Valmir Francisco da Silva, 49 anos, foi espancado e morreu depois de ter agonizado por pelo menos dois dias no bairro Paulo Coelho Machado, região do Centro-Oeste, em Campo Grande.
O corpo dele foi encontrado em obra de escola, que fica na rua Delegado Alfredo Hardman, na tarde deste sábado (23). Uma moradora que vive nas proximidades viu o homem e chamou a polícia.
Equipe da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do bairro Piratininga, chefiada pelo delegado Cleverson Alves dos Santos, solucionou o caso ao verificar a identificação da vítima.
Juvaildo Souza Vasconcelos, 42 anos, e Maksmelones Domingues Nunes, de 36 anos, são os principais suspeitos do crime. Ele tinham sido presos na sexta-feira (22) por terem agredido uma mulher e Valmir, que até o registro da ocorrência, estava desaparecido.
Investigadores do Setor de Investigações Gerais foram os policiais que verificaram que a vítima encontrada morta tratava-se de Valmir, desaparecido desde quarta-feira (20).
O delegado Cleverson Alves dos Santos explicou que Juvaildo tinha contratado uma mulher como diarista. Segundo relatos do próprio suspeito, ele notou que dinheiro e uma arma teriam desaparecido da casa dele depois da presença da empregada.
Juvaildo, com Maksmelones, foram atrás dela e a obrigaram a levá-los na casa de Valmir, que seria a pessoa que estaria por trás do susposto furto. A mulher obedeceu e quando chegaram ao local, ela fugiu. Os dois homens torturaram Valmir e o abandonaram ferido na obra da escola possivelmente na quarta-feira (20).
MORTE LENTA
Machucado, Valmir não conseguiu sair do local onde foi largado. "Pela situação que foi encontrado, acreditamos que ele morreu entre a sexta e este sábado. Ficou agonizando ali por um período", disse o delegado Cleverson.
Os suspeitos, que já estão presos, agora respondem por homicídio qualificado por motivo fútil.


