Cidades

CENÁRIO INDECISO

Greve da Guarda Municipal é adiada em 3 dias a pedido da Prefeitura

Decisão judicial proíbe greve de profissionais, considerados essenciais no policiamento da cidade

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Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (7), pelo sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SINDGM/CG), cerca de 120 profissionais da categoria decidiram aceitar o pedido de adiamento em três dias de uma possível greve. 

Segundo o presidente do Sindicato, Hudson Pereira Bonfim, ressaltou o movimento de caráter grevista reivindicando uma análise nos valores pagos aos profissionais, entre outras.  

"O valor dos plantões ta errado; o concurso da GCM foi adiado várias vezes; algumas pessoas que são de fora pediram demissão do trabalho (parece que tem gente que prestou o concurso, passou, pediu demissão do trabalho que tinha para entrar no curso de formação, e daí o concurso foi adiado mais uma vez)", explica o presidente.  

Conforme apontou o Correio do Estado, com mais de 1.030 guardas, entre os pedidos, os servidores cobram aumento salarial, retificação de decreto que trata do pagamento de horas extras por insalubridade, convocação de novo efetivo, e progressão de carreira.

Importante frisar que a greve foi suspendida por decisão judicial de primeiro grau, sendo que ainda segue pendente um recurso. 

Diante do impedimento, uma ação no Tribunal de Justiça foi movida para tentar derrubar a decisão do juiz - da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos -, Ariovaldo Nantes Corrêa, que acatou um pedido da Prefeitura e proibiu o início da paralisação,sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Prejudicados

Desempregado, Lee Alexander Lino Veloso é o exemplo claro desse caso. Morador de Brasília, ele deixou a Capital Federal para prestar o curso da GCM que foi adiado.  

"Eu era vendedor em Brasília. O curso de formação estava previsto para começar em junho de 2022. Teve gente que veio de Sergipe, Mato Grosso e nada do curso de formação", comenta.  

Ele explica que chegou na Capital com 25 dias de antecedência, da data de início do curso de formação. Entretanto, cerca de 10 dias depois, descobriu que haveria um adiamento.  

"Depois de 10 dias saiu o comunicado oficial de que o concurso seria adiado. Aí eu já tive que ficar, como tinha vindo, alugado casa. O curso de formação tem que ter dedicação exclusiva e Hoje estou sobrevivendo de bico", disse o brasiliense.  

Em Campo Grande desde maio deste ano, já passou pela prova escrita; Teste de Aptidão Física (TAF); exame psicológico e médico; aferição racial; investigação social, restanto agora apenas o curso de formação à concluir.  

"Não tem previsão de quando será [o curso de formação]. Eu acredito que não é só eu, tem muita gente de fora que está tendo muita dificuldade", revela.

Com duração de cinco meses, o curso de formação disponibiliza bolsa de R$ 940. Inicialmente, um GCM formado começa recebendo R$ 1.860.  

"É carreira, o salário pode chegar até 10 mil reais quando se aposentar. A aposentaria nossa é integral, igual de militar, ou seja, a gente para de trabalhar ganhando 10 mil e e aposenta ganhando 10 mil o resto da vida. O carga horária é de 180 horas por mês", completa Lee.  (Colaborou Ana Clara Santos)

 

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BRASIL

Veja quem são os 2 brasileiros presos na Argentina condenados do 8 de Janeiro

Refugiados no País vizinho, acusados dos atentados foram presos e aguardam data para extradição

16/11/2024 17h32

Ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições.

Ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições. Reprodução

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Confirmada a prisão, pelo Ministério de Segurança da Argentina, de dois dos 61 brasileiros procurados pelos atentados golpistas de 8 de Janeiro de 2023 que fugiram para o País vizinho, abaixo você confere exatamente quem são Joelton Gusmão de Oliveira e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho. 

Sendo 265 acusados já condenados pelos mais diversos crimes durante o atentato em 8 de janeiro, a prisão dos dois, como bem acompanhada pelo Correio do Estado, precede a extradição de ambos. 

