Cidades

Vacina

Grupo prioritário já pode realizar cadastro para vacina de Covid-19

Profissionais da saúde e idosos acima de 75 anos devem receber primeira remessa da imunização

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Para acelerar o processo de identificação das pessoas pertencentes aos grupos prioritários para imunização contra o coronavírus, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, lançou nesta segunda-feira (18), um sistema de identificação online. Neste primeiro momento somente, pessoas acima de 75 anos e profissionais de saúde podem fazer sua identificação.

Durante o processo, os usuários precisam informar dados pessoais e os profissionais de saúde devem anexar um comprovante de vínculo no site, que pode ser a imagem da carteirinha do conselho de classe ou holerite, e um documento oficial com foto para os dois casos. 

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A identificação não é um agendamento, mas garante atendimento mais rápido nos locais de vacinação e evita aglomerações.

Passo a passo

  1. A pessoa apta a receber a vacina deve acessar o portal, realizar o seu cadastro uma única vez e preenche os dados obrigatórios exigidos pelo Ministério da Saúde;
  2. Antes de finalizar a identificação, a pessoa deverá enviar pelo sistema os documentos de identificação obrigatórios para a vacinação (carteira de conselho da categoria; e/ou documento com foto; e/ou documento de vínculo empregatício; dentre outros);
  3. Finalizada a identificação, a pessoa poderá se dirigir até os locais de vacinação definidos pela Sesau/Prefeitura de Campo Grande, e informar aos responsáveis nesses locais que já realizou a identificação pelo sistema;

Posteriormente, a prefeitura irá informar por meio do sistema, qual será a data e o local de vacinação das pessoas cadastradas. Essa identificação não é obrigatória, mas indicada. 

Aqueles que não conseguirem preencher as informações solicitadas poderão ir até os locais de vacinação com os documentos em mãos.

Oportunidade

Vestibular gratuito para 60+ está com inscrições abertas em MS

Com mais de 160 vagas, as inscrições para o processo seletivo da UFGD vão até o dia 16 de maio; confira

18/04/2025 16h30

UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está com inscrições abertas exclusivamente para pessoas com 60 anos ou mais. A ação faz parte do Processo Seletivo Vestibular 60+ (PSV60+ 2025).

Serão oferecidas 167 vagas em diversos cursos de graduação, com início previsto para o segundo semestre letivo de 2025.

Os interessados têm até o dia 16 de maio para realizar a inscrição por meio do site: https://portal.ufgd.edu.br/vestibular/60mais/2025.

O processo é totalmente gratuito. Portanto, não será cobrada nenhuma taxa, como matrícula ou mensalidades, nos cursos de graduação da UFGD.

Seleção


O processo seletivo será composto por apenas uma fase: a Prova de Redação em Língua Portuguesa, marcada para o dia 1º de julho, com pontuação de 0 a 10.

A avaliação será realizada à mão, com caneta esferográfica de tinta azul escura ou preta, fabricada com material transparente.

O processo também contará com redação, e o candidato deve estar atento para não assinar, rubricar ou fazer qualquer marca de identificação na folha, sob pena de eliminação.

O resultado dos aprovados será divulgado no dia 16 de julho, e o processo de matrícula ocorrerá no dia 30 de julho, com previsão de início das aulas em agosto.

São vagas para os seguintes cursos:

  • Administração
  • Agronomia
  • Artes Cênicas
  • Biotecnologia
  • Ciências Biológicas
  • Ciências Contábeis
  • Ciências Sociais
  • Direito
  • Educação Física
  • Engenharia Agrícola
  • Engenharia Civil
  • Engenharia de Alimentos
  • Engenharia de Aquicultura
  • Engenharia de Computação
  • Engenharia de Energia
  • Engenharia de Produção
  • Engenharia Mecânica
  • Física
  • Geografia
  • Gestão Ambiental
  • História
  • Letras
  • Libras
  • Licenciatura em Educação do Campo
  • Matemática
  • Nutrição
  • Pedagogia
  • Psicologia
  • Química
  • Relações Internacionais
  • Sistemas de Informação
  • Tecnologia em Escrita Criativa
  • Zootecnia

“Com essa iniciativa, a UFGD reafirma seu compromisso com o acesso à educação superior para toda a população, promovendo inclusão, valorização da experiência e ampliação de oportunidades para a população idosa”, diz a instituição.

