Cidades

CÂMARA

"Grau" é aprovado como prática esportiva em sessão na Câmara

Projeto, proposto pelo vereador Betinho (Republicanos), também considerada outras manobras de moto como esporte em Campo Grande; acidentes fatais ocorreram este ano na Capital

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Em Sessão Ordinária na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (31), foi aprovado o projeto que torna o wheeling, conhecido popularmente como “grau”, e outras manobras de moto como prática esportiva em Campo Grande, proposta pelo vereador Betinho (Republicanos).

A votação deveria ter acontecido no último dia 24, mas devido à ausência de 20 vereadores, a sessão foi declarada como encerrada pelo presidente da Câmara, Carlão (PSB), e as votações dos projetos foram postergadas para esta quinta-feira.

Segundo o Projeto de Lei, será destinado um local próprio para a prática desse, agora, esporte. Sem indicação prévia, o endereço terá que seguir alguns requisitos para que seja permitido a prática:

Pista com asfalto de qualidade e medidas mínimas de 80 metros de comprimento por 25 metros de largura;
Local destinado ao público espectador, com observância dos mesmos requisitos de segurança implementados para a modalidades esportivas semelhantes;
Comprovação pelos organizadores do evento ou competição, da implementação de todas as normas de segurança e proteção dos pilotos, recomendadas pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

Como justificativa para aprovação do seguinte projeto, o autor, vereador Betinho, colocou que a prática do “grau” já é reconhecida pela Confederação Brasileira de Motociclismo e disputada em Campeonatos Brasileiros desde 2013.

“A proposta desse nosso Projeto de Lei é reconhecer essa modalidade esportiva em Campo Grande e trazer mais uma oportunidade de esporte e lazer, negócios e turismo para o município”, disse o republicano no documento da proposta.

No documento do projeto, Betinho reforça que o ato de empinar a moto em via pública é considerado infração gravíssima e assim deve continuar, já que fazer isso sem a segurança adequada e local apropriado, pode colocar em risco a vida do praticante e de pessoas próximas.

Acidentes fatais

Recentemente, em junho deste ano, Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de apenas 20 anos, morreu após se envolver em um acidente durante o Motor Sound Brasil, evento de som automotivo e manobras de moto, no Autódromo Internacional de Campo Grande.

Além de Nicholas, um casal que estava em outra motocicleta ficou ferido após também se envolver no mesmo acidente, mas ambos foram encaminhados à Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceram em observação e foram liberados dias depois.

Segundo informações da Polícia Civil, o evento estava sendo realizado de forma ilegal. Posteriormente, a Prefeitura de Campo Grande informou que o local não tinha alvará para realizar este tipo de evento.

Há dez dias, quatro meses após o acidente, os mesmos organizadores deste evento voltaram e pediram, novamente, autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) para realizar evento similar ao que gerou a morte do jovem no mesmo local, o Autódromo.

Também em junho, um casal, identificados como Peterson Bueno Machado, de 23 anos, e Milena Honorato Cosmo Gomes, de 25 anos, fugiam da Polícia Militar quando bateram em um carro, no Jardim Aeroporto. Com o impacto, ambos foram arremessados por metros e a moça não resistiu.

Segundo informações policiais, o capacete dos dois soltaram-se durante a queda e as consequências foram maiores. Peterson teve fraturas na perna, no punho e cortes nos braços, e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande em quadro estável, acompanhado de escolta policial. Foi confirmado que o motoqueiro não tinha CNH.

Nas suas redes sociais, Peterson compartilhava fotos e vídeos exibindo "habilidades" com motos, muitas delas "dando grau", prática que é considerada infração de trânsito gravíssima, conforme previsto no artigo 244, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro.

Outras votações

Além deste projeto, outros foram votados e aprovados pelos vereadores na sessão desta quinta-feira (31). Primeiro deles, o projeto de lei 11.418/24, que institui o Programa de Conscientização, Prevenção e Primeiros Socorros de casos de obstrução de vias aéreas por corpo estranho, também escrito pelo republicano Betinho.

