Cidades

saúde

Hospital Municipal de Campo Grande será ativado no segundo semestre de 2025

Complexo hospitalar será composto por 50 salas de especialidades e 250 leitos para atendimento do SUS

Continue lendo...

Hospital Municipal começará a funcionar no segundo semestre de 2025, de acordo com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP).

Prometido desde setembro de 2023, o complexo hospitalar sairá do papel dois anos após anunciado pelas autoridades municipais.

Em entrevista a Rádio CBN e Correio do Estado, a chefe do Executivo Municipal afirmou que o hospital estará funcionando em até um ano e meio, ou seja, em outubro de 2025.

O local será composto por 50 salas de especialidades, 250 leitos para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), leitos pediátricos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

Além disso, atenderá o município e a macrorregião de Campo Grande. Local, área, projeto ou estudo não foram divulgados até o momento.

Anteriormente, a prefeita de Campo Grande se referia ao local como “hospital municipal”, mas, nesta quarta-feira (24), passou o chamar de “complexo hospitalar”.

“Estamos prestes a lançar esse grande projeto. O prazo para estar funcionando é daqui a 1 ano e meio. Nós estamos buscando o método construtivo e moderno. É um complexo hospitalar, não é um hospital”, disse a prefeita, durante rodada de entrevistas na Rádio CBN em parceria com o Correio do Estado.

A chefe do Executivo Municipal ainda garantiu que deixará recursos financeiros em caixa para que o próximo prefeito termine o projeto, caso não seja eleita prefeita novamente nas eleições 2024.

“Independente do gestor ou gestora, isso será prioridade. Acredito que a saúde é prioridade para todos que estão se colocando como pré-candidatos. Vamos deixar, sim, a obra em andamento e com recurso para término, para não ter desculpa que faltou dinheiro”, disse.

Segundo a prefeita, o problema da saúde pública é crônico em Campo Grande.

“É um problema recorrente, já tivemos prefeitos, secretários e governadores médicos e eles não resolveram o problema da saúde em Campo Grande. As unidades de saúde estão lotadas com problemas respiratórios e outras situações. Um médico que atende em média de 16 a 20 pacientes por plantão, estava atendendo 49 pacientes, tendo em vista a busca das pessoa pelas unidades de saúde”, explanou Adriane Lopes.

HOSPITAL MUNICIPAL

Ex-secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, anunciou, em setembro de 2023, a construção do Hospital Municipal de Campo Grande.

Porém, até o momento, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) não divulgou o local, área, projeto ou estudo.

Conforme publicado pelo Correio do Estado em setembro de 2023, o investimento seria de R$ 200 milhões em uma área de 20 mil m².

O centro médico teria no mínimo 250 leitos, com possibilidade de aumentar para até 500 leitos, 25 salas de diagnóstico, 10 salas no centro cirúrgico e capacidade para atender até 1.500 pessoas por mês.

A secretária de Saúde de Campo Grande, Rosana Leite, assumiu a secretaria, em fevereiro de 2024, com o desafio de lançar o Hospital Municipal

A ideia de implantar um hospital municipal na Capital já existe há mais de 10 anos e nunca saiu do papel por esbarrar na falta de recursos para a construção. Gestões anteriores da Sesau tentaram recorrer ao governo federal, por meio de emendas parlamentares ou pelo Ministério da Saúde, mas o recurso nunca foi repassado.

mudança brusca

MS terá frio mais intenso do ano na próxima semana, com chuva e geada

Primeira onda de frio derruba temperaturas a 0°C e órgão alerta para risco de hiportermia em animais

21/05/2025 18h33

Maio termina com queda brusca na temperatura e chuva em MS

Maio termina com queda brusca na temperatura e chuva em MS Foto: Paulo Ribas / Arquivo

Continue Lendo...

A um mês do início do  inverno, Mato Grosso do Sul deve registrar o frio mais intenso do ano, até então, nas próximas semanas, com temperaturas podendo chegar a 0°C e sensação térmica de mais frio.

Além disso, técnicos do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) alertam que podem ocorrer geadas pontuais, de intensidade fraca a moderada, em algumas localidades.

Conforme análise meteorológica feita pelos técnicos do Cemtec, a primeira onda de frio intenso no ano atingirá o Estado no fim de maio e se estenderá durante a primeira semana de junho.

A mudança brusca no tempo será motivada pela aproximação de uma frente fria que atinge o Estado no dia 27 de maio.

