Cidades

SEGURANÇA

Hospitais não podem fechar por falta de alvarás, afirmam autoridades

Nenhum dos três hospitais públicos da Capital – Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital Regional – recebeu certificação definitiva dos Bombeiros

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A falta de alvarás de incêndio e pânico definitivos nos hospitais públicos de Campo Grande não deve ser a razão para a interdição dos prédios, segundo consenso entre as autoridades – inclusive o Corpo de Bombeiros.

Conforme reportagem de terça-feira (27), o Correio do Estado revelou que nenhum dos três hospitais públicos da Capital – Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital Regional – recebeu certificação definitiva do Corpo de Bombeiros contra incêndio e pânico.

Em nota, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul (CBMMS) ressalta “o grande impacto social que tal medida acarretaria para a saúde pública de Campo Grande e de todo Mato Grosso do Sul”.

Apesar da ausência dos documentos, o secretário de Saúde de Campo Grande (Sesau), José Mauro Filho, vai na mesma linha e reafirma que há fiscalização. 

“Imagina fechar a Santa Casa hoje por falta de alvará. Não dá para os hospitais deixarem de funcionar, mas não é que a situação tenha sido abandonada e não está sendo cobrada, só está sendo ajustado para que tenha um meio termo”, explica.  

Os bombeiros afirmaram também em nota que os três hospitais públicos adotam medidas básicas de mitigação de riscos, observadas em vistorias pelo setor de fiscalização da corporação, que permitem o seu funcionamento sem necessidade de interdição.  

A nota afirma que os três estabelecimentos estão aguardando o cumprimento de exigências complementares. No caso da Santa Casa, no dia 21 deste mês houve reunião entre diretoria, área técnica do hospital e da corporação para pontuar medidas de urgência.  

No dia 23 foi feita uma visita técnica e foi estipulado como prazo dia 24 de novembro para adequação, prevendo questões abordadas nos encontros, inclusive com um plano de contingência atualizado caso haja necessidade de evacuação. 

“Diferentemente da Santa Casa, o Hospital Universitário tem alguns blocos com projeto aprovado (almoxarifado, ambulatório, manutenção e hospital dia), embora não estejam certificados em virtude da falta da apresentação de atestado de conformidade das instalações elétricas”, afirma a nota. O local passou por visita técnica na segunda-feira (26) e deve receber retorno ainda no dia 29 de outubro.  

Já o Hospital Regional tem visita marcada para o dia 4 de novembro e o projeto de adequação foi reenviado para a vistoria do responsável técnico, afirma o corpo de bombeiros. A nota ainda ressalta que os três hospitais estão com a brigada de incêndio para atuar na primeira resposta caso ocorra um princípio de incêndio.

O assunto repercutiu depois que três pessoas morreram em um incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro, na terça-feira (27). A unidade também não tinha alvará dos Bombeiros.

Onda de calor

Com 42,8ºC, Aquidauana foi a cidade mais quente do Brasil nesta segunda

Coxim também bateu recorde nacional sendo a cidade mais seca do País, com umidade de 10%

24/09/2024 11h20

Aquidauana foi a cidade mais quente e Coxim a mais seca do Brasil nesta segunda

Aquidauana foi a cidade mais quente e Coxim a mais seca do Brasil nesta segunda MARCELO VICTOR

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Aquidauana registrou a maior temperatura do Brasil nesta segunda-feira (23), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os termômetros atingiram 42,8ºC no município, superando o calorão de Cuiabá (42,7ºC), mais conhecida como “Cuiabrasa”, famosa por registrar as temperaturas mais altas do Brasil.

Corumbá (42,5ºC), Coxim (42,5ºC), Nhumirim (42,3ºC) também aparecem na lista das cinco cidades mais calorosas do País.

Veja o ranking:

Aquidauana foi a cidade mais quente e Coxim a mais seca do Brasil nesta segunda Fonte: Inmet

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmnet) divulgou alerta laranja de onda de calor para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Isto significa que as temperaturas estarão 5ºC acima da média por até cinco dias.

Massa de ar quente e seca, que atua no Estado, causa calorão, sol quente, altas temperaturas, tempo seco, céu sem nuvens (mas, encoberto por fumaça), baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas.

UMIDADE DO AR

Além de quente, o tempo também está muito seco. Coxim (10%) registrou a menor umidade relativa do ar do Brasil nesta segunda-feira (23), de acordo com o Inmet.

No ranking das 10 cidades mais secas do País, Costa Rica ficou em 8º lugar, alcançando índices de 11%.

Veja o ranking:

Aquidauana foi a cidade mais quente e Coxim a mais seca do Brasil nesta segunda Fonte: Inmet

O Inmet divulgou alerta amarelo (perigo potencial) e alerta laranja (perigo) de baixa umidade relativa do ar para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Isto significa que a umidade irá variar entre 12% e 30%. Há risco de incêndios florestais e à saúde.

