Cidades

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Homem que mutilou a companheira volta para a cadeia

Crime aconteceu no dia 6 de abril; homem já acumula seis passagens pela polícia por homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e o Tribunal de Justiça (TJMS) conseguiram suspender a decisão de liberdade provisória do rapaz identificado como Wellington Paes Lino, de 24 anos, acusado de esfaquear diversas vezes sua ex-companheira.

O pedido de liminar foi atendido e cumprido no último domingo (13), por agentes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS). O desembargador plantonista Marcelo Câmara Rasslan enfatizou que a decisão foi baseada nos fundamentos legais e na necessidade de preservar a ordem pública, dada a gravidade dos fatos apurados.

Em justificativa, o MPMS afirma que a liberdade do rapaz representava “um risco iminente de novos atos violentos contra a vítima e seus familiares, tornando urgente a adoção de medidas para garantir a ordem pública e proteger a integridade física, psicológica e moral da vítima”.

Além deste crime, Wellington também foi absolvido em outro processo por crime doloso contra a vida, decisão da qual o MPMS já recorreu. 

Relembre o caso

No dia 6 de abril, uma mulher de 40 anos foi esfaqueada diversas vezes na barriga e na região genital pelo seu ex-companheiro Wellington Paes Lino, que não aceitava o fim do relacionamento. 

Segundo relatos, as duas filhas da vítima estavam no imóvel no momento do incidente, juntamente com o genro e dois netos. A mulher estava no quarto com o suspeito, até então, namorado, e saiu gritando por socorro e sangrando muito. Foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Tiradentes, onde foi constatado lesões na região abdominal e genital, sendo transferida para a Santa Casa, onde permanece internada.

O caso foi registrado na 1ª DEAM como lesão corporal no âmbito de violência doméstica, onde a delegada plantonista pediu a prisão preventiva do autor por feminicídio tentado, decisão deferida pelo juiz. 

O rapaz ficou foragido até o dia 9 de abril, quando foi localizado no bairro Moreninhas. Para ajudar nas buscas, a Polícia Civil divulgou cartazes de foragido com o rosto do homem em suas redes sociais e pela imprensa, o que possibilitou que os policiais do GARRAS (Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) o localizassem na casa da mãe e realizassem a prisão.

Ao ser abordado, Wellington afirmou estar ciente do motivo da prisão e não apresentou remorso ou arrependimento. Ele foi encaminhado à Delegacia Especializadas de Atendimento à Mulher, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

O delegado responsável pela prisão, Roberto Guimarães, detalhou o momento da prisão e o comportamento do homem. 

“Ele foi bem frio, só falou ‘eu sei porque vocês estão me prendendo’ e confirmou que teve uma briga com a mulher dele, mas não quis dar nenhum detalhe. Pelo histórico, pela conduta dele, ainda mais quando trata-se de um crime violente, quando há essa gravidade e periculosidade, o Garras é acionado”, explicou. 

Seis boletins de ocorrência

Segundo o delegado de Wellington, Jean Carlos Lopes Campos, existem seis boletins de ocorrência contra seu cliente, mas não especificou se todos são relacionados à mesma vítima. Acrescentou, também, que Wellington optou pelo direito de permanecer em silêncio. 

A família da vítima relatou que o casal mantinha um relacionamento de três anos, entre discussões, términos e reconciliações. Inclusive, tinham retomado o relacionamento a dois meses. Wellington já possui antecedentes criminais e, em 2020, foi absolvido de acusações de homicídio qualificado e quatro tentativas de homicídio relacionadas à morte de Odilon Rodrigues da Silva. 

A vítima relatou ainda que, mesmo internada, ela continuou recebendo ameaças do suspeito através de mensagens pelo celular. Entre as diversas mensagens, alguns exemplos são ameaças como “você vai conhecer meu lado ruim”, “você vai ver, vou matar você ‘guria’”. 

O suspeito acumula na ficha criminal passagens por homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. 

**Colaborou Karina Varjão**

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CORUMBÁ

Onça-pintada é encontrada morta, boiando no rio Paraguai

Não há confirmação se o animal foi morto por caçadores ou se teve outro caso que o levou à morte

21/04/2025 17h00

Onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai

Onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai Foto: Reprodução / Redes sociais

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Uma onça-pintada foi encontrada morta, boiando no rio Paraguai, por várias pessoas. O registro do animal morto foi feito neste domingo (20), em uma região que fica há cerca de duas horas da cidade de Corumbá, rio Paraguai acima. 

Como o corpo do animal ficou boiando no rio, diversas pessoas relataram em redes sociais sobre o caso. Além da Polícia Militar Ambiental em Corumbá, quem também recebeu o registro foi o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que tem sede na Capital do Pantanal. 

"O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) teve ciência do caso de uma onça-pintada encontrada morta no Rio Paraguai neste dia 20/4/2025. O IHP recebeu comunicação popular do caso. Autoridades policiais, responsáveis por apuração oficial do caso, também foram notificadas e estão fazendo averiguação", divulgou o Instituto, em nota.

Por enquanto, não há confirmação se esse animal foi morto por caçadores ou teve outro caso envolvido que levou  à morte.

Por conta da confirmação do registro, técnicos do IHP estão dando apoio científico a policiais militares ambientais. O corpo da onça-pintada foi localizado por essas equipes neste dia 21/4, já próximo à cidade de Corumbá, preso a camalotes.

"O IHP, que atua com o desenvolvimento científico para a conservação do Pantanal e da sua biodiversidade, ofereceu auxílio técnico. A onça-pintada é símbolo da biodiversidade brasileira e a morte de um indivíduo da espécie pode gerar diferentes prejuízos para a conservação no médio e longo prazo. O IHP ressalta a importância do desenvolvimento da ciência, incluindo a ciência cidadã, para aprimorar a coexistência do ser humano com a onça-pintada", apontou o IHP, em nota.

Caso seja identificada que a morte dessa onça-pintada ocorreu por caça, investigação pode ser aberta para apurar os fatos. A Lei 9.605/1998, nos artigos 29 e 32, prevê punição criminal para quem mata animais selvagens, além de maus-tratos. A pena por matar animais selvagens é de 6 meses a 1 ano, além de multa.  

Há também risco para que haja pena administrativa, caso o culpado seja identificado. Cabe ao Ibama essa averiguação.

A onça-pintada é uma espécie conhecida como bioindicadora, ou seja, sua presença em um território indica equilíbrio da biodiversidade naquela local.

Homenagem

General Richard Nunes será recebido com salva de tiros no CMO

A atividade faz parte da recepção do chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, nesta terça-feira (22), no Comando Militar do Oeste

21/04/2025 16h22

Reprodução CMO

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Durante a recepção do chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, o general Richard Nunes, nesta terça-feira (22), o Comando Militar do Oeste (CMO) executará uma salva de tiros de obuseiro, em Campo Grande.

Com o objetivo de não assustar a população que reside no entorno, o CMO emitiu nota explicando que se trata de uma salva de gala, na qual serão disparados 17 tiros a partir das 10h30 da manhã.

Cabe ressaltar que a atividade não oferece nenhum risco, já que não se trata de munição real. Pessoas que estiverem passando no momento dos disparos, ou moradores da região, irão escutar a atividade da artilharia.

"A salva de gala é uma das principais honrarias oferecidas a autoridades militares e aos chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Federal, desde o início da República. O número de tiros é convencionado de acordo com a hierarquia dos homenageados", diz a nota do CMO.

 

 

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