Em seguida, o projeto de decreto n. 2.856/24, de criação do Carlão, que que outorga a “Medalha Destaques da Década de Reconhecimento – Juvêncio César da Fonseca” ao deputado federal Humberto Rezende Pereira. Outro decreto (n. 2.875/24) do Carlão que foi aprovado foi a Medalha Dr. Arlindo de Andrade Gomes a Ronaldo Garcia Pereira.

O vereador Dr. Victor Rocha (PSDB) também teve um projeto de lei aprovado, que dispõe sobre o Programa de Navegação de Paciente na Capital. O projeto de lei n. 11.349/24, de autoria do vereador Dr. Loester (MDB), que cria o programa “Educando a Mente”, também foi aprovado.

Por último, mais um do tucano Dr. Victor Rocha, que inclui o Dia Municipal de Conscientização da Síndrome de Phelan-Mcdermid (SPM) no calendário municipal, e será celebrado dia 22 de outubro.

*Colaborou Alexandra Cavalcanti, Alanis Netto e João Gabriel Vilalba

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Atração

Festa do Peixe é opção para feriado no Distrito de Palmeiras

Com apresentações musicais e quitutes gastronômicos, a festa será nos dias 15 e 16 de novembro

31/10/2024 17h30

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Entusiastas de pratos típicos podem se deliciar durante a 5ª Festa do Peixe no Distrito de Palmeiras, localizado a aproximadamente 130 km de Campo Grande.

O distrito, que faz parte do município de Dois Irmãos do Buriti, apresenta sua quinta edição do evento com direito a 45 barracas, sendo 25 exclusivamente de peixe frito.

A festa anterior reuniu cerca de 15 mil espectadores; nesta edição, o município espera atrair turistas de Sidrolândia, Aquidauana, Anastácio, Terenos e Campo Grande.

Além disso, quem participar poderá se deliciar com peixe ensopado, assado, bolinho, pastel e até lasanha de peixe.

Está pensando que acabou? Tem sashimi pantaneiro, pururuca de peixe e mais um bocado que certamente deixou muita gente com água na boca.

Atrações

Animam a festa o Trio Violada, Tony Massa, Janaynna e Gleici Helena.

Haverá espaço para crianças, com pula-pula, piscina de bolinha e a tradicional barraquinha de pescaria.

Pensando no conforto, haverá uma tenda na praça de alimentação, com mesas e cadeiras para os populares apreciarem a comida com uma boa roda de conversa.

Importante ressaltar que, devido ao sinal de internet não funcionar bem no Distrito de Palmeiras, quem for participar deve realizar o pagamento via cartão de crédito ou em dinheiro.

Serviço

Data: 15 e 16 de novembro;
Primeiro dia: show com Trio Violada e Tony Massa;
Dia 16: Cantora Janaynna e Cantora Gleici Helena.

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Coronel Sapucaia

Despachante preso por falsificar processos migratórios de paraguaios

De acordo com a legislação federal, caso seja condenado, o despachante poderá pegar até 130 anos de prisão por falsificação de documentos em processos migratórios

31/10/2024 17h15

Agentes da Polícia Federal nas ruas de Coronel Sapucaia (MS)

Agentes da Polícia Federal nas ruas de Coronel Sapucaia (MS) Imagens/ Polícia Federal

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Um despachante, cuja identidade foi preservada, foi preso pela Polícia Federal em Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros de Campo Grande, nesta quarta-feira (30). Ele é acusado de apresentar declarações de residência ideologicamente falsas em processos de regularização migratória de cidadãos paraguaios. Se condenado pelos crimes, pode enfrentar até 130 anos de prisão.

Segundo os setores de investigação da Polícia Federal, foram identificados pelo menos 26 declarações fraudulentas, em quais endereços no Brasil foram repetidos para indicar a suposta residência de imigrantes em apenas dois locais específicos.

Diante das supostas irregularidades, os agentes localizaram o suspeito. No momento da prisão, ele estava registrando novas declarações de residência para cidadãos paraguaios nos mesmos endereços já questionados pela polícia.

A Polícia Federal destaca que a concessão da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) exige a comprovação verdadeira de residência no Brasil, e qualquer informação comprovadamente falsa pode configurar crime.

À medida que as investigações prosseguem, a Polícia Federal reforça o seu compromisso com a supervisão dos processos migratórios e o cumprimento da legislação nacional. Se condenado, o despachante poderá pegar até 130 anos de prisão.

 

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