Segundo o Cemtec, essa frente fria provocará chuvas com acumulados significativos, podendo ocorrer tempestades acompanhadas de raios e vento forte.

Com o avanço do ar mais frio, associado a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica pós-frontal, deve ocorrer queda acentuada nas temperaturas em todo o Mato Grosso do Sul.

"Ainda durante o outono, o Estado deve registrar as menores temperaturas do ano, podendo zerar o termômetro em locais em que costuma fazer mais frio", diz nota da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), ao qual o Cemtec é vinculado.

Para os dias 29 de maio a 5 de junho, são previstas mínimas entre 6°C a 10°C, principalmente na região sul do Estado, mas há possibilidade de, em alguns lugares, os termômetros chegarem a 0°C.

Além disso, os técnicos do Cemtec alertam que podem ocorrer geadas pontuais de intensidade fraca a moderada.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 12°C, com máxima de 22°C, e chuva.

Risco de hiportemia animal

Diante da previsão de frio intenso, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) alerta para os riscos da hipotermia, que matou milhares de cabeças de gado nos anos anteriores.

A hipotermia é causada pela exposição prolongada a baixas temperaturas, especialmente em animais debilitados ou mal-nutridos, alerta a Iagro em Nota Técnica.

No ano passado, mais de três mil bovinos morreram por hipotermia, em 38 ocorrências registradas em 14 municípios do Estado. Em 2023, morreram pelo mesmo motivo 2.725 bovinos em fazendas de Mato Grosso do Sul.

As medidas preventivas recomendas pela Iagro aos produtores para prevenir da hipotermia são:

  • garantir suplementação alimentar suficiente, especialmente nos períodos secos e durante as frentes frias;
  • providenciar abrigos ou áreas protegidas para minimizar os efeitos de condições climáticas extremas;
  • manter o acompanhamento veterinário regular do rebanho;
  • seguir rigorosamente o calendário oficial de vacinação e manejo sanitário.

CPI do ônibus

Prefeitura investiga repasse de R$ 20 milhões entre Consórcio e empresa fora do contrato

Conforme ex-diretor, técnicos ligados à Controladoria-geral observaram um "deslocamento fracionado" desses valores ao longo dos anos

21/05/2025 18h20

Foto: Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Ex-diretor da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), Odilon de Oliveira Júnior disse em depoimento na CPI do Transporte, ter identificado o repasse de cerca de R$ 20 milhões à Viação Cidade dos Ipês, empresa que não integra formalmente o consórcio Guaicurus. A declaração ocorreu durante oitiva nesta quarta-feira (21).

“Notei investimento em uma empresa estranha ao próprio consórcio”, afirmou Odilon aos vereadores. Diante da suspeita, solicitou uma análise técnica da equipe da agência, que confirmou os repasses milionários.

Conforme o ex-gestor, a ação contou com a ajuda de dois técnicos ligados à Controladoria-geral de Campo Grande, uma vez que a pasta não contratou uma empresa para auditar o contrato.  

Conforme o ex-presidente da Agereg, a demanda também passou por uma solicitação da prefeita Adriane Lopes à época. Diante do pedido, a alternativa encontrada pelo então gestor foi aprofundar a fiscalização dos contratos vigentes. 

“A gente optou pedir mais pessoas para que pudesse fazer um estudo aprofundado (sobre o repasse) porque são cifras altíssimas e eu não posso ser leviano em fazer isso. A gente implantou o plano de auditoria que vai ser realizado”, falou.

Conforme o ex-diretor da pasta, durante o período em que esteve à frente da Agereg, os técnicos observaram um “deslocamento fracionado” desses valores ao longo dos anos. “Você está tirando dinheiro do sistema de transporte coletivo que vai faltar, por isso precisa ser apurado e levado a sério. Quem vai explicar melhor isso são os técnicos que serão ouvidos.”, finalizou.

Problema 

O ex-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande também destacou que o órgão operou durante quase quatro anos sem um auditor fiscal.

Substituído pelo ex-secretário municipal de Assistência Social, José Mário Antunes da Silva, o  juiz federal deixou o cargo em janeiro deste ano. Ele foi nomeado para comandar a agência em abril de 2021, ainda na gestão de Marquinhos Trad (PDT).

Saiba*

Oficialmente, o Consórcio é formado pelas empresas Viação São Francisco Ltda; Viação Cidade Morena Ltda (empresa Líder) e Jaguar Transporte Urbano Ltda e Viação Campo Grande Ltda. A empresa possui endereço junto a Rua Doutor Euler de Azevedo. 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).