Cidades

Resgate

Idosa sofre queimaduras e é resgatada após incêndio no Pantanal destruir sua casa

A vítima, que morava em uma região de difícil acesso, foi encaminhada ao hospital por um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde recebeu atendimento médico e está sob observação.

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Equipes da Polícia Rodoviária Federal do Núcleo de Operações Aéreas, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, resgataram na última sexta-feira uma idosa de 83 anos que teve sua residência destruída pelos incêndios que atingiram a região de Porto Rolón, no Pantanal sul-mato-grossense. Segundo informações da polícia, a mulher sofreu queimaduras pelo corpo, foi encaminhada ao hospital e segue em observação médica. 

De acordo com a PRF, equipes que realizavam fiscalizações em áreas queimadas no Pantanal sobrevoaram uma região de difícil acesso em Porto Rolón quando foram informadas sobre uma idosa cuja casa havia sido destruída pelo fogo e que estava ferida devido às queimaduras.

Diante das informações, as equipes de resgate pousaram a aeronave e socorreram a vítima.

Segundo a polícia, se o socorro fosse feito por via terrestre ou fluvial, a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros só ocorreria após às 10h.

Durante o resgate, a idosa apresentou queimaduras nos membros superiores. A vítima foi encaminhada para um hospital em Corumbá, onde continua internada e em observação.

No momento do incêndio no Pantanal, a umidade relativa do ar estava abaixo de 30%, com ventos superiores a 30 km/h e temperaturas acima de 40ºC, condições que favoreceram a combustão e a rápida propagação do fogo.

 

Divulgação/ PRF

 

 

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MATO GROSSO DO SUL

Força Nacional não estava na área do conflito com morte indígena

Com militares federais baseados a cerca de 180 km de distância, representantes dos povos originários pediram ainda em 13 de setembro que destacamento permanecesse junto à T.I de Antônio João

18/09/2024 13h30

Escalada cresce desde o último dia 12 e culminou na morte de um indígena na madrugada de hoje (18)

Escalada cresce desde o último dia 12 e culminou na morte de um indígena na madrugada de hoje (18) Reprodução

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Destacados para acompanhar membros da Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), agentes da Força Nacional não estava na Terra Indígena Nanderu Marangatu, da qual os povos originários foram alvos de ataques durante o fim da madrugada e um homem foi morto. 

Informações apontam que a vítima morta a tiros trata-se de Neri Guarani Kaiowá, assassinado na retomada da Fazenda Barra, durante ataque ainda nas primeiras horas da manhã, sendo que uma mulher também teria sido atingida na perna por disparos de arma de fogo. 

Com o destacamento acompanhando a Funai, presentes na T.I Nanderu enquanto a Fundação também esteve, cabe esclarecer que esse grupamento da Força Nacional se baseia em Douradina, distante cerca de 182 km de onde aconteceu o conflito. 

"A gente está pedindo desde o dia 13 que a Força Nacional fique lá, fomos lá no dia seguinte ao confronto, porém não foi autorizado que permanecessem lá, ficando na cidade", complementa o advogado. 

Segundo texto do Conselho Indigenista, a violência iniciada se estendeu ainda durante o período da manhã, quando a Polícia Militar teria arrastado o corpo de Neri para um pedaço de mata, o que causou comoção e revolta dos demais indígenas. 

“Foi a PM. Já estão nos atacando desde antes da vinda da Missão de Direitos Humanos”, afirmou uma indígena ouvida em denúncia.

Vale lembrar que ainda no dia 12, como esclarece o Cimi, indígenas da Terra Indígena foram baleados pela polícia militar, sendo que Juliana Gomes, baleada no joelho com munição letal, segue hospitalizada. Além dela, a própria irmã e um terceiro jovem foram atingidos com tiros de bala de borracha. 

Indígena morto

Em 2005 houve homologação da Terra Indígena em Antônio João como de ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu, na qual está sobreposta a chamada Fazenda Barra. 

Ao que tudo indica, essa seria a última propriedade sob ocupação de não indígenas, sendo que no último dia 12 houve ação de retomada, na qual foi registrada esse primeiro confronto. 

"Na madrugada [de hoje, (18)] começaram a atacar a comunidade; derrubar os barracos; queimar, e teve uma pessoa assassinada, parece que executada, que dizem que tinha atirador no meio e executou o indígena e a Tropa de Choque está lá cercando o corpo, a gente tentando que a PF vá lá retirar e fazer a perícia", afirma Anderson Santos, advogado pelo Conselho Indigenista Missionário. 

Durante reunião na manhã de hoje, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou que as forças policiais tem agido sobre ordem judicial para "manutenção da ordem". 

"Em uma propriedade que está em litígio, do ponto de vista fundiário, mas que tem uma família morando na casa e que não sai de lá, dizendo que vão morrer lá. A decisão é que o Estado garanta a segurança dessa família e o acesso das pessoas nessa propriedade", expôs o governador. 

Nessa mesma reunião, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Videira - que há um ano soltou a afirmação: "Policial meu não vai morrer na faca com fuzil na mão" -, hoje (18), voltou a ser enfático no assunto envolvendo confrontos entre policiais e povos originários. 

Conforme o titular da Sejusp a culpa do acirramento dos confrontos é do surgimento de 'índios paraguaios a serviço do tráfico', que estariam escoando a produção de maconha do Paraguai de aldeia em aldeia até chegar em grandes centros comerciais. 
**(Colaborou Naiara Camargo)

 

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ELEIÇÃO MUNICIPAL

Suposto uso do Mais Social em troca de votos entra na mira da PF

Sede do Mais Social, do governo do Estado, e casa do coordenador do programa em Nioaque foram vasculhadas nesta quarta-feira por agentes da PF

18/09/2024 12h52

Agentes da Polícia Federal apreenderam documentos na sede do Mais Social de Nioaque, onde são atendidas cerca de 190 famílias

Agentes da Polícia Federal apreenderam documentos na sede do Mais Social de Nioaque, onde são atendidas cerca de 190 famílias

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Faltando 18 dias para a eleição do dia 6 de outubro, a Polícia Federal fez nesta quarta-feira (18) uma devassa no prédio do programa Mais Social na cidade de Nioaque e na residência do coordenador do programa de assistência no município. 

A operação ocorreu depois que a Polícia Federal recebeu denúncias de que o servidor público estadual Taliel Vargas Couto de Souza, coordenador do programa em Nioaque nomeado pelo governo estadual em julho deste ano, estaria ameaçando excluir do programa aqueles que não votassem no candidato tucano na disputa, o Doutor Juliano (PSDB) 

Os policiais tiveram de chamar um chaveiro porque não encontraram o coordenador do programa para destrancar a porta. Procurada, a Polícia Federal não repassou informações sobre o material aprendido nem sobre as motivações exatas para que a operação fosse desencadeada. 

Taliel é primo do atual prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB), e sua nomeação para o cargo de coordenador do programa social vale desde 15 de julho. Em todo o Estado, o programa atende em torno de 55 mil famílias carentes. 

No município de Nioaque são em torno de 190 famílias, que mensalmente recebem um cartão magnético com crédito de R$ 450,00. Com o cartão é possível fazer a compra de produtos alimentícios. 

Procurado, o prefeito de Nioaque limitou-se a informar, por mensagem de texto, que “no momento, não tenho conhecimento do teor dos fatos”. 

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