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Trânsito

Motociclista sem CNH foge da PM, bate em carro e garupa morre

Nas redes sociais, jovem exibia "graus" de moto; a vítima foi a namorada, Milena Honorato Cosmo Gomes, de 25 anos

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O motociclista Peterson Bueno Machado, de 23 anos, fugia da Polícia Militar quando bateu em um veículo que fazia uma conversão, no Jardim Aeroporto, na madrugada desta quinta-feira (27). Com o impacto, ele e a namorada, que estava na garupa, foram arremessados a uma distância de aproximadamente 10 metros. A mulher, identificada como Milena Honorato Cosmo Gomes, não resistiu.

A vítima tinha 25 anos, e deixa um filho de 6 anos.

O acidente aconteceu por volta das 2h da madrugada, no cruzamento da Rua Vanderlei Pavão com a Avenida José Barbosa Rodrigues. Câmeras de segurança chegaram a captar o momento da batida (vídeo abaixo).

Segundo boletim de ocorrência, a PM realizava patrulhamento na Avenida Pôr do Sol quando uma motocicleta vermelha, sem placa de identificação, cruzou com a viatura. Pela irregularidade, a equipe tentou fazer a abordagem, acionando sinais luminosos e sonoros, que não foram obedecidos pelo condutor, que deu início à fuga em alta velocidade.

A PM chegou a solicitar apoio na rede de rádio, e o acompanhamento da motocicleta teve início.

Um carro, modelo Gol, estava parado no sinal vermelho do cruzamento em questão, e ao perceber a aproximação da viatura com a sirene acionada, tentou fazer uma conversão à direita para dar caminho à unidade policial, momento em que a motocicleta tentou passar pelo lado direito, colidindo com o veículo.

 

Segundo a polícia, os dois ocupantes foram arremessados, e os capacetes das vítimas se soltaram durante a queda. Milena bateu o rosto contra o chão, e ficou desacordada. Já Peterson permaneceu orientado. O Corpo de Bombeiros foi chamado, e realizou os primeiros atendimentos no local. No entanto, devido à gravidade da mulher, uma viatura avançada precisou ser acionada.

Apesar dos esforços, Milena não resistiu e morreu. Peterson, que conduzia a motocicleta, teve fraturas na perna, no punho e cortes nos braços, e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande em quadro estável, acompanhado de escolta policial.

No Gol, estavam duas mulheres, que não ficaram feridas. A abordagem policial constatou que tanto o condutor da moto quanto a condutora do carro não tinham Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

Além disso, próximo à motocicleta foi localizado um pacote branco, que foi entregue à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), que confirmou que se tratava de 20 gramas de maconha.

O acidente foi presenciado pelo funcionário de uma conveniência, localizada na esquina. A mãe da vítima também esteve no local, e recolheu os pertences de Milena. 

Após a perícia, o Gol foi encaminhado para o pátio do Detran e a motocicleta, a pedido do delegado, foi encaminhada para a DEPAC CEPOL. O autor ficou sob a escolta Militar.

Exibição

Mesmo sem CNH, as redes sociais de Peterson são repletas de fotos e vídeos exibindo "habilidades" com motos, muitas delas "dando grau", prática que é considerada infração de trânsito gravíssima, conforme previsto no artigo 244, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro.

Ele será indiciado por homicídio simples, desobediência, dirigir sem carteira de habilitação, adulteração de placa e porte de droga.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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