Cidades

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Grupo invade casas construídas pela prefeitura

Grupo invade casas construídas pela prefeitura

Redação

10/04/2010 - 21h17
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Flávio Paes

 

Grupo de 32 famílias invadiu ontem pela manhã casas do Residencial Gabriel Spipe Calarge – Gabura, construídas pela Agência Municipal de Habitação (Emha) para abrigar famílias removidas de áreas de risco na região do Córrego Segredo e não contempla inscritos no cadastro da agência. O conjunto tem 107 casas e foi inaugurado em duas etapas: em agosto do ano passado e em fevereiro.

À tarde, guardas municipais foram mobilizados para impedir outra ocupação, desta vez de 45 casas do Residencial Arnaldino da Silva, no Jardim Cerejeiras. A agência deve entrar hoje na Justiça pedindo a reintegração de posse e deve requisitar a Polícia Militar para retirar as famílias que não tomarem a iniciativa de deixar as casas.

Ontem, a Emha convocou (por telefone) os contemplados a se apresentar com os contratos e chaves para que eles próprios se incumbissem de convencer os invasores a deixar as casas.

Uma das primeiras contempladas a atender a convocação da Emha foi dona Lisane Ximenes. Há dois meses recebeu as chaves da sua casa e só estava aguardando a ligação da água e da luz. Por 16 anos, ela e a família ocuparam uma área de comodato na Coophavila II, que está sendo forçada a deixar porque o terreno fica no traçado de uma avenida prevista no projeto de urbanização do Córrego Lagoa.

O presidente da Emha, Paulo Matos, assegura que as invasões foram organizadas por um grupo, que ele ainda não identificou, com estrutura. Tanto que famílias tiveram à disposição um caminhão-baú para transportar as mudanças, levaram chaveiros para trocar o "segredo" das fechaduras e abrir as portas, que não precisaram ser arrombadas. Segundo Matos, as famílias com as quais manteve contato não quiseram apresentar documentação. "Queria só confirmar se, de fato, no grupo havia pessoas que se inscreveram há mais de 10 anos no cadastro da Emha em busca da casa própria".

O desempregado Claudinei Alves da Silva diz que resolveu invadir uma das casas porque foi excluído do programa de reassentamento das famílias residentes numa favela às margens do Córrego Segredo. "Os meus vizinhos receberam casa, só eu fui excluído", sustenta.

Silvana Rodrigues, 31 anos, tem dois filhos, um de 7 anos e outro de 9. Há um mês está morando com as crianças no local e diz que ontem foi a primeira vez que apareceram representantes da Emha.

A dona de casa Ivanir Valdez diz que resolveu invadir uma das casas para fugir do aluguel. "Eu pagava R$ 250,00 de aluguel e daí acabava ficando sem comprar alimentos básicos. Meu filho e eu vivemos dos bicos que ele faz como pedreiro, nós precisamos de uma casa para morar", declarou.

Segundo o presidente da Emha, as 32 casas invadidas ainda não haviam sido entregues porque as concessionárias, Águas Guariroba e Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), atrasaram as ligações de água e energia elétrica.

TRANSTORNO

Voo de Londres da British Airways chega ao Brasil sem bagagens

Companhia disse que várias malas de passageiros não puderam ser carregadas na aeronave devido a um problema técnico no Aeroporto de Heathrow

12/01/2025 20h00

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Um avião da British Airways vindo de Londres, na Inglaterra, chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, no sábado, 11, com os passageiros, mas sem as suas respectivas malas. Nas redes sociais, muitos reclamaram da falta de organização da empresa.

"Vocês só tem dois trabalhos - embarcar os passageiros e as malas, e conseguiram falhar com todas as malas do voo", consta em uma das publicações.

De acordo com a British Airways, várias malas de passageiros não puderam ser carregadas na aeronave devido a um problema técnico no Aeroporto de Heathrow, em Londres.

"Pedimos desculpas aos nossos clientes", disse a empresa em comunicado enviado na manhã deste domingo, 12. "Suas bagagens chegaram no voo seguinte, esta manhã", informou a companhia.

Coxim

Em 48 horas, dois homens morrem em acidentes envolvendo trator

Os dois casos foram registrados em Coxim; vítimas tinham 54 e 62 anos

12/01/2025 18h05

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12) Reprodução: Coxim Agora

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Na última sexta-feira (10), Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, morreu atropelado pelo trator que operava em uma fazenda. Na manhã deste domingo (12), Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu "esmagado" pelo trator que ele conduzia

Os dois casos foram registrados no município de Coxim, na região norte de Mato Grosso do Sul, e com menos de 48 horas entre um e outro. Ambos os acidentes estão sendo investigados pela polícia.

Primeiro caso

O primeiro acidente, que vitimou Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, aconteceu enquanto ele trabalhava em uma fazenda. Ele teria caído do trator, que passou por cima de seu corpo.

Conforme noticiou o portal "Coxim Agora", ao registrar o Boletim de Ocorrência, o filho da vítima relatou que o terreno íngreme do local pode ter causado o acidente, já que o homem já havia conversado com a família sobre a dificuldade encontrada nesse tipo de terreno durante o trabalho.

Ainda na delegacia, ele afirmou estar em contato com o proprietário da fazenda, que contratava os serviços de Cícero, para entender as circunstâncias do acidente.

Segundo caso

Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu na manhã deste domingo (12) após o trator conduzido por ele cair de um barranco na Estrada Transpantaneira, em Coxim.

O idoso teria perdido o controle do equipamento, que tombou na lama e ficou com as rodas para cima, o esmagando. Para fazer o resgate do corpo, os bombeiros precisaram utilizar um outro trator para remover o que estava "atolado".

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)Reprodução: Coxim Agora

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