Umidade relativa do ar é a quantidade de água em forma de vapor dispersa pelo ar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade indicada é de no mínimo 60%. O instrumento utilizado para medir a umidade é o higrômetro.

Aquidauana foi a cidade mais quente e Coxim a mais seca do Brasil nesta segunda Avisos meteorológicos de onda de calor e baixa umidade relativa do ar. Mapa: Inmet

RECOMENDAÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo seco requer cuidados aos sul mato-grossenses. Confira as recomendações:

  • Não praticar exercícios físicos durante as horas mais quentes do dia
  • Evitar exposição ao sol das 9h às 17h
  • Usar protetor solar
  • Beber muita água
  • Usar roupas finas e largas, de cores claras e tecidos leves (de algodão)
  • Não fazer refeições pesadas
  • proteger-se do sol com chapéus e óculos de proteção
  • Manter o ambiente arejado, com umidificador de ar, ventilador, toalhas molhadas, baldes cheios d’água e ar condicionado

Para reduzir os impactos da baixa umidade do ar na saúde, a biomédica Patrícia Pacheco afirma que se manter bem hidratado é fundamental. “Beber bastante água é essencial para manter o corpo e as membranas mucosas hidratados. Isso pode ajudar a evitar o ressecamento da pele, dos lábios e das vias respiratórias”, explica Patrícia, que também é coordenadora do curso de Biomedicina da Estácio Campo Grande.

Por último, a professora da Estácio destaca que consumir uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras e alimentos nutritivos, pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico. “Além disso,  a alimentação equilibrada fornece os nutrientes necessários para manter uma pele saudável e vias respiratórias em boas condições”, finaliza.

MATO GROSSO DO SUL

Precatórios economizaram R$ 1,5 milhão aos cofres de MS em 14 meses

Mutirões realizados pelo Núcleo de Soluções de Conflitos do TJMS, já registraram 570 acordos em audiências de conciliação

24/09/2024 09h40

Para que partes saiam satisfeitas, há prazo de 60 dias para depositar valor, caso audiência termine em acordo e devedor não tenha recursos

Para que partes saiam satisfeitas, há prazo de 60 dias para depositar valor, caso audiência termine em acordo e devedor não tenha recursos Arquivo/Correio do Estado/Bruno Henrique

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Através da chamada "Pauta Concentrada em Procedimentos de Precatórios", os acordos fechados nos mutirões que são feitos há pouco mais de um ano já geraram economia milionária para o Estado de Mato Grosso do Sul. 

Feitos pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e da Justiça Restaurativa (Nupemec), que mais recente fechou a nona edição do programa, os Mutirões dos Precatórios tem mostrado números nessas audiências de conciliação para fins de enquadramento no limite da requisição de pequeno valor.

Somente nesse 9º Mutirão - agenda especial aprovada pelo coordenador-geral do Núcleo, Des. Vilson Bertelli - segundo balanço divulgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), o percentual de acordos fechados entre os dias 16 e 17 de setembro beirou 95%. 

Conforme os números, das 46 audiências realizadas, houve concordância entre as partes em 43 delas e apenas três não fecharam negócio, resultando em um índice de exatos 93,47% de acordos positivos. 

Retrospecto

Tratando dos procedimentos de precatórios que tramitam pelo TJMS, a primeira edição desse mutirão data de julho de 2023, o objetivo trazer audiências de conciliação e renúncia, por parte de quem vai receber os valores, de uma parcela do crédito. 

Como bem esclarece o Tribunal de Justiça, isso se dá para haver adequação ao limite dos requisitórios de pequeno valor, ou seja, daqueles documentos de ordem de pagamento emitidos pelo Poder Judiciário. 

Durante esse período de 14 meses, da 1ª edição feita julho de 2023, a Pauta Concentrada já registrou 570 acordos entre as partes, que em números absolutos significam economia de mais de R$ 1,5 milhão para MS. 

Conforme o Tribunal de Justiça, sob a presidência do Des. Sérgio Fernandes Martins, essa agenda especial mostra o compromisso do órgão com a promoção da conciliação e solução consensual de conflitos. 

Com isso, os mutirões se destacam por agilizar esses pagamentos de precatórios, garantindo que as partes saiam satisfeitas já que, por exemplo, há o prazo de até 60 dias para depositar o valor, caso a audiência termine em acordo e devedor não tenha recursos. 

Capacitados e com o apoio do Departamento de Precatórios, essas audiências do Núcleo são presididas pelos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

Flexíveis, as audiências podem acontecer tanto presenciais, feitas no prédio do próprio Nupemec - que fica no bairro Chácara Cachoeira, na Capital -; como também na modalidade virtual, caso haja necessidade.
**(Com assessoria)

 

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