotação, falta de insumos e de dinheiro para pagar profissionais de várias áreas, com risco de paralisação de serviços essenciais

No ano, os acordos mediados pelo Compor envolveram mais de R$ 15 milhões em benefícios para áreas como saúde e assistência social. 

Também relembrou a resposta da instituição após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, episódio que impulsionou a criação da ferramenta Alerta Lilás, para monitoramento de agressores e a melhoria do atendimento especializado às mulheres.

Com relação a proteção à mulher, o sistema Alerta Lilás emitiu mais de 19 mil alertas automáticos para monitorar agressores reincidentes.

No campo da segurança pública, a pauta central foi a modernização, com destaque para a força-tarefa que agilizou o processamento de boletins de ocorrência de violência doméstica e viabilizou a digitalização de peças e a gravação de interrogatórios e depoimentos.O Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI) disponibilizou mais de 400 mil dados para subsidiar investigações complexas.

Dados 

Produtividade jurídica: mais de 4 mil ações ajuizadas e 30 mil denúncias apresentadas à Justiça.

Combate à corrupção: o Grupo de Atuação Especial e Combate à Corrupção (Gecoc) atuou contra desvios de mais de R$ 66 milhões, executando 180 mandados de busca em 13 cidades.

Enfrentamento ao crime organizado: o Gaeco realizou 19 operações estratégicas, resultando em 107 prisões e 370 mandados de busca.

Preservação ambiental: monitoramento e fiscalização de 71 mil hectares de desmatamento ilegal por meio de programas como Pantanal em Alerta.

Impacto social: arrecadação de R$ 6 milhões via campanha Declare Seu Carinho e destinação de 350 celulares apreendidos para uso pedagógico em escolas públicas.

Diálogo com o cidadão: a Ouvidoria processou mais de 5 mil manifestações, que fundamentaram novas investigações e missões constitucionais.

O encontro

Ao abrir o evento, o Procurador-Geral de Justiça promoveu um resgate histórico sobre o papel da instituição como guardiã das garantias individuais e coletivas conquistadas após o período ditatorial, lembrando que a evolução da sociedade brasileira, sob a criação da Constituição de 1988, é indissociável de uma imprensa livre.

"A imprensa tem um papel fundamental na redemocratização e na evolução constante da nossa sociedade. Graças à imprensa livre, fatos que muitas vezes não chegariam pelos canais comuns — como a falta de um medicamento em uma UPA — chegam ao nosso conhecimento por denúncias de usuários via jornalismo", exemplificou Romão Avila Milhan Junior.

Diante dessa observação, fez um agradecimento público ao apoio dos veículos de comunicação, especialmente durante os embates judiciais que preservaram o poder investigatório do Ministério Público. Segundo ele, essa prerrogativa é o que sustenta as atuais ofensivas contra a corrupção e o crime organizado.

 

Colapso na saúde

Deputado protocola ação pedindo intervenção urgente do Estado na saúde de Campo Grande

O parlamentar classifica a situação do SUS da Capital como grave e à beira de um colapso

19/12/2025 18h15

Saúde de Campo Grande é alvo de ações e acumula discussões por estar

Saúde de Campo Grande é alvo de ações e acumula discussões por estar "à beira de um colapso" FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O deputado estadual Pedrossian Neto entrou com uma ação no Ministério Público de Mato Grosso do Sul pedindo que o Governo do Estado adote medidas e providências na saúde de Campo Grande. 

O parlamentar classifica o quadro como “grave, estrutural e persistente”, além de “risco concreto de desassistência à população”. 

No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça, Romão Ávila, o deputado afirma que a crise na saúde da Capital não apresenta mais episódio pontuais de descaso, mas, sim, falhas recorrentes de organização, financiamento e governança, afetando diretamente na segurança dos pacientes, capacidade de resposta da rede de urgência e emergência, além do funcionamento regular do Sistema Único de Saúde. 

Um dos pontos centrais do pedido é a situação da Santa Casa de Campo Grande, o maior em atendimento do SUS no Estado e referência em urgência, emergência e alta complexidade. 

O documento mostra alertas e registros públicos que apontam superlotação extrema, atendimento de pacientes em corredores e macas, ocupação acima da capacidade e risco iminente de um colapso assistencial, repercutindo em toda a rede estadual. 

Além disso, o hospital sofre com desabastecimento de insumos e medicamentos na área de urgência e atenção básica, segundo já foi alertado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), além de falhas estruturais na rede de odontologia, como comunicado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-MS), o que já levou à paralisação de atendimentos e prejuízo à assistência. 

Pedrossian ainda destacou a fragilidade da governança da saúde municipal, evidenciada pela reprovação do Relatório Anual de Gestão da Saúde de 2024 pelo Conselho Municipal de Saúde, aliado à ausência de secretário municipal de Saúde, deixando a pasta sob condução de um comitê gestor, que não condiz com o princípio de direção única do SUS. 

Para o deputado, a intervenção estadual não se trata de uma medida política, mas de “providência excepcional prevista na Constituição, necessária para assegurar a continuidade de um serviço público essencial, evitar um colapso sistêmico e proteger o direito à saúde da população”. 

PLANO DE AÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul determinou na última quinta-feira (18) que o Estado de Mato Grosso do Sul e o Município de Campo Grande têm 90 dias para apresentarem um Plano de Ação que se mostre eficaz à plena retomada do atendimento integral no Hospital Santa Casa. 

A decisão foi dada após o MPMS entrar com uma Ação Civil com o objetivo de impedir o agravamento da crise assistencial enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande. 

O hospital, maior do Estado que atende o Sistema Único de Saúde (SUS), enfrenta problemas constantes de superlotação extrema, falta de insumos, dívidas acumuladas com médicos e fornecedores, comprometendo a continuidade dos serviços prestados. 

Na ação, o MPMS descreve o cenário como um “colapso institucional”, com setores essenciais funcionando muito acima da capacidade, superlotação do pronto-socorro agravada por uma reforma iniciada sem planejamento financeiro e sem conclusão após mais de dois anos de obras. 

Segundo o órgão, a unidade funciona em condições precárias há anos, com pacientes aguardando atendimento em ambiente inadequado, como os corredores, além do desabastecimento de medicamentos e insumos, falta de materiais cirúrgicos, dívidas com médicos e prestadores e o risco real de paralisação de atendimentos de alta complexibilidade. 

Diante desse quadro, o Estado e o Município, com a participação da Santa Casa, têm 90 dias para apresentarem um plano emergencial concreto voltado para a regularização integral dos atendimentos, regularização dos estoques, reorganização do fluxo do Pronto-Socorro, além de garantir um cronograma físico-financeiro para a retomada plena dos serviços. 

Em caso de descumprimento, deve ser aplicada multa no valor de R$ 12 milhões mensais, valor correspondente ao déficit apontado pelo hospital. O valor deve ser pago de forma dividida igualmente entre o Estado e o Município, mediante o sequestro de R$ 6 milhões das contas de cada um. 

A decisão da 76ª Promotoria de Justiça enfatiza que a situação ultrapassou o limite da gestão interna do hospital e ameaça diretamente o direito fundamental à saúde. 

“A ação civil pública destaca que o que está em risco não é apenas a administração de um hospital, mas a vida de milhares de pacientes que dependem diariamente da Santa Casa. A crise instalada ultrapassa qualquer margem de tolerância administrativa, e o MPMS atua para impedir que a situação se transforme em tragédia assistencial, garantindo respostas imediatas e soluções estruturais para que o SUS continue a prestar atendimento em saúde com segurança e respeito ao cidadão”, ressaltou o Ministério Público. 
 

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