Joelton Gusmão de Oliveira foi o primeiro detido, na última quinta-feira (14), na cidade de La Plata, longe cerca de 60 quilômetros da capital argentina, enquanto Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos, foi detido ainda ontem (15). 

Informações do Ministério de Segurança enviadas ao Estadão, apontam que ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições.

Gusmão já prestou depoimento, enquanto Ramalho deve ser ouvido ainda neste sábado (16). 

Após identificado pela Polícia Federal (PF) que mais de 60 fugutivos brasileiros estariam na Argentina, ainda em outubro o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a extradição dos procurados. 

O pedido original, feito por meio de uma consulta em junho deste ano pelas autoridades brasileiras, questionava sobre o paradeiro de 143 investigados e condenados por participação na tentativa de golpe.

Na época, o porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, afirmou que o governo de Javier Milei seguiria com o processo conforme a legislação do país.

"Se efetivamente existem criminosos na Argentina nessas condições, seguiremos o caminho legal correspondente."

Joelton

Morador de Vitória da Conquista (BA), Oliveira foi condenado a 17 anos de prisão em fevereiro deste ano, pelos crimes de: 

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  • Ggolpe de Estado,
  • Dano qualificado,
  • Deterioração do Patrimônio tombado e
  • Associação criminosa armada.

Relatório da Polícia Federal (PF) aponta que Oliveira fez gravações de seu celular e afirmou que "é assim que toma o poder", chamando outras pessoas a subirem a rampa do Congresso Nacional.

"Dentro de um dos prédios públicos, Joelton Gusmão de Oliveira comemora a entrada no prédio, afirmando estar ‘dentro da nossa casa’, enquanto filma a sua esposa também em postura de comemoração. Nesse registro, inclusive, é possível ouvir um barulho de bomba ao fundo", diz trecho do documento apurado pelo Estadão.

"Já nas dependências do Plenário do Senado, grava a sua esposa fazendo uso de microfone instalado em uma mesa do ambiente para afirmar que estão exigindo intervenção militar porque todo poder emana do povo, juntando-se Joelton Gusmão de Oliveira ao coro de ‘todo poder emana do povo’", descreve o relatório sobre a atuação de Oliveira e de sua esposa, Alessandra Faria Rondon, também condenada a 17 anos de prisão.

Rodrigo 

Morador de Marília, no interior paulista, Ramalho era considerado foragido desde abril deste ano, quando a polícia perdeu o sinal de sua tornozeleira eletrônica.

A medida cautelar foi imposta para que ele cumprisse a liberdade provisória, concedida por Moraes em agosto do ano passado.

Entregador de comida e pai de dois filhos, Ramalho foi preso em flagrante no dia 8 de janeiro de 2023 pela participação nos atos golpistas e condenado em abril deste ano a 12 anos e seis meses de reclusão, e um ano e seis meses de detenção.

A pena também inclui o pagamento de indenização a título de danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, entre todos os condenados no inquérito.
 

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MUNDO

Cúpula Social do G20 chega ao fim; confira declaração final

No documento é possível notar propostas aos líderes mundiais nas áreas de combate à fome, bem como sustentabilidade e reforma da governança global

16/11/2024 17h01

Presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana

Presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana Tomaz Silva/Agência Brasil

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Pluralidade de vozes que construiu o G20 Social ao longo da presidência brasileira do G20 divulgou, na manhã deste sábado (16), o documento final do encontro. 

Nele, é possível notar propostas aos líderes mundiais nas áreas de:

  • Combate à fome,
  • Sustentabilidade e
  • Reforma da governança global.

As propostas foram sistematizadas e definidas por consenso entre os participantes para serem entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento da Cúpula Social. 

Por sua vez, o presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.

Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).

Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.

Abaixo, você confere a versão do documento, que está viabilizado para leitura online através de desktop, disponível ainda para download caso o conteúdo esteja sendo visualizado através de celular. 

 

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