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Cidades

Campo Grande conta com 1 mil pessoas em situação de rua, diz estudo

Estudo foi feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome sobre o CadÚnico

18/04/2025 15h30

Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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O número de pessoas em situação de rua em Mato Grosso do Sul  registradas para Programas Sociais do (CadÚnico) do Governo Federal, em março deste ano, chegou a 2 mil, sendo 1.091 em Campo Grande. Em todo o Brasil são 335.151 pessoas na mesma condição.

Os números são do informe técnico de abril do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/Polos da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), divulgados na segunda-feira (14).

Em um recorte histórico, em 2013, Mato Grosso do Sul contava com 110 pessoas em situação de rua, ou seja, o crescimento no período foi de 3.000%.

O levantamento foi feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) sobre o CadÚnico.  

A nível nacional, o país conta com 9.933 crianças e adolescentes em situação de rua (3%); 294.467 pessoas em situação de rua na faixa etária de 18 a 59 anos (88%); 30.751 idosos em situação de rua (9%). Deste total, oito em cada 10 pessoas nestas condições são do sexo masculino. Em relação à renda, 81% (272.069) das pessoas em situação de rua sobrevivem com até R$ 109 por mês, correspondente a 7,18% do salário mínimo, hoje R$ 1.518.

Mais da metade (52%) das pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental ou não têm instrução, a maioria é de pessoas negras. Esse percentual é mais que o dobro do total da população brasileira que não completou a escolaridade básica ou em condição de analfabetismo, de 24%, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Onde vivem

A Região Sudeste concentra 63% da população em situação de rua do país, o equivalente a 208.791 pessoas. Em seguida, figura a Região Nordeste, onde 48.374 pessoas (14%) estão em situação de rua. Na Região Sul, são 42.367 (13%), na Região Centro-Oeste, 19.037 (6%), e na Região Norte, 16.582 (4%) indivíduos estão nesta condição de vulnerabilidade social.

Em números absolutos, as cinco capitais com as maiores populações em situação de rua são:

  • São Paulo, com 96.220 pessoas; 
  • Rio de Janeiro, 21.764; 
  • Belo Horizonte, 14.454; 
  • Fortaleza, 10.045; 
  • Salvador, 10.025; 
  • e Brasília, 8.591.

Em relação à série histórica, 12 unidades da federação apresentaram em suas capitais aumento no registro de pessoas em situação de rua:

  • Mato Grosso do Sul
  • Rio de Janeiro 
  • Distrito Federal 
  • Santa Catarina 
  • Pernambuco 
  • Rondônia 
  • Roraima 
  • Pará 
  • Amapá 
  • Piauí 
  • Paraíba 
  • Mato Grosso 

Se considerada a proporção por mil habitantes, o levantamento mais recente aponta que o município de Boa Vista (Roraima) tem 20 pessoas em situação de rua por 1 mil habitantes. Na cidade de São Paulo, a cada 1 mil pessoas, oito estão em situação de rua. Em Florianópolis, a cada 1 mil pessoas, sete estão em situação de rua, e em Belo Horizonte, são seis a cada 1 mil pessoas.

Violência

De 2020 a 2024, foram registrado 46.865 atos de violências contra a população em situação de rua no Disque 100, coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
As capitais brasileiras são responsáveis por 50% das ocorrências, com destaque para São Paulo, com 8.767 casos de violência registrados; Rio de Janeiro, 3.478; Brasília, 1.712; Belo Horizonte, 1.283; e Manaus, com 1.115 ocorrências.

A maior parte das pessoas em situação de rua que sofreram algum tipo de violência tem entre 40 anos e 44 anos de idade, o que representa 5.697 pessoas violentadas.
As violências contra a população em situação de rua ocorreram, sobretudo em vias públicas, com mais de 20,5 mil ocorrências.

O relatório chama a atenção também pelo elevado número de denúncias em espaços que deveriam proteger a população em situação de rua, como serviços de abrigamento, estabelecimentos de saúde, centros de referência, instituições de longa permanência para idosos e órgãos públicos.

Por meio de nota, o OBPopRua/Polos-UFMG declarou que o cenário é preocupante e acentua que as políticas públicas estruturantes como moradia, trabalho e educação voltadas para a população em situação de rua no Brasil são inexistentes ou ineficientes.

“O descumprimento da Constituição Federal de 1988 com as pessoas em situação de rua continua no Brasil, com pouquíssimos avanços na garantia de direitos dessa população.”

IBGE

Os números do levantamento destoam dos apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ao fim do ano passado, destacou que 3.228 mil pessoas moram nas ruas em todo o Estado. Os dados são referentes ao censo demográfico de  feito em 2022.

*Com Agência Brasil 

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